24 de julho de 2010

Professor Júlio Guterres (65123) faz panfletagem e caminhada na Feira do João Paulo


Amanhã, Domingo (25), tem caminhada e panfletagem do Professor Júlio Guterres 65123 (PCdoB)e de Flávio Dino Governador (65) na Feira do João Paulo, a partir das 7h.
A Coordenação de Campanha do Candidato dá sequência à vibrante campanha que faz Júlio Guterres rumo à Assembléia Legislativa do estado.
O Professor está confiante e realiza trabalho forte e sólido para convencer o eleitorado da importância de sua eleição. "O corpo a corpo tem dado certo e as pessoas demonstram o carinho com a nossa candidatura por onde a gente passa. Vamos em frente."

Vida de Luta e ideais de justiça social
O PROFESSOR JÚLIO GUTERRES dedica sua vida a um ideal, que é defesa
dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras e a construção de um país
e um Maranhão justo e desenvolvido, com oportunidade para todos.
Graduado em história, o PROFESSOR JÚLIO GUTERRES é presidente da
CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) no Maranhão.
Diretor do SINPROESEMMA, ajudou a retirar o sindicato do imobilismo.
JÚLIO GUTERRES sempre defendeu os interesses da categoria em que trabalhou.
Ex. funcionário da Alumar, foi três vezes presidente do Sindicato dos Metalúrgicos,
dirigindo greves, protestos e campanhas salariais.
Desde 1972, o PROFESSOR JÚLIO GUTERRES é membro do PC do B.
Participou das lutas pelas Diretas Já para presidente e pelo impeachment de Collor.
Foi coordenador, no Maranhão, das campanhas Lula presidente.
JÚLIO GUTERRES dirigiu o Movimento Contra a Carestia.
No início da década de 80, coordenou a Juventude ViraçãoP/UFMA, precursora da União
da Juventude Socialista.
Agora, o PROFESSOR JÚLIO GUTERRES precisa de seu voto para levar para a
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA a luta dos trabalhadores e trabalhadoras maranhenses.
PRÁ RENOVAR O MARANHÃO JÚLIO GUTERRES 65123- DEP. ESTADUAL E FLÁVIO DINO- GOVERNADOR 65.

21 de julho de 2010

Flávio Dino inaugura comitê em São Luís


Uma intensa movimentação marca agora a inauguração do Comitê Eleitoral do candidato da Coligação 'Muda Maranhão' (PCdoB-PPS-PSB) e a maioria absoluta do PT, Flávio Dino. 'O povo tá conosco.', afirmam aos milhares presentes na Beira Mar, em São Luís.
Mais tarde publico foto.

20 de julho de 2010

Lula sanciona Estatuto da Igualdade Racial e diz estar “em paz”

“Hoje nós estamos um pouco mais negros; um pouco mais brancos; e um pouco mais em paz.” Com essas palavras o Presidente Lula encerrou seu longo discurso na solenidade em que sancionou o Estatuto da Igualdade Racial e do projeto de lei que cria a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab). Ao final, foi cercado pelos representantes do movimento negro – defensores e críticos do texto - que encheram o salão do Palácio do Itamaraty, na tarde deste terça-feira (20).

Aos que criticaram as mudanças feitas na votação no Senado, o Presidente disse que vai precisar deles para continuar avançando nas mudanças. Para Lula, era melhor ver aprovado o texto, com alçguns benefícios garantidos, do que a matéria ficar parada mais 150 anos nas gavetas do Congresso. O Estatuto, que tramitou por 10 anos no Congresso Nacional, vai atender 90 milhões de pessoas, segundo a Secretaria de Imprensa da Presidência.

Benedito Cintra, assessor parlamentar da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir),refuta a ideia de que houve derrota: “É um texto vitorioso, condensa um conjunto de aspirações e bandeiras do movimento negro, e é o texto possível no cenário que a correlação de forças permitia avançar até o ponto em que nós avançamos”. Ele acredita que, “em algumas décadas, teremos um Brasil diferente porque será mais igual, que respeita diferença, mais justo e com menos discriminação racial.”

Para o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), um dos primeiros a chegar à solenidade, a criação da Unilab na cidade de Redenção, no seu estado natal, casa bem com o Estatuto e representam “o esforço do Presidente Lula no reconhecimento do trabalho que dedicaram os negros africanos, como escravos, para construir a nação brasileira. Sem aqueles mártires talvez esse país não existe.”

O parlamentar comunista também avalia que “o reconhecimento vem pausadamente porque a sociedade brasileira é conservadora e acha que isso é desnecessário”, em referência as mudanças feitas pelo relator da matéria no Senado, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que rejeitou as cotas raciais nas escolas e nos partidos políticos e retirou da proposta o capítulo que garantia tratamento de doenças que são predominantes ou só ocorrem na raça negra.

Para o senador comunista, “mantendo o Brasil com esse ritmo, inclusive econômico e social, teremos mais facilidades para acabar com as desigualdades”, acrescentando que “a Unilab faz esse papel porque trata do problemas da desigualdades raciais entre os países e ao mesmo tempo abre caminho extraordinário para aquela região do Nordeste brasileiro.”

Ponto de partida

O ministro da Seppir, Elói Araújo, fez um longo discurso, também ressaltando a importância de aprovar o projeto ainda que todas as demandas não tenha sido contempladas. “Esse não é um papel qualquer, é um documento que reúne possibilidade de várias ações”, disse, manifestando a disposição de continuar lutando pela implementação da política de cotas nas universidade e, a exemplo da luta das mulheres, garantir espaço para candidatos negros dentro das partidos políticos permitindo maior representação deles nas esferas de poder.

“Esse é o ponto de partida. Nós não tínhamos pretensão de concluir uma luta que se arrasta há 122 anos. Vamos nos debruçar sobre o tema de reforma política para garantir a presença dos negros nas eleições”, afirmou.

Para o Presidente Lula, a Unilab e o Estatuto são formas do Brasil ir pagando a dívida que tem com o povo africano. “Que não pode ser mensurada em dinheiro, mas em solidariedade”, disse em palavras improvisadas, se desmentindo.

Ele começou sua fala dizendo que, como o ministro Elói tinha se alongado, ele leria o discurso para ser breve. Mas não foi o que aconteceu. Intercalando leitura do discurso e improviso, Lula disse criticou “uma revista brasileira” que diz que não há negro no Brasil, em referência a uma matéria publicada pela Revista Veja, que mereceu críticas de vários setores da sociedade, notadamente dos antropólogos.

Ele disse que “nós ampliamos na prática as fronteiras da igualdade”, lembrando que foi o Presidente do Brasil que mais visitou os países da África. E enfatizou que aquilo era motivo de vergonha, ressaltando que os governos anteriores não queriam enxergar a África, acreditando que só existia pobreza na região. Ele fez elogios ao continente e destacou os acordos e comércio crescente entre o Brasil e os países africanos.

Ampliação do ensino

Na cerimônia de assinatura da criação da Unilab, falaram o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o governador do Ceará, Cid Gomes. Ambos destacaram a ampliação do ensino superior e técnico nos dois governos do Presidente Lula. Haddad lembrou que, com a Unilab, que deve estar funcionando até o final do ano, são 14 novas universidades públicas brasileiras.

O Ministro da Educação explicou que a Unilab já nasce com um projeto pedagógico que vai privilegiar o ensino nas áreas de interesse dos alunos africanos, como ciências agrárias, engenharia, saúde e educação. E que eles complementarão o ensino em seus países de origem porque há interesse de que eles contribuam com o desenvolvimento local.

Em reunião com empresários, Flávio Dino apresenta alternativas para desenvolvimento do Maranhão

O candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino, reuniu-se com empresários maranhenses na noite de ontem. O evento, organizado no Buffet Estrutura, no Turu, serviu para que Flávio Dino explicasse o seu plano de governo ao empresariado e também pedisse o apoio da categoria. “Vocês conhecem o potencial e as perspectivas de desenvolvimento do nosso estado. Por isso mesmo, esperamos que vocês funcionem como multiplicadores dessa proposta de renovação”, disse Flávio Dino.

Flávio Dino ressaltou a disparidade entre o desenvolvimento econômico do Brasil e do Maranhão. Atualmente, o estado é responsável por apenas 1,2% das riquezas produzidas em todo o país. Flávio Dino também comparou o crescimento do Maranhão com o dos seus outros vizinhos do Nordeste. “Os outros estados encontraram o caminho da alternância política e conseguiram se desenvolver. Está na hora de o Maranhão também seguir essa trajetória”, disse Flávio Dino.

O deputado federal e candidato ao governo do Maranhão também criticou o desenvolvimento desigual das diversas regiões do estado, e criticou o modelo de desenvolvimento pautado unicamente na vinda de grandes empreendimentos. “Não sou contra os grandes empreendimentos. Precisamos deles e vou lutar para que eles venham. Mas é necessário que haja políticas públicas sociais e de meio ambiente para garantir que esses investimentos sejam geradores de desenvolvimento, e não criadores de problemas”, disse Flávio Dino.

Exportador de talentos

Flávio Dino explicou aos presentes os eixos de seu programa de governo, com iniciativas que visam desenvolver o estado por igual, respeitando a vocação econômica de cada região. Ele ressaltou que esse desenvolvimento precisa ser acompanhado de políticas públicas ligadas à saúde, educação, infra-estrutura e transporte.

O deputado federal e candidato lembrou que o modelo maranhense de desenvolvimento econômico transformou o estado num “exportador de talentos”. Vários maranhenses vão estudar e trabalhar fora daqui, porque não encontram opções de qualificação profissional dentro do seu estado, e isso é algo que precisa ser mudado. “Estamos exportando talentos”, disse.

Além do empresariado e entidades ligadas ao setor, estavam presentes diversos coordenadores da campanha de Flávio Dino e representantes do PCdoB, PSB e PPS.

Fonte:Assessoria de Imprensa

18 de julho de 2010

Em Timon, Flávio Dino ressalta necessidade de cadeias produtivas no MA

Em visita à cidade de Timon, completando o roteiro do início da campanha no Leste Maranhense, o candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino, ressaltou a necessidade de implementação e diversificação de cadeias produtivas no estado do Maranhão, e de desenvolvimento integral das potencialidades econômicas do estado.

Flávio Dino participou de caminhada na Ceasa, no Mercado Municipal e na feira de cidade. Conversou com vendedores e consumidores e ouviu deles queixas e sugestões para o programa de governo. Chamou a atenção de Flávio Dino o fato de diversos produtos básicos, como frutas, verdutras e até ovos e coco d’água virem de fora do estado.

“Isso encarece o produto para o consumidor final. Além disso, são empregos que estão sendo gerados em outros estados, dinheiro que não fica no Maranhão. Pior ainda se considerarmos que boa parte desses produtos são elementares, simples de serem produzidos aqui mesmo no estado”, analisou Flávio Dino.

A situação exposta por Flávio Dino era notória na Ceasa de Timon. Flávio Dino conversou com o feirante Cícero Pinheiro de Oliveira, que vende ovos há quatro anos. Cícero contou ao candidato a governador que nunca comprou ovos no Maranhão. “Vem alguma coisa do Ceará, mas quase tudo é de São Paulo. Queria comprar daqui, mas não tem ninguém para vender. O Maranhão não produz nem ovo”, explicou Cícero.

O vendedor também lamentou o fato de ter que comprar de tão longe. “Leva uns dois dias chegar, e aí o produto já está velho. Acho que a situação é assim porque nunca houve incentivo aqui no estado”, disse Cícero. Com as frutas, a situação é quase idêntica. Quase todas as frutas vendidas nas feiras de Timon vem de Tianguá, no Ceará.

Dias antes, em Codó, a caravana 65 havia encontrado uma situação semelhante. O coco d’água vendido na cidade é comprado do Ceará. “É inadmissível que um estado como o Maranhão, que tem o segundo maior litoral do país, tenha que importar coco d’água”, disse Flávio Dino.

Programa de governo

Trabalho e renda é um dos oito eixos prioritários do programa de governo elaborado pela chapa majoritária “Muda Maranhão”. Dentre as propostas, Flávio Dino enfatiza a necessidade de iniciativas que tenham o objetivo de “ativar e estimular cadeias produtivas diversificadas, que gerem emprego e renda, com ênfase na agricultura familiar, pecuária e extrativismo”. É o que diz o texto do programa de governo.

Além de caminhar pelos mercados da cidade, Flávio Dino também liderou uma grande carreata pelas ruas do município. Durante quase duas horas, a fila de carros passou por diversos bairros com baideiras e buzinaço, chamando a atenção da população.

A candidata a vice-governadora, Miosótis Lúcio, comparou o resultado do início da campanha de Flávio Dino com o efeito de uma pedra que é jogada num lago. “Estamos criando um impacto, que vai gerando ondas cada vez maiores. Quueremos que essas ondas atinjam todo o Maranhão”, disse.

Fonte: Assessoria de Imprensa

15 de julho de 2010

Em Codó, Flávio Dino critica a falta de investimentos em políticas públicas para o município

Sindicatos, associações de bairro, lideranças comunitárias e da população em geral manifestaram apoio à candidatura de Flávio Dino ao governo do Estado. Na manhã desta quinta-feira, 15, Flávio Dino saiu em caminhada pelas ruas do centro comercial de Codó. Mais de 700 pessoas participaram da atividade, que contou com bandeiraço, apitos, banda de música e carros de som, lotando as ruas de Codó e mobilizando a população.
Desde o inicio da manhã, várias pessoas ja estavam na praça da Bandeira, local escolhido para a concentração da caminhada. Durante quase mais de três horas, Flávio Dino percorreu as ruas de Codó, entrou nas lojas e nas casas das pessoas. Flávio Dino foi muito bem recebido pela população e diversas pessoas manifestaram publicamente apoio à sua candidatura.
O escritor e comerciante Joaquim Chaves disse estar convicto de que Flavio Dino é o melhor candidato para o Maranhão. “Ele é uma pessoa idônea. Eu acompanho a biografia dele e sei disso. O Maranhão precisa de alguém que seja ficha limpa, e Flávio Dino é a pessoa com capacidade para mudar o Maranhão”, disse Joaquim.
O agente de endemias José de Ribamar Silva Oliveira também manifestou apoio a Flavio Dino. “Nós aqui de Codó percebemos o atraso, assim como todos os maranhenses. Todos conhecemos o trabalho dele e sabemos que é ele que tem o melhor plano para tirar o Maranhão do atraso”, avaliou.
Compromisso
Esta foi a segunda visita de Flávio Dino ao município de Codó. Na pré-campanha, Flávio Dino já havia se reunido com lderanças da cidade. Em discurso à população, ele destacou a falta de investimentos em políticas públicas que atendam às necessidades do município. “Codó hoje é uma cidade importante e que deveria receber investimentos de acordo, pela tradição de importância que tem. Infelizmente, não é o que se vê hoje”, avaliou Flávio Dino.
Flávio Dino agradeceu o apoio e a presença da população e lembrou a importância de o Maranhão ter a sua política renovada. “O Maranhão é um estado rico, mas o povo estã abandonado. Há pessoas analfabertas, mortalidade infantil, os agricultores familiares não tem apoio e as escolas estão com o calendário irregular. O meu compromisso com Codó e com todo o Maranhão é o da renovação e da mudança. Vamos mudar para melhor”, disse Flávio Dino.
A agenda de Flávio Dino continuou com visitas a Bacabal e Peritoró, na quinta-feira, 15. Na sexta-feira, Flávio Dino vai a Coroatá e Caxias. No sábado, por sua vez, serão visitados os municípios de Coelho Neto e Chapadinha. Em domingo, participa de carreata em Timon.
Fonte: Assessoria de Imprensa

14 de julho de 2010

Aos 77 anos, morre o músico Paulo Moura


Morreu no fim da noite desta segunda-feira (12) o saxofonista e clarinetista Paulo Moura, de 77 anos. O músico estava internado na Clínica São Vicente, no Rio, desde o dia 4 de julho com linfoma (câncer do sistema linfático). Compositor e arranjador de choro, samba e jazz, Paulo Moura é um dos maiores nomes da música instrumental brasileira, tendo tocado com Ary Barroso, Dalva de Oliveira, Elis Regina, Milton Nascimento e Sérgio Mendes.
Segundo a assessoria da São Vicente, o velório do músico será na quarta-feira, a partir das 11h, no Teatro Carlos Gomes, no Centro do Rio. O corpo deverá ser cremado em uma cerimônia privada.

Para Paulo Moura, não existiam fronteiras. Com seus clarinete e saxofone, o músico - nascido em 17 de fevereiro de 1933, São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, e radicado no Rio desde o fim da adolescência - passeou com talento por muitos gêneros e formações. Tocou tanto em orquestras sinfônicas quanto de gafieira ou grupos de regional, rodando o Brasil e o mundo com sua arte.

De uma família de músicos, ainda em sua cidade natal, incentivado pelo pai, Pedro Moura, carpinteiro de profissão e clarinetista nas festas e nos fins de semana, Moura começou a estudar piano aos 9 anos, passando quatro anos depois para o clarinete. Ele tinha 17 anos quando a família se mudou para o Rio, radicando-se na Tijuca.

Paulo Moura ingressou na Escola Nacional de Música estudando teoria, harmonia, contraponto, fuga e composição, enquanto, por pedido do pai, também aprendeu o ofício de alfaiate. A música falou mais alto e, em meio aos estudos - incluindo mestres como Guerra Peixe, Moacir Santos, Paulo Silva e Maestro Cipó -, começou a atuar em bailes e gafieiras. Junto a amigos da Tijuca como João Donato, Bebeto Castilho, Pedro Paulo, Everardo Magalhães Castro também formou um grupo de jazz influenciado pelo som da West Coast dos Estados Unidos.

Ainda nos anos 1950, começou a viajar o mundo, participando do grupo de Ary Barroso e de Zacarias e sua Orquestra. Nos estúdios, estreou num disco da cantora Dalva de Oliveira. E, em 1957, fez seu primeiro trabalho solo, "Paulo Moura e sua Orquestra para Bailes". Ainda este ano, fez uma gravação de "Moto perpétuo", de Paganini, que virou um clássico instantâneo. Dois anos depois, gravou "Paulo Moura interpreta Radamés", com alguns temas escritos por Radamés Gnatalli especialmente para esse disco.

Sempre trafegando entre a música clássica, o jazz e a música popular, o clarinetista e saxofonista também foi um assíduo frequentador do Beco das Garrafas, o reduto em Copacabana que concentrava os principais bares e clubes noturnos da bossa nova e do samba-jazz, no início dos anos 1960.

Como instrumentista e arranjador, trabalhou com artistas como Elis Regina, Milton Nascimento e Sérgio Mendes (com este, no grupo Bossa Rio, participou em 1964 do clássico álbum "Você ainda não ouviu nada", um marco do instrumental brasileiro). A partir de fim dos anos 1960, liderou seus próprios grupos, gravando discos como "Fibra", "Mistura e manda", "Confusão urbana, suburbana e rural", que também fizeram escola no instrumental brasileiro, fundindo elementos do jazz com o choro e o samba.

Incansável, apaixonado pela música, nos anos 1980 dirigiu por dois anos o Museu de Imagem e do Som (MIS), no Rio.

As duas últimas décadas foram de muito trabalho, excursionando pelo mundo e gravando discos como, entre outros, "Dois irmãos" (em 1992, ao lado do violonista Raphael Rabello), "Instrumental no CCBB" (em 1993, com o saxofonista e flautista Nivaldo Ornelas), "Brasil musical" (em 1996, com o pianista Wagner Tiso), "Pixinguinha: Paulo Moura & Os Batutas" (de 1998), "Mood ingênuo" (em 1999, com o pianista americano Cliff Korman), "Paulo Moura visita Gershwin & Jobim" (em 2000), "El negro del blanco" (em 2004, com o violonista Yamandú Costa), "Dois panos para Manga" (em 2006, belo reencontro musical com um amigo de juventude, o pianista João Donato) e "AfroBossaNova" (em 2009, em dupla com o guitarrista e bandolinista Armandinho Macedo).

Em junho de 2006, durante as entrevistas de lançamento do disco com Donato, Paulo Moura sintetizou numa frase um dos segredos para o estilo de ambos: "Nós começamos a tocar profissionalmente em gafieiras. E essa ligação com a dança nunca acaba mais. Art Blakey dizia que, quando a música é boa, as pessoas acompanham com os pés".

Em outra entrevista ao Globo, em 1999, para o músico Mario Adnet, Paulo Moura explicou como via a relação entre o jazz e o choro: "Uma coisa que, hoje, não tenho mais nenhum pudor em apresentar é a aproximação do choro com o jazz, que na verdade existe desde os anos 40 e tem em K-Ximbinho seu maior expoente. As orquestras do Zacharias e do Fonfon, que foram dos nossos maiores bandleaders e que pouca gente ouviu falar, também faziam essa mistura. Tenho certeza de que tudo isso ainda virá à tona novamente para que se revele aos estudiosos da música brasileira a existência de uma tradição e uma continuidade, apesar da interferência de mercado, nesse choro orquestral que tem muito a ver com os recursos de improvisação emprestados do jazz. Esse gênero foi muito executado no tempo dos cassinos e dos dancings que possuíam as melhores orquestras da época. Tudo isso entrou em decadência com a mudança de capital para Brasília. Grande parte dos políticos da área federal que moravam no Rio era freqüentadora assídua desses lugares, principalmente dos dancings, que além das taxi-girls tinham os melhores músicos".

Paulo Moura era casado com a psicalinista Halina Grynberg, também sua empresária e produtora musical.

O ministro da Cultura, Paulo Moura, lamentou, em nota, a morte do instrumentista. "Era um instrumentista e solista primoroso, além de compositor, arranjador e regente, conhecido e admirado no mundo todo. E ainda repartia toda essa sua criatividade com uma constelação de nomes de igual naipe, como Elis Regina, Milton Nascimento, Ella Fitzgerald, Nat King Cole e tantos outros".

Fonte: O Globo

10 de julho de 2010

Centrais Sindicais do Brasil lançam manifesto denunciando natureza golpista dos tucanos

As centrais sindicais lançaram manifesto conjunto na última quarta-feira (7) onde alertam a população para que não se deixe enganar pelas mentiras veiculadas na rádio e na televisão por José Serra, candidato de Fernando Henrique e do PSDB à Presidência da República, a respeito de pretensas medidas que teria proposto em prol da classe trabalhadora. Serra age como um verdadeiro lobo vestido em pele de cordeiro.

Sob o título “Serra: impostura e golpe contra os trabalhadores”, CUT, Força Sindical, CTB, CGTB e Nova Central denunciam que “o candidato José Serra (PSDB) tem se apresentado como um benemérito dos trabalhadores, divulgando inclusive que é o responsável pela criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e por tirar do papel o Seguro-Desemprego. Não fez nenhuma coisa nem outra. Aliás, tanto no Congresso Nacional quanto no governo sua marca registrada foi atuar contra os trabalhadores”. De acordo com as centrais, “a mentira tem perna curta e os fatos desmascaram o tucano”.

Falsificando a história

A nota assinada pelos presidentes das centrais (Wagner Gomes, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil; Artur Henrique, da Central Única dos Trabalhadores; Miguel Torres, em exercício, da Força Sindical; Antonio Neto, da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil e José Calixto Ramos, da Nova Central Sindical dos Trabalhadores) ressalta é fundamental que a população seja bem informada a respeito dos fatos para que dimensione o tamanho da falsidade que vem sendo divulgada pelo PSDB.

“A verdade”, esclareceram, é que “o seguro-desemprego foi criado pelo decreto presidencial nº 2.284, de 10 de março de 1986, assinado pelo então presidente José Sarney. Sua regulamentação ocorreu em 30 de abril daquele ano, através do decreto nº 92.608, passando a ser concedido imediatamente aos trabalhadores”. Da mesma forma, “o FAT foi criado pelo Projeto de Lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS). Um ano depois Serra apresentou um projeto sobre o FAT (nº 2.250/1989), que foi considerado prejudicado pelo plenário da Câmara dos Deputados, na sessão de 13 de dezembro de 1989, uma vez que o projeto de Jorge Uequed já havia sido aprovado”.

Reprovado pelo Diap

Na Assembleia Nacional Constituinte (1987/1988), o candidato tucano votou reiteradamente contra os trabalhadores, assinala o manifesto: “Serra não votou pela redução da jornada de trabalho para 40 horas; não votou pela garantia de aumento real do salário mínimo; não votou pelo abono de férias de 1/3 do salário; não votou para garantir 30 dias de aviso prévio; não votou pelo aviso prévio proporcional; não votou pela estabilidade do dirigente sindical; não votou pelo direito de greve; não votou pela licença paternidade; não votou pela nacionalização das reservas minerais”.

Por isso, conforme recordam os sindicalistas, José Serra foi reprovado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que conferiu aos parlamentares uma nota entre zero a dez de acordo com a posição assumida na votação dos temas de interesse da classe trabalhadora, em particular o capítulo sobre direitos sociais.

Serra, que a esta altura já tinha se bandeado para o lado da direita, teve nota 3,75 pelo desempenho na Constituinte. Vale lembrar que no primeiro turno da Constituinte, o atual candidato tucano tirou nota 2,50 e, no segundo turno, por se ausentar em várias votações em que havia votado contra, levou nota 5,0 – o que lhe elevou a média para 3,75.

Homem do capital financeiro

Já em 1994, diante da proposta de Revisão Constitucional, lembram as centrais, “Serra apresentou a proposta nº 16.643, para permitir a proliferação de vários sindicatos por empresa, cabendo ao patrão decidir com qual sindicato pretendia negociar. Ainda por essa proposta, os sindicatos deixariam de ser das categorias, mas apenas dos seus representados. O objetivo era óbvio: dividir e enfraquecer os trabalhadores e propiciar o lucro fácil das empresas. Os trabalhadores enfrentaram e derrotaram os ataques de Serra contra a sua organização, garantindo a manutenção de seus direitos previstos no artigo 8º da Constituição”.

Conforme o manifesto, “é por essas e outras que Serra, enquanto governador de São Paulo, reprimiu a borrachadas e gás lacrimogêneo os professores que estavam reivindicando melhores salários; jogou a tropa de choque contra a manifestação de policiais civis que reivindicavam aumento de salário, o menor salário do Brasil na categoria; arrochou o salário de todos os servidores públicos do Estado de São Paulo”.

“As Centrais Sindicais brasileiras estão unidas em torno de programa de desenvolvimento nacional aprovado na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, em 1º de junho, com mais de 25 mil lideranças sindicais, contra o retrocesso e para garantir a continuidade do projeto que possibilitou o aumento real de 54% do salário mínimo nos últimos sete anos, a geração de 12 milhões de novos empregos com carteira assinada, que acabou com as privatizações, que descobriu o pré-sal e tirou mais de 30 milhões de brasileiros da rua da amargura”, conclui o documento assinado pela CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central e CGTB.

Enfim, Serra é um homem do capital financeiro e, como tal, já se revelou inimigo da classe trabalhadora. Definitivamente não merece a confiança das centrais sindicais.

Publicado no Vermelho

Serra: impostura e golpe contra os trabalhadores

O candidato José Serra (PSDB) tem se apresentado como um benemérito dos trabalhadores, divulgando inclusive que é o responsável pela criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e por tirar do papel o Seguro-Desemprego. Não fez nenhuma coisa, nem outra. Aliás, tanto no Congresso Nacional quanto no governo, sua marca registrada foi atuar contra os trabalhadores. A mentira tem perna curta e os fatos desmascaram o tucano.

A verdade

Seguro-Desemprego - Foi criado pelo decreto presidencial nº 2.284, de 10 de março de 1986, assinado pelo então presidente José Sarney. Sua regulamentação ocorreu em 30 de abril daquele ano, através do decreto nº 92.608, passando a ser concedido imediatamente aos trabalhadores.

FAT - Foi criado pelo Projeto de Lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS). Um ano depois Serra apresentou um projeto sobre o FAT (nº 2.250/1989), que foi considerado prejudicado pelo plenário da Câmara dos Deputados, na sessão de 13 de dezembro de 1989, uma vez que o projeto de Jorge Uequed já havia sido aprovado.

Assembleia Nacional Constituinte (1987/1988) - José Serra votou contra os trabalhadores:
a) Serra não votou pela redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) não votou pela garantia de aumento real do salário mínimo;
c) não votou pelo abono de férias de 1/3 do salário;
d) não votou para garantir 30 dias de aviso prévio;
e) não votou pelo aviso prévio proporcional;
f) não votou pela estabilidade do dirigente sindical;
g) não votou pelo direito de greve;
h) não votou pela licença paternidade;
i) não votou pela nacionalização das reservas minerais.
Por isso, o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), órgão de assessoria dos trabalhadores, deu nota 3,75 para o desempenho de Serra na Constituinte.

Revisão Constitucional (1994) - Serra apresentou a proposta nº 16.643, para permitir a proliferação de vários sindicatos por empresa, cabendo ao patrão decidir com qual sindicato pretendia negociar. Ainda por essa proposta, os sindicatos deixariam de ser das categorias, mas apenas dos seus representados. O objetivo era óbvio: dividir e enfraquecer os trabalhadores e propiciar o lucro fácil das empresas. Os trabalhadores enfrentaram e derrotaram os ataques de Serra contra a sua organização, garantindo a manutenção de seus direitos previstos no artigo 8º da Constituição.

É por essas e outras que Serra, enquanto governador de São Paulo, reprimiu a borrachadas e gás lacrimogênio os professores que estavam reivindicando melhores salários; jogou a tropa de choque contra a manifestação de policiais civis que reivindicavam aumento de salário, o menor salário do Brasil na categoria; arrochou o salário de todos os servidores públicos do Estado de São Paulo.
As Centrais Sindicais brasileiras estão unidas em torno de programa de desenvolvimento nacional aprovado na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, em 1º de junho, com mais de 25 mil lideranças sindicais, contra o retrocesso e para garantir a continuidade do projeto que possibilitou o aumento real de 54% do salário mínimo nos últimos sete anos, a geração de 12 milhões de novos empregos com carteira assinada, que acabou com as privatizações, que descobriu o pré-sal e tirou mais de 30 milhões de brasileiros da rua da amargura.

Antonio Neto – presidente da CGTB
Wagner Gomes – presidente da CTB
Artur Henrique – presidente da CUT
Miguel Torres – presidente da Força Sindical
Jose Calixto Ramos – presidente da Nova Central

6 de julho de 2010

Em São Luís, após oficializar candidatura ao Governo, Flávio Dino caminha hoje pela Rua Grande

O candidato ao Governo do Estado do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-PPS-PSB) iniciará a campanha com uma caminhada pela Rua Grande, centro comercial de São Luís.
Nessa, que é a primeira atividade de Campanha do candidato comunista, querem reunir o povo e as militâncias do PCdoB, PPS, PSB e PT para firmar presença logo no início e manter o ritmo até o dia do pleito previsto para 3 de outubro.
A concentração será na praça João Lisboa, apartir das 16h.

5 de julho de 2010

Roberta Porto Rios completa 10 anos de vida


Ontem foi o aniversário da minha querida sobrinha Roberta ( ou bebeta), filha de minha cunhada Lilian Porto.
Reunindo familiares e amigos mais próximos na casa da vó Carmelita com um almoço pra lá de especial e muito bolo de chocolate, Bebeta estava simplesmente linda e feliz.
Saúde, paz e muito sucesso na vida.

2 de julho de 2010

Brasil deixa escapar o hexa em 2010. Quem sabe em 2014



Foi terrível ver o Brasil perder para a Holanda a copa do mundo de 2010, na África do Sul.
Tudo ia bem.
Deu até para sonhar.
Mas não foi dessa vez.
Choradeira geral do póvo brasileiro.
Mas... quew venha 2014.