Em conversa com o secretário de Gestão e Previdência, Fábio Gondim, responsável por uma das pastas diretamente ligadas à folha de pagamento do Estado, o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, esclarece que conseguiu a retenção de todos os valores no órgão estadual, mas que o processo para a devolução ainda depende da justiça, que está em recesso até o dia 20 de janeiro.
O dirigente acrescenta que somente a justiça pode devolver aos trabalhadores os recursos descontados ilegalmente, pois estes foram autorizados numa ação judicial que tramita na 1° Vara da Fazenda Pública, ajuizada pelo próprio SINTSEP, onde cobra o imposto sindical de todos servidores públicos estaduais, a partir do ano 2011.
Júlio Pinheiro, Presidente do SINPROESEMMA |
Ilegalidade
Para o presidente do SINPROESEMMA, esse tipo de desconto realizado pelo SINTSEP é ilegal e não poderia ocorrer, pois os servidores públicos da educação da rede estadual (professores, especialistas funcionários) já têm uma entidade que lhes representa perante aos órgãos públicos, no caso, o SINPROESEMMA, cujo imposto sindical já foi realizado em 2013. “Esses descontos são ilegais porque o SINTSEP não representa os trabalhadores em Educação do Estado. Vamos apresenta à Justiça estes argumentos e pedir a imediata devolução dos valores”, garantiu Pinheiro.
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