Complicado, porém, simples |
Se a eleição fosse hoje Luís Fernando (nome ‘empurrado’ pelo grupo) não teria a menor chance.
Aliás, não se sabe ao certo se será mesmo LF. De qualquer forma, a essas alturas, pode vir quem vier, a seta aponta para o mesmo resultado: derrota do grupo Sarney.
Flávio Dino e um grupo de homens e mulheres do estado, de maneira muito correta e responsável, tem se desdobrado para criar a mais ampla unidade, pois sabem que a união de amplas forças políticas, econômicas, culturais e espirituais do Maranhão pode resultar, concretamente, sem determinismos ou tautologias, na vitória da oposição na eleição para o governo do estado.
O PSDB local compõe o espectro das referidas forças oposicionistas.
A ideia é que devam sim, compor com a oposição. De uma maneira ou de outra.
O partido vive um racha interno gigante, é verdade, precisamente em função da disputa sobre qual palanque o partido deverá subir.
Oligarquia em 'xeque' |
Natural, pois a estes cabe a disputa pela posse do ‘pêndulo’, mas, com um detalhe curioso.
Caso fique na oposição e conseguir fechar com os tucanos essa equação, a eleição ganha reforço importante que pode levar FD à eleição logo em primeiro turno.
No entanto, sem exageros, o contrário não é verdadeiro.
A oligarquia sabe disso e tenta melar de todas as formas qualquer sinal que conduza a uma ação mais orgânica dos setores do PSDB local dispostos a compor a coalizão de oposição.
Sarney sabe que mesmo com o PSDB orientando nacionalmente, a ‘tucanada’ é rebelde, sobretudo com a possibilidade de derrota do candidato tucano.
Esse é o cenário que, confirmado, pode destensionar o ambiente exclusivista e patrimonialista do Maranhão e ainda regenerar o tecido político do estado.
Sem dúvida a oligarquia está com medo.
E o maior medo desse pessoal é o golpe de misericórdia preparado pelas amplas massas populares, democráticas, nacionalistas e patrióticas que não tarda, antes como se vê, prestes a ser consumado.
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