Rose Sales conversa com os moradores para garantir direito à moradia digna |
Rose Sales acompanhou de perto ontem (15) a decisão judicial que determina a ampliação do prazo para que a comunidade não seja despejada de suas propriedades sem terem para onde ir.
A decisão proferida em caráter liminar estende o prazo de acordo com solicitação feita pela vereadora que é articuladora do Grupo de Trabalho Intergovernamental e Interinstitucional pela Regularização Fundiária da Ilha de São Luís (GTI) e Presidente da Comissão de Regularização Fundiária da Câmara.
De acordo com a Vereadora a ideia foi “fazer com que a Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação – SEMURH cumprisse o compromisso firmado conosco de compra de terreno para a alocação das famílias e que elas fossem remanejadas com dignidade e devidamente assentadas.”.
Sabendo da decisão favorável aos moradores Rose dirigiu-se pessoalmente à comunidade para comunicar às famílias não mais serão despejadas como queria o proprietário do terreno autor da ação de reintegração de posse, e informou ainda que os moradores terão prazo de trinta dias para serem efetuados todos os encaminhamentos de remoção pela SEMURH.
O Comando da Polícia Militar já foi comunicado sobre a decisão do Juiz a fim de assegurar que as famílias não fossem despejadas na data limite do mandado de reintegração de posse para a desocupação do terreno, dia 16 de Julho.
Para Rose “A conquista de hoje é resultado da trajetória de luta integrada entre o nosso mandato como Vereadora, ao lado dos líderes comunitários, moradores das comunidades e ao mesmo tempo da SEMURH.”.
Moradores atentos à fala da Rose Sales |
Há um ano e meio a parlamentar foi procurada por representantes comunitários horas antes de ser executada liminar de reintegração de posse contra a comunidade Residencial Cruzeiro Santa Bárbara. O contato deu-se em função de ser a vereadora articuladora do Grupo de Trabalho Intergovernamental e Interinstitucional pela Regularização Fundiária da Ilha de São Luís (GTI) e Presidente da Comissão de Regularização Fundiária da Câmara.
O intuito era buscar mecanismos que evitassem a derrubada das casas da comunidade, composta por 129 famílias de baixíssima renda e total vulnerabilidade socioeconômica.
À época o mecanismo utilizado foi articular, com o apoio da Comissão de Direitos Humanos da OAB e do Núcleo de Moradia da Defensoria Pública do Estado, a responsabilidade solidária do município para com as famílias, por meio da SEMURH. O que foi de imediato correspondido, assumindo (o município) o compromisso de mediar negociação com o proprietário do terreno para, acima de tudo, garantir o direito à moradia para a comunidade.
“Durante todo esse espaço de tempo, de forma permanente, requeremos à Prefeitura, por meio da SEMURH, que garantisse moradia segura e digna a todos os moradores.”. Destaca Rose Sales.
Rose Sales luta para garantir dignidade às pessoas |
Ação na Justiça garante prazo para remoção
Apoiado em advogados da comunidade foi preparado um PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO, onde foi enfatizado que não havia a intenção de se ganhar tempo ou infringir o Mandado de Reintegração de Posse, mas apenas resguardar os direitos humanos da comunidade, que além de ser de baixíssima renda, é composta por número considerável de crianças e idosos.
“Daí solicitamos o prazo máximo de 30 dias para a Prefeitura Municipal de São Luís, por meio da SEMURH, resolver a compra de outro terreno já em negociação, e assim, remover as 129 famílias com segurança e dignidade.”, disse Rose Sales.
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