10 de fevereiro de 2014

Convênio firmado por Luís Fernando em São José de Ribamar foi denunciado pelo Ministério Público Federal.


 Maranhão da Gente

O convênio que seria destinado para bancar a reforma do Estádio Dário Santos em São José de Ribamar, assinado por Luís Fernando Silva quando foi prefeito de São José de Ribamar, já foi denunciado pelo Ministério Público Federal.

No parecer do então procurador geral da república, Roberto Gurgel, o convênio aparece como um daqueles que fizeram parte da compra de apoio político feito por Roseana Sarney (PMDB) em 2010.

Como parte do esquema, a Prefeitura de São José de Ribamar foi beneficiada com o montante de R$ 13.409.971,61 (treze milhões, quatrocentos e nove mil, novecentos e setenta e um reais e sessenta e um centavos) em três repasses liberados imediatamente após a publicação dos convênios no órgão oficial.

O esquema que favoreceu a Prefeitura de Ribamar denunciado por Roberto Gurgel revela mais um indício de irregularidades na gestão de Luís Fernando. Ele também celebrou convênios para a reforma no estádio Dário Santos e recebeu mais de R$ 6 milhões do Governo do Estado, mas não executou as obras, como se pode ver nas fotos divulgadas pelo blog do Raimundo Garrone.

Com sete anos de atraso, essa obra ficou por vários anos abandonada, mesmo depois de a Prefeitura de São José de Ribamar ser favorecida com os repasses e até hoje aguarda a reforma.

O parecer do então Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, recomendando a cassação da governadora Roseana Sarney (PMDB) revelou que a Prefeitura de São José de Ribamar, sob a gestão de Luís Fernando, foi uma das maiores beneficiadas na farra de convênios eleitoreiros, que resultou na cooptação de diversos prefeitos e lideranças políticas nas eleições de 2010.

O teor das denúncias de Roberto Gurgel aponta para o envolvimento de Luís Fernando no esquema fraudulento que retirou dos cofres públicos um total de R$ 400 milhões para favorecer a candidatura de Roseana Sarney, que levou a eleição por uma diferença de apenas 0,08%.

Já analisado pelo Ministério Público Federal, o caso mostra que cada vez mais precisa de apuração do Ministério Público Estadual e atuação da Justiça.

Fonte: Maranhão da Gente

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