26 de novembro de 2013

Vergonha. Mais uma vez Marco Deça age com claro intuito de tentar 'destruir' a imagem e a honra de Flávio Dino

Matéria de site  Maranhão da Gente destaca ação orquestrada de blogueiro sarneista para atacar Flávio Dino.

A resposta foi certeeira e o Blog faz questão de replicar.

Acompanhe a íntegra da matéria no link http://www.maranhaodagente.com.br/blogueiro-atropela-regras-basicas-do-jornalismo-para-desconstruir-imagem-de-flavio-dino


Blogueiro atropela regras básicas do jornalismo para “desconstruir” imagem de Flávio Dino

Postagem divulgada como “matéria exclusiva” ignora as normas da produção jornalística e mistura de forma equivocada informações da Justiça Eleitoral, da Comissão Pastoral da Terra e do Ministério Público do Trabalho.


Adicionar legenda

“Empresa com sede no paraíso fiscal de Bermudas, denunciada por prática de trabalho escravo doa 500 mil reais para a campanha de Flávio Dino em 2010, um ano após pedir recuperação judicial”. As informações apresentadas acima são o subtítulo da postagem: “Escravagistas sustentaram a campanha de Flávio Dino em 2010”.

Mas, ao contrário do que foi divulgado, a empresa não tem sede nas Ilhas Bermudas, nem as denúncias da CPT, sobre trabalho escravo, estão associadas ao CNPJ desta empresa.

Publicada com o selo de “exclusiva” pelo jornalista e blogueiro Marco Aurélio D’Eça, a postagem reproduzida efusivamente por outros blogueiros, constitui-se um exemplo único de como os princípios fundamentais do jornalismo são jogados para escanteio no afã de “desconstruir” a imagem de uma pessoa.

A Alcana Destilaria é uma das 18 empresas sediadas no Brasil do grupo InfinityBio-Energy Brasil Partticipações que também possui uma empresa sediada fora do país, nas Ilhas Bermudas. Além da campanha de Flávio Dino em 2010, a Alcana Destilaria também fez doações para as campanhas de Dilma Rousseff e para o PR da Bahia, partido que integrou a coligação de um companheiro de legenda de Luís Fernando Silva, o peemedebista Geddel Vieira de Lima.

Mesma empresa, portadora do CNPJ 18.614.602/0001-02, que fez doações de campanha para o comitê da presidenta Dilma e para a legenda que apoiou Roseana Sarney em 2010, no caso o PR.

Porém, construir matérias sustentadas com títulos deste tipo, baseadas em informações postadas com a chancela da veracidade, é uma postura que não condiz com os preceitos básicos do jornalismo os quais foram atropelados pelo blogueiro Marco D’Eça.

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) apresentado na postagem como se fosse relativo à denúncia de prática de trabalho escravo pela Alcana Destilaria, trata na verdade de outras questões. A sede da Alcana Destilária é em Minas Gerais e não nas ilhas Bermudas como afirma a postagem.

As denúncias de trabalho escravo citadas na postagem relacionam-se a outras empresas integrantes do grupo, mas que não fizeram doações para a campanha de Flávio Dino. Estas empresas são a Infinity Agrícola S.A, sediada em São Paulo e portadora do CNPJ nº 08.080.068/0001-30 e a Usina Navirai, sediada em Mato Grosso do Sul, portadora do CNPJ nº 07.929.985/0001-83, conforme constam nos dados da Comissão Pastoral da Terra(CPT).

Pasquinagem

No seminário sobre Comunicação e Mídias Livres, realizado no último final de semana pelo site Maranhão da Gente em parceria com o instituto Barão de Itararé, o professor do curso de Comunicação da UFMA, Francisco Gonçalves, ressaltou que a pasquinagem, prática antiga no cenário político maranhense é algo que se manifesta de forma latente na blogosfera maranhense.

A postagem de Marcos D’Eça anunciada com status de “matéria” mas com todas as características dos famosos pasquins, usados com muita frequência no século XIX, ilustra este tipo de fenômeno que não é novo, embora tenha adquirido um roupagem moderna no universo das redes sociais.

Fonte: Maranhão da Gente

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