30 de janeiro de 2009

Povo é povo.


Poema do povo

Meu povo é a minha poesia
Nele vivo e ‘desvivo’
Em elegia memorável nunca vista antes
Tudo ao mesmo tempo
Alvoroça-me a alma
Pensar sempre que existo
E luto
Em função dele
Ternura eterna daquilo que se faz sempre
No tempo
Na história
Na dialética
Minha poesia é meu povo,
Lanças íngremes
Resignadoras da alma
E das relações mais complexas do trabalho humano
Empunhadas por homens e mulheres livres

Assim existo há 35 anos.

Num instante,

Desperta o menino em choro de denúncia.
-Quero leite agora!!!
Mudo de assunto.
Retorno à rotina paterna.

Marden Ramalho
Janeiro 2009





Carinho. Só carinho. E amor também.

A pedagoga Lúcia Porto Ramalho é só carinho com a nova cria, o pequeno Bruno Porto Ramalho. O primeiro é João Victor Porto Ramalho, na foto com o Pai (Marden Ramalho) e o irmão(Bruno). Família unida.


A força estratégica do Fórum Social Mundial


Uma imagem pode até valer mais que mil palavras.

Mas quando essa imagem é como essa essa imagem tirada na nona edição do Fórum Social Mundial, ahhhhh, ... isso vale mais que um milhão de palavras e sentimentos.

A cabeça do texto é da minha amiga Renata Mielli.

26 de janeiro de 2009

E começa o 9o Fórum Social Mundial


Hoje começa a nona edição do Fórum Social Mundial, na cidade de Belém, estado do Pará.

Estima-se o fluxo de pelo menos 100 mil pessoas até o último dia do evento, primeiro de Fevereiro.


'A Vez do Povo' naTimbira AM


O Radialista, âncora e titular deste Blog, Marden Ramalho, apresenta de segunda a sexta, das 08:00 às 11:00h, na Rádio Timbira AM - 1.290KHz, em São Luís/MA, a resenha radio-jornalístico 'A VEZ DO POVO'.

Notícias, entrevistas, curiosidades, comentários e a participação do ouvinte, que já é uma marca do programa. Para reforçar, Marden Ramalho é dono de um comentário mais aprofundados sobre temas importantes e não por menos polêmicos de interesse da sociedade.

"Fazemos uma comunicação polêmica, porém, cidadã. Democrática, mesmo, aqui, na Rádio Timbira AM. Todos são nossos convidados. Paticipem.", convida o âncora, também feliz, pois completa em fevereiro de 2009, 10 anos como trabalhador da comunicação.

No dia a dia do império


É cada uma que aparece.

13 de janeiro de 2009

Inspiração em forma de poema

Poema da revolução

Não
Não vou morrer a revolução
Não vou travar meu gatilho de mão
Muito menos rever o marginal advérbio
Catapultado em espírito e verso

Não
Não vou morrer a revolução
Não chorarei meu sonho em francês
Não recuarei ao limite burguês

Não
Não vou morrer a revolução
Como quer a nobre Corte do Rei
Vou ser Gilgamesh
Retirar a noite dos olhos
E terminar uma canção
Daquelas que não se termina agora
Tão grandiosa e infinita é
Quanto a palavra construída
Rediviva
Em alegrias e vitórias

Não
Não vou morrer a revolução
Vou viver a revolta das mãos
Preparar meu certeiro canhão
E acertar a contra-idéia do pulso
Repreender

Não
Não vou morrer a revolução
Vou viver a eterna relação
E construir em revolução sempre


Marden Ramalho
Agosto de 1998

De um lado João Victor. Do outro Bruno.

Eis as últimas estripulias destas duas peças. É só alegria.



11 de janeiro de 2009

Gaza: a humanidade protesta




Protestos feitos pelo mundo contra as intenções nefastas de israel contrárias aos interesses do povo palestino à autodeterminação só aumentam.




6 de janeiro de 2009

'Drumondiando'


Amor e seu tempo
Amor é privilégio de maduros
estendidos na mais estreita cama,que se torna a mais larga e mais relvosa,roçando, em cada poro, o céu do corpo.É isto, amor: o ganho não previsto,o prêmio subterrâneo e coruscante,leitura de relâmpago cifrado,que, decifrado, nada mais existevalendo a pena e o preço do terrestre,salvo o minuto de ouro no relógiominúsculo, vibrando no crepúsculo.Amor é o que se aprende no limite,depois de se arquivar toda a ciênciaherdada, ouvida. Amor começa tarde.

Um poema belo de Lilla Ripoll

Chorinho*


Chorinho de clarineta


chorinho – choro chorado


chorinho – choro de pobre.


Chorinho desce do morro


e o morro dentro do choro.


Chorinho de clarineta


chorando alto


no asfalto.


A clarineta prossegue


pichando as ruas de choro.


Traz a mensagem do morro


no seu chorinho chorado.


Chorinho de clarineta,


chorinho – choro chorado


chorando alto


no asfalto.


Águas Móveis, Lila Ripoll


Edição 1965


Mamar, dormir, mamar, dormir, ...


Após 26 dias meu filho Bruno está bem.
Com efeito, é uma delícia ser pai, gente.
Experimentem!