30 de agosto de 2010

Blogueiros e Twitteiros de todo o Maranhão, uni-vos!

Nos dias 2 e 3 de Setembro São Luís sedia 'Encontro de Blogueiros e Twitteiros Progressistas'O evento será nas dependências do Quality Grand Hotel (antigo Vila Rica), no centro da capital, a partir das 13h.
O encontro é promovido pelo Nó de Rede com a Cáritas Brasileira, Núcleo de Estudos em Estratégias de Comunicação da UFMA, Agência Matraca e o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Inscrições no local ou, quem quiser antecipar, enviar solicitação ao endereço: noderede@gmail.com

VEJA A PROGRAMAÇÃO:

13:00 – Início das inscrições. Coordenação: Sóstenes Salgado (Blog CISocial)

14:30 – Abertura. Saudações à plenária, apresentação dos objetivos e programa do evento e informes do 1° Encontro de Blogueiros Progressistas do Brasil, com:

Ricarte Almeida Santos (Blog Rico Choro, secretário executivo da Cáritas Brasileira Regional Maranhão)

Luís Antônio Câmara Pedrosa (Blog do Pedrosa, assessor jurídico da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos–SMDH)

Jornalista Itevaldo Júnior (Blog do Itevaldo)

Coordenação: Elen Mateus (Blog Last But Not Least, assessora de Comunicação do Centro de Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes Pe. Marcos Passerini)

15:00 – Conferência de abertura: “Internet, democracia e mudança social”, com Rogério Tomaz Jr. (Blog Conexão Brasília-Maranhão)

Coordenação: Zema Ribeiro (Blog do Zema, assessor de comunicação da Cáritas-MA)

16:00 – Mesa Redonda I – “Ameaças à democracia e à Internet versus ações interativas e compartilhadas na rede”, com:

Francisco Gonçalves (coordenador do NEEC-UFMA)

Advogado Guilherme Zagallo (OAB-MA)

Coordenação: Franklin Douglas (Blog Ecos das Lutas)

17:00 – Mesa Redonda II – “Produção de conteúdo, sustentabilidade de blog e twitter e inovação tecnológica”

Ed Wilson Araújo (Blog do Ed Wilson), jornalista e professor da UFMA

Márcio Carneiro (Professor da UFMA)

Coordenação: Marcos Franco (Blog Entreatos e presidente da AMI)

18:00 – Intervalo para articulações, troca de links e bate-papo

18:30 - Plenária Final com aprovação da Carta dos Blogueiros e Twitteiros Progressistas do Estado do Maranhão.

23 de agosto de 2010

Professor Júlio Guterres tem site na internet

Com o endereço www.professorjulioguterres.com.br o site foi lançado no final de julho. O espaço é para apresentação das propostas do professor Júlio Guterres e dinamizar as ações de campanha.
"É um espaço para aquelesque acreditam na força do trabalho e das lutas democráticas e populares. Estão todos convidados a visitá-lo e deixar lá sua opinião e sugestão qua ajudem a construir a construção do futuro mandato de Deputado Estadual na Assembléia Legislativa do Maranhão.", convida o professor Júlio Guterres.

12 de agosto de 2010

Do Vermelho: 'Serra no Jornal Nacional: 12 mentiras em 12 minutos'

Numa rápida análise da entrevista de 12 minutos ao Jornal Nacional, podemos detectar pelo menos 12 questões levantadas por Serra que não correspondem à realidade. Especialistas em cada assunto poderão encontrar várias outras. Abaixo, um resumo das “mentiras por minuto” que Serra contou aos telespectadores do telejornal de maior audiência da televisão brasileira.

1. Fiz os genéricos...
Parece uma constante na biografia de José Serra a sua pretensão de autoria sobre programas que ele não criou, apenas regulamentou. A história da legislação dos genéricos no Brasil inicia-se pelo então deputado federal Eduardo Jorge, em 1991, quando apresentou o Projeto de Lei 2.022, que planejava remover marcas comerciais dos medicamentos. Em 1993, foi publicado pelo então presidente Itamar Franco, que tinha como ministro da Saúde Jamil Haddad, o Decreto nº 793, que instituiu a política de medicamentos genéricos. Portanto, quando Serra assumiu o Ministério da Saúde, no governo FHC, o programa de medicamentos genéricos já era uma realidade. Serra e FHC apenas revogaram o decreto anterior na íntegra e fizeram uma lei (9.787/99) e um novo decreto (3.181/1999) com muitas concessões ao lobby da indústria farmacêutica.

2. Fiz a campanha da Aids...
O mesmo embuste dos genéricos, Serra aplica em relação ao programa de combate à Aids. Na verdade, o tucano, por uma estratégia de marketing, assume como se fosse dele um programa que é anterior à sua gestão no Ministério. Saiba mais aqui


3. A saúde, nos últimos anos, não andou bem
Serra tenta generalizar para não reconhecer que a situação hoje é melhor que no governo passado. A saúde continua com problemas, é óbvio, sobretudo no atendimento de urgência e emergência de hospitais do país. Mas nos últimos anos, houve melhoras significativas em quase todas as demais áreas da saúde. No governo Lula diminuiu sensivelmente a mortalidade materna e a mortalidade infantil. O Brasil está entre os 16 países em condições de atingir a quarta meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio nestas questões. O governo Lula instalou e ampliou programas importantíssimos que não existiam ou estavam subutilizados na gestão de Serra ministro, como o Farmácia Popular, Brasil Sorridente, Saúde da Família -- o financiamento do programa foi triplicado entre 2002 e 2008, passando de R$1,3 bilhão para R$ 4,4 bilhões--, Samu 192 –ao qual SP se nega a aderir até hoje—, PAC da Saúde, UPA 24h, Olhar Brasil, Doação de Órgãos, Bancos de Leite Humano, QualiSUS (fortalecimento do SUS, que os tucanos boicotam), mais investimentos na Política de Saúde Mental, etc. Todo este avanço ocorreu mesmo com o fato da oposição, incluindo o DEM e o PSDB, ter votado pelo fim da CPMF, que destinava recursos para a saúde. Também é preciso frisar que nem todas as ações dependem da União. Governos estaduais e municípios têm ampla participação na gestão da saúde. Serra também não conseguiu resolver os problemas na saúde pública de São Paulo quando foi prefeito, nem quando foi governador.

4. Muita prevenção que se fazia acabou ficando para trás
Mentira pura de Serra. O governo federal manteve e ampliou todas as campanhas de vacinação existentes e ainda incluiu novas vacinas no calendário oficial. Desde 2004, o Ministério da Saúde adota três calendários obrigatórios de vacinação: o da criança, o do adolescente e o do adulto e idoso. O programa de prevenção às endemias funciona bem, ao contrário do que acontecia no governo Fernando Henrique. Quando Serra ainda era ministro da Saúde, o Brasil sofreu com uma terrível epidemia de dengue, ao ponto do tucano ter sido apelidado de “ministro da dengue”.

5. O Roberto Jefferson conhece muito bem o meu programa de governo
Nem Roberto Jefferson nem nenhum outro aliado do tucano conhece o “programa de governo” de Serra porque ele simplesmente não existe. Quando foi entregar o seu “programa” no TRE, a campanha tucana protocolou a transcrição de dois discursos de Serra, e disse que aquilo era o programa de governo da candidatura. Além disso, Roberto Jefferson aliou-se a Serra não por que comunga com o tucano ideias programáticas. Pelo contrário: Jefferson criticou duramente Serra quando o tucano deu declarações contra o “mercado”. O apoio do PTB a Serra tem um único objetivo: facilitar a eleição de deputados da legenda nas coligações regionais.

6. Eu não faço loteamentos de cargos
Serra vem repetindo esta lorota em várias ocasiões. Mas o fato é que quase todas as instituições, estatais e órgãos públicos do governo de São Paulo são chefiados por correligionários ou pessoas indicadas pelos líderes de partidos que governam o estado. As sub-prefeituras da cidade de S. Paulo, tanto na gestão Serra quanto na gestão Kassab, foram e são comandadas por apadrinhados políticos. Aliados de Serra, como o presidente do PPS, Roberto Freire, mesmo não tendo nenhum vínculo com SP, foram nomeados para conselhos de estatais paulistas. O neo-aliado Orestes Quércia (PMDB) já fez diversas indicações para cargos de confiança em SP na atual gestão demo-tucana. Prefeitos de partidos que lhe fazem oposição dizem que Serra governa com mapa político nas mãos e com ele no governo os adversários passam a pão e água. Verbas, convênios e obras só para seus aliados. Ao insistir nesta afirmação de que “não faz loteamento”, o tucano menospreza a inteligência do eleitor e provoca riso –e talvez alguma preocupação-- entre seus aliados, que sabem que alianças são feitas apenas se as forças políticas participantes puderem compartilhar a administração pública do mandatário que ajudaram a eleger.

7. Eu não sou centralizador
Quem desmente o candidato são seus próprios correligionários. As seções de bastidores de política dos principais jornais do país trazem toda semana a reclamação de algum aliado de Serra que protesta contra o modo centralizador como o candidato conduz a campanha. Chegaram a dizer que enquanto a campanha de Dilma é conduzida por um G7, a de Serra é conduzida por um G1, grupo formado por ele mesmo.

8. O Índio da Costa estava entre os nomes que a gente cogitava
Não há nenhum analista político no país que tenha coragem de confirmar esta afirmação de Serra. Simplesmente porque ela é uma mentira deslavada. O nome de Índio da Costa só surgiu aos 45 minutos do segundo tempo, depois que uma dezena de outros nomes já tinham sido descartados e uma crise grave estava instalada na campanha. O próprio Serra disse que não conhecia direito o vice escolhido pelo DEM.

9. Meu vice é jovem, ficha limpa, preparado
Em primeiro lugar, aos 40 anos a pessoa já não é tão jovem assim. Tanto que o deputado do DEM nunca se interessou por projetos ligados à juventude. Mas quanto a isso, sem problemas. O problema é dizer que Índio da Costa é “ficha limpa”. A verdade é que a “ficha” do apadrinhado de Cesar Maia tem algumas manchas bem encardidas. Ele foi um dos alvos da CPI na Câmara dos Vereadores do Rio que investigou superfaturamento e má-qualidade nos alimentos comprados para a merenda escolar, quando ainda era vereador. Além disso, o deputado demista foi sim um dos que relataram o Projeto Ficha Limpa no início, mas o relatório fundamental foi do deputado do PT-SP José Eduardo Cardozo. Quando os tucanos tentam colocar na conta de Índio da Costa a aprovação do projeto Ficha Limpa apelam para o mesmo engodo que Serra aplica quando se diz o criador da Lei dos Genéricos. E, por fim, sobre o adjetivo “preparado”, basta lembrar as trapalhadas e constrangimentos que Índio da Costa causou à campanha tucana logo no início para saber que é um elogio descabido.

10. Nunca o Brasil teve estradas tão ruins
Mais uma vez Serra generaliza para tentar esconder as melhorias ocorridas nos últimos anos. Esta frase de Serra poderia caber durante o governo Fernando Henrique que investiu quase nada em estradas. O governo Lula não só aumentou os investimentos, como promoveu a concessão de algumas rodovias federais que agora recebem melhorias sem que para isso os usuários tenham que pagar elevadas tarifas de pedágio. O canal de notícias T1 (http://www.agenciat1.com.br ) especializado em transportes, desmente o discurso tucano e fornece enorme quantidade de dados e informações que mostram que as rodovias federais melhoraram e não pioraram nos últimos anos.

11. A Fernão Dias está fechada
Serra deveria avisar isso aos milhares de motoristas que trafegavam pela Fernão Dias no exato instante em que o tucano dizia tal mentira. Serra fez a firmação como se a rodovia estivesse totalmente indisponível para o tráfego. O fato é que apenas um pequeno trecho, na região de Mairiporã, da rodovia que liga São Paulo a Minas Gerais está em obras.

12. A Regis Bittencourt continua sendo a rodovia da morte
A Rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba, foi incluída, em 2008, no plano federal de concessões. Desde então, foram feitas diversas melhorias na via. Os 402 quilômetros da rodovia receberam melhorias no asfalto, nova sinalização, muretas de proteção e serviço de atendimento ao motorista. É fato que os R$ 302 milhões investidos até agora não foram suficientes para acabar com a má fama da Régis, mas foi o governo Lula o primeiro a tomar a iniciativa de melhorar a estrada. No governo FHC, nada foi feito e, apesar da maior parte da rodovia estar em território paulista, os sucessivos governos tucanos em SP nunca propuseram parcerias com o governo federal e/ou municípios para ajudar na conservação da BR.

Serra ainda pretendia contar uma 13a. lorota: a de que vai governar para os pobres e não para os ricos, mas não deu tempo.

Fonte: www.vermelho.org.br

10 de agosto de 2010

'Meu governo terá total compromisso com trabalhadores da educação', garante Flávio

O documento contém 16 itens, mas a aprovação imediata do Estatuto do Educador é considerada prioritária pela classe. Na ocasião, Flávio Dino, que estava acompanhado de sua companheira de chapa, Miosótis, garantiu que seu governo terá total compromisso com os profissionais da educação no estado. Afirmou, ainda, que o piso nacional dos professores será cumprido.

Na opinião de Flávio Dino, não há como falar em qualidade da educação sem a valorização dos trabalhadores. Por esta razão, disse que o cumprimento do piso nacional dos professores será respeitado durante o seu governo. “Tenho que ser coerente. Se ajudei a criar uma lei (do piso nacional) tenho que cumpri-la”, afirmou. Flávio Dino voltou a lamentar que o Maranhão se posicione tão mal em relação ao Ideb e ao Enem. “Para mudarmos essa realidade será necessário que façamos um esforço coletivo, envolvendo servidores e professores da educação”, propôs.

Ao final da reunião, Flávio considerou bastante proveitoso o encontro com a entidade que representa 50 mil trabalhadores em educação em todo o estado. Disse ser muito importante ouvir uma das entidades mais representativas do Maranhão. Por fim, garantiu que a pauta de reivindicação apresentada pela entidade, representada pelo presidente Júlio Pinheiro, e demais diretores presentes ao encontro, será incorporada ao seu programa de governo. “Estamos fazendo um programa participativo, ouvindo as pessoas e as entidades representativas de diversos segmentos”, concluiu.

Abaixo as reivindicações do Sinproesemma com as quais Flávio Dino se comprometeu:

PLATAFORMA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO

1. Aprovação imediata do Estatuto do Servidor
2. Concurso Público para todos os trabalhadores da Educação e nomeação dos excedentes do último concurso;
3. Concessão das Promoções, Progressões e Titulações;
4. Regularização de Concessão da Licença Prêmio;
5. Formação inicial e Continuada aos Educadores;
6. Ampliação do Programa Pró-Funcionário;
7. Regionalização da Assistência à Saúde;
8. Eleição Direta para Diretor de Escola;
9. Cumprimento da legislação vigente quanto ao limite de alunos em sala de aula;
10. Equiparação salarial aos Contratados;
11. Reajuste do Vale-Transporte;
12. Fim da Terceirização e Precarização das Relações de Trabalho;
13. Celeridade no processo;
14. Melhoria das condições de trabalho;
15. Cumprimento do Piso Salarial Nacional;
16. Elaboração do Plano Estadual de Educação

Fonte: Jornal Pequeno

Stephen Hawking: Homem terá que colonizar espaço para sobreviver

LONDRES (AFP) - A raça humana terá que colonizar o espaço nos próximos 200 anos se não quiser desaparecer, advertiu esta segunda-feira o astrofísico britânico Stephen Hawking, em entrevista publicada no site 'Big think'.

"Penso que o futuro a longo prazo da raça humana está no espaço. Será difícil evitar uma catástrofe no planeta Terra nos próximos cem anos, sem falar dos próximos mil anos ou dos próximos milhões de anos", declarou o cientista no site na internet que se apresenta como um "fórum mundial que relaciona pessoas e ideias".

"A raça humana não deveria apostar apenas no planeta", acrescentou o cientista.

"Vejo grandes perigos para a raça humana. Em muitas ocasiões no passado, sua sobrevivência foi difícil", afirmou, mencionando em especial a famosa crise dos mísseis, em 1963, em Cuba.

"A frequência de tais ameaças provavelmente aumentará no futuro. Teremos necessidade de prudência e juízo para lidar com elas com sucesso. Sou otimista", disse Hawking.

Segundo ele, "se pudermos evitar uma catástrofe nos próximos dois séculos, nossa espécie se salvará se nos lançamos no espaço".

"Se somos os únicos seres inteligentes da galáxia, temos que garantir nossa sobrevivência", disse o cientista, considerando que o aumento da população mundial e os recursos limitados da Terra ameaçarão cada vez mais a espécie humana.

"Por isso, sou favorável a fazer voos tripulados ao espaço", disse.

Em abril, o cientista havia advertido que se os extraterrestres existissem, os homens deveriam evitar qualquer contato com eles, porque as consequências poderiam ser devastadoras.

Stephen Hawking, de 68 anos, mundialmente conhecido por seus trabalhos sobre o universo e a gravidade, é autor de "Uma Breve História do Tempo", um dos maiores 'best-sellers' da literatura científica.

Sofrendo desde os 22 anos de esclerose lateral amiotrófica, doença degenerativa que provoca paralisia, o cientista desloca-se em cadeira de rodas e se comunica através de um computador e um sintetizador de voz.

7 de agosto de 2010

Roseana X Flávio ou Jackson

Em conversas com jornalistas e analistas da vida econômica, social e política do estado, aptos para avaliar e analisar a corrida eleitoral de hoje, uma coisa é unânime: Roseana Sarney(PMDB) estacionou, Jackson Lago(PDT) caiu posições importantes e Flávio Dino (PCdoB) avançou.
Baseiam-se não apenas nos números das 'pesquisas' que surgem por aí, solicitadas e pagas pelos próprios candidatos ou aliados, mas principalmente no corpo a corpo que muitos deles fazem questão de sentir de perto.
Essa situação toma rumo para o que pensam ser inevitável nessa disputa eleitoral:um segundo turno entre Roseana Sarney e um adversário que pode ser Jackson ou Flávio. Nas Coordenações dos candidatos Flávio e Jackson é assumida a postura de que o adversário de Jackson é Flávio e o de Flávio é Jackson. Isso em razão de que no segundo turno só há lugar para um deles, sem maiores traumas. É uma posição puramente eleitoral dos candidatos.
Ao povo do Maranhão resta acompanhar parimpasso o desenrolar dessa contenda.

6 de agosto de 2010

Quem venceu o debate da Band?

O primeiro debate entre os candidatos às eleições presidenciais de 2010, ocorrido na noite desta quinta-feira (5) na TV Bandeirantes, confirmou um prognóstico feito pelo presidente Lula: o de que a oposição perderia seu último trunfo ao apostar num desempenho ruim da candidata petista Dilma Rousseff. Ao contrário do que previam a oposição e setores da mídia, Dilma, apesar do nervosismo típico de estreante, foi bem, e, assim, ajudou a desmontar mais uma lenda criada pelos oposicionistas.

Primeiro debate entre os quatro principais presidenciáveis teve pouca audiência e não abordou grandes polêmicas, mas serviu para testar cada um dos candidatos. Antes da campanha começar, os adversários da ex-ministra espalhavam, sobretudo em blogs na internet, que Serra iria “estralhaçar” Dilma nos debates. Definitivamente, o tucano não chegou nem perto desse objetivo.

Baixa audiência

O debate da Band é o primeiro de uma série de quatro eventos do mesmo gênero que devem ocorrer na TV aberta. Os outros três debates do primeiro turno devem ser os da RedeTV (12 de setembro), Record (28 de agosto) e Globo (30 de agosto).

Concorrendo com a semifinal da Copa Libertadores, o debate da Bandeirantes patinou na audiência. Durante as mais de duas horas de transmissão do confronto entre os candidatos, a emissora alcançou, no máximo, 5,5 pontos de audiência, empatando em quarto lugar com a Rede TV!. Na média, a audiência do debate ficou bem abaixo disso: 1,8 a 1,9 pontos. A Globo, que transmitiu o jogo entre São Paulo e Inter teve uma média de 36,9 pontos. A média da Record foi de 7,4, segundo levantamento Ibope. Os números consolidados devem ser divulgados na manhã de hoje.

O debate foi mediado pelo jornalista Ricardo Boechat. No total, 210 jornalistas compareceram para cobrir o evento, que também foi transmitido ao vivo pela Rádio Bandeirantes e teve cobertura online em vários portais e redes sociais.

Acompanharam os presidenciáveis no primeiro debate: Indio da Costa (DEM), candidato a vice na chapa de José Serra, Michel Temer (PMDB), vice de Dilma Rousseff, Guilherme Leal (PV), vice de Marina Silva, José Eduardo Dutra, presidente nacional do PT, Sérgio Guerra, presidente do PSDB; a primeira-dama Marisa Letícia, esposa do presidente Lula; os candidatos paulistas Geraldo Alckmin, Aloísio Mercadante, Aloysio Nunes, Orestes Quércia, Netinho de Paula, Marta Suplicy, e o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, entre outros.

Oportunidade perdida para Serra

Serra entrou no debate com a missão de vencer e comprovar que sua "experiência" faria a diferença. Mas não deu muito certo. Pelo contrário, o tucano mostrou-se perdido em vários momentos, fugiu de polêmicas, não teve coragem de repetir os ataques à sua principal adversária como vinha fazendo dias antes e mostrou menos “conteúdo” do que seus aliados esperavam. A comprovação de que as coisas não foram muito felizes para a oposição pode ser medida pela reação do marqueteiro de Serra, Luiz Gonzalez, que saiu dos estúdios da Band com cara de poucos amigos.

Por mais que seus apoiadores entupam a internet com “avaliações” que tentam desqualificar a oratória de Dilma e enaltecer o “preparo” de Serra, foi o tucano quem protagonizou mais momentos constrangedores durante o debate. Por duas vezes, Serra teve que pedir que repetissem a pergunta para ele, pois não estava prestando atenção. Ficou circulando de um lado para outro (as câmeras não mostraram, mas na internet a informação foi muito enfatizada), esqueceu o que estava dizendo em dois momentos e ao elencar três órgãos do corpo humano que representariam os temas educação, saúde e segurança, escolheu o “intestino” para representar um deles.

Tanto Dilma quanto Serra extrapolaram no tempo de algumas respostas e tiveram o áudio de seus microfones cortados.

Treinamentos melhoraram desempenho de Dilma

Elegante, com uma blusa branca rendada, Dilma chegou sorridente aos estúdios da Band e saiu um pouco apreensiva, mas revelando confiança no próprio desempenho.

A candidata petista entrou no primeiro debate eleitoral de sua vida sem o compromisso de “vencer” o confronto. O comando da campanha esperava dela, apenas, que não cometesse erros graves. E ela cumpriu este objetivo. Não brilhou, como gostariam alguns de seus apoiadores. Atrapalhou-se em algumas respostas, mas certamente saiu do debate maior do que entrou.

Dilma dedicou-se, nos últimos dias, a se preparar para o evento. Revisou informações e números do governo, teve aulas de oratória e, com isso, conseguiu superar sua conhecida dificuldade de falar em público. Quem já teve a oportunidade de ver a performance sofrível de Dilma em eventos públicos pré-campanha sabe que no debate desta quinta-feira a ex-ministra se superou e melhorou bastante. Apesar do nervosismo visível, não deixou pergunta sem resposta, apresentou dados concretos, foi feliz na defesa das conquistas do governo Lula e na demonstração de que continuará sua obra. Transmitiu confiança na determinação de combater a pobreza e fomentar o progresso do Brasil. E, o mais importante, soube explorar bandeiras e temas que são do interesse da maioria dos brasileiros como emprego, direitos sociais, Luz para Todos, defesa do SUS, agricultura familiar.

Nas declarações finais, Dilma fez um discurso bem construído, enfático e levemente emocional, como recomendam os especialistas em marketing político. Lembrou de mencionar o protagonismo das mulheres na política e enalteceu as mudanças promovidas pelo governo Lula.

Plínio acende, Marina apaga

Os outros participantes do debate, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Marina Silva (PV) cumpriram o papel que parece estar destinado a eles nestas eleições: o de coadjuvantes numa disputa plebiscitária entre o campo progressista representado por Dilma e pelo atual governo e o campo da direita, representado por Serra e pela aliança demo-tucana que governou o país durante os dois mandatos de FHC.

Sem ter nada a perder, o candidato do PSOL soltou-se. Logo no início, questionou o isolamento que a mídia promove contra os candidatos de pequenos partidos. Com uma postura despojada e tiradas irônicas, Plínio conseguiu aparecer, agradou ao público jovem que acompanhava o debate pela internet e seu nome acabou alçado ao Trending Topics do Twitter. Plínio foi responsável pelos poucos momentos divertidos do debate, como quando chamou Marina de “ecocapitalista” e José Serra de “hipocondríaco”. Mas se o despojamento trazido por Plínio neste primeiro debate soou como novidade e trouxe alguma graça ao tom morno do encontro, não se pode garantir que nos próximos debates, esta postura continuará agradando. Ela não será mais novidade e se exagerar no tom seu comportamento pode acabar sendo interpretado como grosseiro e arrogante, traços de personalidade que os eleitores rejeitam fortemente. Seja como for, o radicalismo de sua plataforma de governo deve barrar qualquer chance do candidato do PSOL deslanchar nas pesquisas ou mesmo alcançar o patamar conquistado por Heloisa Helena em 2006.

Marina Silva, por sua vez, manteve uma postura acanhada, conciliadora demais –tentando agradar governo e oposição-- o que não permitiu que ela se destacasse no debate. Em alguns momentos, a candidata do PV serviu apenas de ponte para uma tabelinha amistosa com Dilma e Serra e, para surpresa de muitos, Marina acabou travando embate mais ríspido com Plínio, do PSOL, partido que, no início da corrida eleitoral cogitou apoiar a senadora acriana.

Utilizando um discurso muito protocolar, cansativo, e abordando temas de pouco interesse geral, a ex-ministra do Meio Ambiente não empolgou e caso mantenha essa toada será muito difícil para ela alcançar o objetivo de se transformar numa “terceira via” competitiva nestas eleições.

Grandes temas ficaram de fora

A primeira pergunta feita aos candidatos envolvia temas sugeridos pelos eleitores através da internet e versava sobre educação, saúde e segurança. Acabaram sendo os temas principais de todo o debate. Outros pontos agregados a estes e que ganharam algum destaque foram emprego, desenvolvimento industrial e reforma agrária.

“Foi um debate morno que versou sobre temas corriqueiros. As regras engessadas não favoreciam a luta de ideias. Parecia um debate de candidatos a prefeitos. As grandes questões nacionais não apareceram, não houve polêmicas sobre as questões de fundo da sociedade brasileira, não ficaram nitidamente demarcadas as ideais-força da campanha”, opinou José Reinaldo Carvalho, secretário nacional de Comunicação do PCdoB, após o debate.

SUS x mutirões / APAE x professores / Latifúndio x agricultura familiar

O que mais se aproximou de uma grande polêmica durante o debate foi a discussão travada entre Serra e Dilma a respeito da saúde. Enquanto Dilma reafirmou diversas vezes que irá fortalecer o SUS –bandeira primordial do movimento de Saúde—Serra ficou insistindo na questão dos mutirões de saúde.

O tucano também insistiu bastante no suposto abandono das Apaes pelo governo federal, um tema de interesse restrito. Dilma rebateu o argumento do tucano e ao falar de educação deu ênfase à necessidade de investir nos professores, abrangendo um público bem mais amplo.

A petista também conseguiu encostar o adversário na parede ao tratar da geração de empregos. Mas Dilma perdeu uma ótima oportunidade de desancar Serra quando surgiram no debate os temas privatizações e o legado de FHC. Neste quesito, Serra conseguiu tirar uma casquinha dolorida da campanha adversária ao lembrar que o petista Antonio Palocci, quando foi ministro da Fazenda, “não se cansava de elogiar a política econômica do governo Fernando Henrique”.

Por outro lado, o tucano se embananou ao responder sobre indústria naval e o programa Luz para Todos. Dilma incluiu estes dois assuntos no debate numa tentativa de arrancar de Serra a admissão de que o governo Lula avançou nestes temas. E conseguiu.

Dilma também conseguiu responder bem ao candidato do PSOL e a Serra quando enfatizou a importância da agricultura familiar ao abordar o tema da reforma agrária. Mas, por outro lado, não foi muito feliz ao responder as acusações de Serra sobre aparelhamento do governo e crise nos Correios. A petista poderia, neste momento, ter sido mais objetiva, mais incisiva e mostrar a hipocrisia dos tucanos que nunca deixaram de aparelhar as estruturas governamentais que administraram, além de terem sucateado empresas estratégicas para depois privatizá-las.

Nesta sexta-feira (6), haverá ampla repercussão do debate, com cada opinante tentando puxar a sardinha pro lado de seu candidato. Mas numa avaliação todos terão que concordar: Dilma revelou que não é o poste que a mídia e a oposição pintavam e Serra perdeu a oportunidade de se mostrar como “o mais preparado”.

Além disso, a partir de agora, cai por terra a acusação recorrente de que a candidata de Lula foge do debate. Dilma não fugiu deste, saiu maior do que entrou no primeiro confronto e espera-se que nos próximos debates os temas de maior relevância e polêmica deixem claro para os brasileiros quem é a representante do avanço e quem representa o atraso.

Fonte: Blog do Altamiro Borges

5 de agosto de 2010

Carmelita Porto comemora nova idade



Dona Carmelita Porto Ribeiro da Silva trocou de idade ontem (4) em clima de muita alegria e surpresa. Alegria pelo fato de estar viva, com saúde, ao lado da família e em paz.E Surpresa por não esperar o encontro (surpresa) com a família para comemorar a nova idade em grande estilo.
O reunião foi na agradável e deliciosa Pizzaria Magiorasca, (Av. Litorânea), em São Luís.
Cercada por irmãs, pelas filhas, netos, netas e genros, D. Carmelita se emcionou bastante.
À matriarca da família Porto o Blog deseja mais felicidades, mais saúde, mais paz e muitos aniversários pela frente.
Na foto:(esq. para dir.):Marden, Bruno, Lúcia, Carmelita, Diego, Karine, francy, Luís Alberto, Cartágenes, Delta, Lilian, Karol e os pequenos Roberta, Luciano,Gabriel, Clarinha e João Victor.

4 de agosto de 2010

Professor Júlio Guterres avança e consolida campanha

Considerado um dos favoritos dentro do PCdoB na corrida rumo à Assembléia Legislativa do Estado, o Professor Júlio Guterres tem percorrido importantes municípios do estado em busca de voto e apoiadores.
Esta semana esteve em São João do Sóter e Alto Alegre do Pindaré conversando com vereadores e lideranças locais.
Hoje (4) Júlio Guterres permanece pela manhã em Alto Alegre e a tarde já está de volta a São Luís para reunião com lideres no populoso Bairro Anjo da Guarda.
Amanhã Júlio Guterres estará em Cantanhede.

Coligação elegerá 7 ou 8

A Coligação a que pertence o Professor Júlio Guterres, que é do PCdoB, envolve três partidos (PCdoB-PPS-PSB) e deverá, segundo as projeções, eleger entre 7 ou 8 deputados, e Júlio mantém-se entre os favoritos na corrida por uma vaga na Assembléia legislativa do estado.