29 de junho de 2012

Convenção confirma Edivaldo Júnior candidato da renovação

Festa da união em torno da renovação em São Luís, a convenção do PTC que oficializou a candidatura de Edivaldo Holanda Júnior à prefeitura de São Luís confirmou o apoio popular ao espírito de mudança política.



Com mais de três mil pessoas, o ginásio do Colégio Dom Bosco foi palco do primeiro passo para a construção de um novo modelo de administração pública na capital, liderada por Edivaldo Holanda Júnior.

Com o apoio do PCdoB, PDT e PRTB, a candidatura petecista apresentará a partir de 6 de julho o projeto de mudança defendido pelos partidos de oposição a João Castelo (PSDB)e Roseana Sarney (PMDB).

“O quepropomos é a superação de velhas práticas. Nunca fui político de gabinete, masde percorrer os bairros e conversar com cada um dos cidadãos (...) Éinadmissível o descaso com que nossa cidade e nosso estado vêm sendo tratados, descasocom que a prefeitura de São Luís tem tratado cada problema de nossa cidade,”disse.

EdivaldoHolanda Júnior sabe que a disputa pela prefeitura será difícil, já que acandidatura de oposição terá de enfrentar duas outras montadas no poderpúblico. “Os poderosos tentam, a tudo custo, diminuir nossa candidatura. Masnós somos grandes. Enquanto eles confiam no poder e no dinheiro, eu confio emJesus Cristo, é Ele que nos dará essa vitória. Nós vamos marchar contra essamáquina eleitoral e eles não resistirão ao nosso movimento e ao poder de Deus.”

Para opresidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), a vitória de Edivaldo HolandaJúnior será a primeira vitória de uma batalha política esperada por todo oBrasil. “São 50 anos de domínio que atrasam o nosso estado. 2014 é logo ali naesquina e eu terei o próximo prefeito de São Luís no meu palanque,” disseFlávio. Ele disse ainda que participará ativamente das eleições em São Luís:

“Muita gente achava que eu não deveria participar das eleições, que eu deveria me esconder. Mas esse não seria o Flávio Dino. O Flávio tem lado, eu quero o melhor para o povo de São Luís e do nosso Maranhão, romper com as práticas políticas atrasadas.Os poderosos fazem de tudo para impedir a vitória de Edivaldo Holanda Júnior.Sarney não quer a candidatura de Edivaldo Holanda Júnior. E se Sarney não quer,é porque estamos no caminho certo,” asseverou Flávio Dino.

Naconvenção, foram apresentados os dois eixos principais da candidatura deEdivaldo Holanda Júnior. A primeira delas é fazer o governo para os que maisprecisam; a segunda, fazer um governo de diálogo, com a participação dapopulação de São Luís na apresentação dos problemas que mais lhes aflige.

Candidatos avereador e lideranças políticas dos partidos de oposição unidos em torno dacandidatura de Edivaldo Holanda Júnior estiveram presentes junto à população naconfirmação da aliança.

Da Redação Vermelho / Maranhão

Segundo IBGE, cai o número de católicos no Brasil

Um estudo sobre a religião dos brasileiros mostra acentuada redução na participação dos católicos e correlato crescimento do número de evangélicos, além daqueles que se declaram sem religião ou ateus.


Os católicos são maioria, mas várias crençcas convivem no Brasil
Um estudo sobre a religião dos brasileiros mostra acentuada redução na participação dos católicos e correlato crescimento do número de evangélicos, além daqueles que se declaram sem religião ou ateus.

Os dados do Censo Demográfico 2010 – Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência, divulgado hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que desde 1991 o número dos que se declaram católicos diminuiu em 22%. Naquele ano, eram oito em cada dez brasileiros; em 2010, essa participação caiu para pouco mais de seis em cada dez. O contingente de evangélicos, por sua vez, mais que dobrou, passando de 9% em 1991 para 22,2% hoje.

O documento traz informações do perfil religioso da população brasileira, além de dados sobre a distribuição espacial. Entre os evangélicos o grupo que mais cresce é o dos pentecostais (Assembleia de Deus, do Evangelho Quadrangular, Maranata e Nova Vida), disse Cláudio Crespo, pesquisador da coordenação de população e indicadores sociais do IBGE. Eles abrangiam, em 2010, seis em cada dez evangélicos. Por outro lado, o número de evangélicos de missão ou tradicionais, como luteranos, presbiterianos, metodistas, batistas e congregacionais, ficou estável e correspondia, em 2010, a 18,5% dos evangélicos.

Tornar-se evangélico é o destino, mostram os dados, da imensa maioria daqueles que deixam de ser católicos; 80% deles se tornam evangélicos pentecostais. Essa mudança é explicada, diz o pesquisador, por uma possível maior adequação dessas religiões aos desafios contemporâneos. Essas igrejas, diz ele, possuem “uma linguagem mais urbana, mais metropolitana, própria dos nossos tempos”.

A Assembleia de Deus puxa a fila, sendo a igreja que mais cresceu entre 2000 e 2010, passando de 8,4 milhões para 12,3 milhões de fiéis. Por outro lado, a Igreja Universal do Reino de Deus – que faz parte do grupo das pentecostais – vem perdendo fiéis, caindo de 2,1 milhões para 1,9 milhão na última década.

Em relação à distribuição espacial da população evangélica, há uma concentração que acompanha a expansão da fronteira agrícola e o litoral do Sudeste, revelando uma influência dos deslocamentos populacionais. “As igrejas pentecostais crescem com bastante vigor nas regiões metropolitanas do Rio e de São Paulo muito em função da migração de fluxos vindos do Norte e do Nordeste”, acrescentou Crespo. E o percentual de católicos varia muito de estado a estado: o menor percentual está no Rio de Janeiro (46% ) e o maior está no Piauí (85%).

De qualquer maneira, os católicos formam o maior grupo no Brasil: são 123 milhões de pessoas; os evangélicos somam 42 milhões; os espíritas, quatro milhões; aqueles que se declaram de outras religiões são cinco milhões; os adeptos da umbanda e do candomblé mantiveram-se em 0,3% do total, representando 590 mil pessoas. Surpreendente é o número dos sem religião, que passou de 7,4% para 8% do total, somando 15 milhões; destes, 615 mil se declaram ateus.

Com informações da Agência Brasil




28 de junho de 2012

PCdoB realiza convenção eleitoral em clima de unidade e certeza do caminho adotado para garantir mudanças políticas em São Luís e no Maranhão


No próximo dia 29 de Junho, sexta feira, a partir das 15:00, no Auditório da UNDB, no Renascença, o Partido Comunista do Brasil, PCdoB, de São Luís, realiza sua Convenção eleitoral.

Os comunistas irão homologar o projeto político eleitoral do partido na disputa em 2012 na capital do estado. Pela primeira vez o PCdoB lança uma chapa proporcional própria, com a presença de 47 candidaturas.

Na chapa proporcional o PCdoB fez questão de garantirfrisar o respeito à lei da cota com relação à exigência de mulheres candidatas. A ideia do PCdoB, com base em análises e pesquisas, bem como no material humano disposto para a chapa, o partido espero eleger entre 04 e 05 vereadores.


O partido destaca a possibilidade de reeleição dos atuais vereadores, Rose Sales e Dr. Fernando Lima, e projeta a eleição de outros 2 ou três vereadores.
No quadro geral da disputa, movimentam-se intensamente, não por três, mas por 04 ou 05 vagas projetadas, nomes fortes como Professor Júlio Guterres
, Professor Geraldo Castro, Jeferson Portela, Professor Lisboa, Rose Sales e
Fernando Lima. As projeções são positivas em função de ser a chapa bastante competitiva, com lideranças ousadas que imporão no voto uma vitória importante para o Projeto político do PCdoB.
Na Majoritária, dá-se a impressão de que o PCdoB reconhece a peculiaridade da eleição. O candidato João Castelo possui visível desgaste, mas ao mesmo tempo conta com a força da máquina pública que subliminarmente, ou, muitas vezes, de maneira descarada e ilegal mesmo, trabalha dia e noite no projeto de reeleição do atual prefeito tucano.

Essa força vem não apenas da máquina pública ou do partido de castelo, mas vem como somatório de fatores, que condicionam a candidatura Castelo como uma candidatura envolta na sua origem em fortes forças sociais conservadoras com projeto de poder muito claro, e que se dispõe a se manter nos limites do ambiente das lutas intraoligárquicas do estado.

O Partido de Flávio Dino compõe chapa com o Partido Trabalhista Cristão, PTC, o PSB e o PDT, com forte e marcante presença do presidente da EMBRATUR na Campanha. A chapa

tem como candidato o Deputado Federal licenciado, Edvaldo Holanda Júnior, filho do ex-deputado Edvaldo Holanda, também do PTC.

Ainda não há uma definição quanto ao nome do candidato a vice da chapa. Há rumores de que o nome viria do PSB. Mas há quem diga que o PCdoB também quer a vaga, não impondo isso como condição imperativa para fechar aliança com todo o grupo.


Flávio Dino mesmo não sendo candidato a prefeito terá participação especial na campanha. “São Luís é minha cidade. E vou participar da campanha sim.”, disse Flávio em entrevista à Rádio Educadora AM no início da Semana. Ele estará envolvido no debate
em São Luís e dará ao mesmo tempo apoio ao conjunto dos municípios e das candidaturas que se colocaram na disputa pelo interior do estado. Tudo, claro com vistas ao projeto eleitoral de 2014, onde Flávio figura como candidato forte das oposições?? unificadas.

Tudo é muito transparente no projeto político do PCdoB. O partido está unido em torno da disputa e da decisão por mudanças estabelecidas em conjunto pelo grupo que hoje faz oposição política ao governo do estado, liderado pelo Senador José Sarney e a governadora Roseana.


Há uma ampla composição de forças partidárias em movimento procurando ‘se ajeitar’ em funçãos de posicionamentos, com vistas ao complexo e fino cenário de disputa na capital. É um jogo muito mais amplo, que envolve também a eleição para o Governo do Estado em 2014.

É isso que vivenciam diariamente os articuladores políticos do partido e seus aliados.

E, esses e outros temas, estarão expostos e em debate para em seguida ser referendado amanhã na convenção eleitoral do PCdoB.

Por isso mesmo é que o Diretório Municipal do partido reforça o convite para o povo de São Luís, na sexta-feira, 29, no Auditório da UNDB, no Renascença, a partir das 15:00, também fazer parte dessa história.

27 de junho de 2012

Desastrosa campanha pelo fim da unicidade sindical proposta pela CUT pode estar perto do fim

O Secretário Geral Nacional da CTB, Pascoal Carneiro, em recente estadia em São Luís confirmou que está no fim a desastrosa campanha realizada pela CUT defendendo o fim da contribuição dos trabalhadores aos sindicatos e, ao mesmo tempo, de quebra, o fim da unicidade sindical.


O sindicalista disse que a Direção Nacional da CTB está em contato direto com aqueles que serão os novos dirigentes da CUT.

Em entrevista concedia ao Programa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, “Educação é Notícia”, na Rádio Educadora do Maranhão, Pascoal Carneiro destacou a aberração da campanha e a luta dos trabalhadores do Brasil para por fim a essa farsa.

Pascoal disse que das 05 centrais recentemente reconhecidas em atuação no Brasil, 04 delas são contrárias ao fim da contribuição sindical, Força Sindical, UGT, NCST e CTB. No Brasil, apenas a CUT defende essa ideia.

Em São Luís, participando de reunião com sindicalistas classistas do setor metalúrgico da capital, Pascoal disse que uma vez de volta a São Paulo restabeleceria contatos com o candidato a presidente da nova Direção da CUT a ser eleita em congresso que acontece no segundo semestre de 2012.

Segundo Pascoal, em conversas com Wagner Freitas, que é do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Sérgio Nobre, do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista, ambos têm convicção de que foi prejudicial aos trabalhadores a CUT ter se envolvido numa campanha cuja bandeira principal contribui para o enfraquecimento dos sindicatos no Brasil e deixa a Central numa posição de isolamento político e mesmo na defensiva. Pascoal disse que a CUT não vai ter como sustentar uma posição sozinha, posição essa que prejudica a maioria dos sindicatos associados.

No caminho inverso da CUT, a CTB continua a Campanha pelo fortalecimento dos sindicatos por meio da Unicidade Sindical e da contribuição dos trabalhadores no financiamento das atividades sindicais no Brasil.

Em Março de 2012 a CTB lançou a Campanha em defesa da Unicidade Sindical. Sindicatos do Brasil inteiro manifestaram apoio à CTB e às outras centrais que defendem a Unicidade. Segundo o Secretário Geral nacional da CTB, a Direção da entidade deve intensificar a divulgação da campanha e ampliar agora a partir das ações nos estados.

De acordo ainda com Pascoal toda essa atividade de divulgação é para “fortalecer a posição dos trabalhadores na luta pelo desenvolvimento e a valorização do Trabalho.”, destaca Pascoal, convocando os sindicatos, os dirigentes e os trabalhadores a ingressarem nessa luta que é de todos.

Após dura pressão da sociedade e dos movimentos sociais Câmara aprova relatório do PNE com 10% do PIB para a Educação nos próximos dez anos


Em uma sala lotada de estudantes e de representantes de movimentos sociais, a comissão especial do Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10) aprovou a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em políticas do setor em até dez anos. O índice vinha sendo reivindicado por deputados da oposição e parte da base aliada do governo, além de representantes de entidades da sociedade civil.

Hoje, União, estados e municípios aplicam juntos cerca de 5% do PIB na área. Na proposta original do Executivo, a previsão era de investimento de 7% do PIB em educação. O índice foi sendo ampliado gradualmente pelo relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), que chegou a sugerir a aplicação de 8% em seu último relatório.


Um acordo feito nesta terça-feira (26) entre governo e oposição garantiu o apoio do relator aos 10%. Pelo texto aprovado, o governo se compromete a investir pelo menos 7% do PIB na área nos primeiros cinco anos de vigência do plano e 10% ao final de dez anos. A proposta segue agora para o Senado.


Flexibilidade

Oito destaques apresentados ao relatório de Vanhoni sugeriam mudanças na meta de investimento em educação. Pelo acordo, apenas a meta de 7% em cinco anos e 10% em dez anos foi colocada em votação. Autor do destaque aprovado, o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) acredita que essa alternativa teve apoio do governo porque oferece flexibilidade na gestão orçamentária. Isso porque outras propostas previam metas intermediárias ano a ano.



“Nós soubemos que havia uma tentativa de adiar essa votação para depois das eleições, então nós entendemos que era fundamental ocupar o plenário para constranger e impedir que isso fosse feito”, explicou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.


Para o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, a aprovação dos 10% é resultado da pressão de entidades ligadas ao setor: “São dois fatores primordiais que garantiram que esse acordo fosse consagrado: o trabalho técnico de diversas instituições, que mostraram a necessidade dos 10%, e a mobilização popular”.

Apesar de ter votado pelos 10%, Vanhoni voltou a afirmar que os 8% seriam suficientes para uma “melhoria significativa da educação no País”. “Esse valor já daria conta dos grandes desafios da educação hoje, que são a incorporação das pessoas que estão fora do sistema e a melhoria da qualidade do ensino. Contudo, não compete ao relator ir de encontro a 99% da comissão especial”, avaliou.

Com informações da Agência Câmara

Hildinete Rocha coordena reunião em São Paulo que discute medidas para a valorização dos aposentados do Brasil

A Professora Hildinete Pinheiro Rocha, Diretora de Finanças do SINPROESEMMA e Secretária Nacional de Previdência e Aposentados da CTB, coordenou reunião da entidade com organizações representativas dos aposentados do Brasil, COBAP, e a Federação dos Metalúrgicos, FITMETAL, em São Paulo, na última terça feira (26).

No centro da pauta, a situação da Previdência nacional e particularmente a situação dos aposentados do Brasil.
Hildinete Pinheiro Rocha disse que há grande preocupação dos trabalhadores com o recesso do Congresso Nacional. A professora lembra que com o recesso pára tudo, inclusive e, sobretudo, a pauta dos aposentados.

Para a sindicalista, “é importante que todos estejam mobilidos, centrais e movimentos sociais, para manter a pressão sobre o Congresso.”

Hilde destacou ainda a necessidade de se discutir uma política permanente de valorização para as aposentadorias no Brasil como uma política séria do Estado brasileiro e que beneficie os aposentados e suas aposentadorias.

Com esse intuito a CTB organiza a luta e convoca os trabalhadores. “Essa é a importância da intensificação e da mobilização entre os trabalhadores. É saindo às ruas que faremos pressão”, lembra a Diretora em tom, de convocação.

A próxima reunião ficou agendada para o dia 11 de julho, às 14h, na sede da Cobap.

26 de junho de 2012

Após lançar pré-candidatura a vereador, Júlio Guterres convida para Convenção do PCdoB dia 29, sexta-feira.



O lançamento da pré-candidatura do professor Júlio Guterres a vereador de São Luís foi um sucesso. A presença de amigos, amigas e apoiadores mostrou ser o nome de Júlio um nome forte na disputa por uma das vagas na Câmara de Vereadores da Capital do estado.



Falando para todos, Júlio Guterres agradeceu o carinho dos que lá estavam e que estava
muito feliz com aquele momento. Na presença da mãe, Dona Judith Guterres e dos irmãos,
além da esposa, Livanir, e da Filha, Lívia Guterres, Júlio se emocionou e destacou seus 40 anos de luta desde sua chegada a São Luís, sua vivência no Bairro de Fátima e dos muitos amigos e amigas que ali possui e em toda a cidade.





Júlio aproveitou para destacar a importância da participação dos trabalhadores na ocupação dos espaços políticos de decisões democráticas. “Os trabalhadores precisam ocupar esses espaços. A Câmara merece representantes comprometidos com o verdadeiro sentido do parlamentar ligado a setores populares e democráticos.”





O professor Guterres montou uma coordenação forte e arrojada para dar consecução ao projeto. Nomes experientes na luta eleitoral como Eurico Fernandes, Luís Pedro, Aníbal Lins, Ribamar Praseres, Hilde Rocha, Joel Nascimento, Cristiano Capovilla, e outros que participarão diretamente dos trabalhos, compôem a Coordenação de campanha.


Júlio confirmou a importância de constituir um Conselho Político popular para o mandato, apoiado nas categorias e comunidades, com o apoio dos parceiros, para construir a ação política do mandato do Vereador Júlio Guterres de maneira ampla, participativa e democrática.



O lançamento foi prestigiado por pelo menos 150 pessoas que transitaram pelo Auditório do Prédio da ACM. Um público com muita representatividade, destacavam os mais experientes que ali estavam e aproveitaram para conversar com o Blog.




Marcadamente as presenças de Dirigentes sindicais, líderes comunitários, diversas categorias ali representadas, como por exemplo, Trabalhadores do Judiciário, Metalúrgicos, Trabalhadores em Educação, pequenos empresários, muitas comunidades,
profissionais liberais, estudantes, jovens, e outros. "São Luís está aqui presente. O movimento social está aqui presente. Isso é importante para a nossa vitória em outubro.”, disse Guterres, conclamando a todos a multiplicarem-se, para com isso, garantir de maneira concreta a eleição de um vereador ligado aos movimentos sociais em São Luís.

Júlio Guterres destacou as mensagens de apoio e solidariedade das diversas lideranças para a Campanha. “Essa campanha será vitoriosa e dependerá de cada um que aqui está e dos outros que estão a caminho para apoiar e fortalecer nossa candidatura.”, disse.



Uma presença marcante foi a da juventude. Líderes e estudantes da base se apresentaram para demonstrar o apoio à candidatura do professor Júlio Guterres. “Quero saudar e agradecer a presença destacada da juventude e dos estudantes.”, agradeceu.



O Secretário de Oraganização e membro do Comitê Central do Partidpo Comunista do Brsail, Gerson Pinheiro, também saudou a candidatura do professor Júlio Guterres.

Júlio disse que em breve deverá apresentar as linhas gerais do programa oficial de campanha que será apresentado a toda São Luís durante o processo eleitoral. O programa deve ser coordenado pelo professor Cristiano Capovilla, que já coordenou a formulação
dos planos de governo do candidato Flávio Dino em 2008 e 2010. “Este será o Programa a ser construído por muitas mãos para ser efetivado no mandato do Vereador Júlio Guterres.”, enfatiza o professor.



Ao final, Júlio destacou a importância de “eleger uma Câmara comprometida com esse tipo de interesse e ao mesmo tempo um prefeito popular e democrático, sintonizado com os anseios dos trabalhadores e da sociedade.”.



“Vamos à luta e certamente nossa caminhada será vitoriosa”, conclamou Júlio muito confiante convidando a todos para a Convenção do PCdoB, que homologará, além da dele, outras 46 candidaturas e a coligação majoritária, no próximo dia 29 de Junho, (Sexta), às 14:00, no Auditório da UNDB, no Renascença, em São Luís.

24 de junho de 2012

Opinião - 'Leonardo Severo' - 'A desinformação midiática e o golpe da Monsanto' **

Como as multinacionais e os conglomerados de comunicação atuaram coordenados na derrubada do presidente Fernando Lugo

“A situação de expectativa gerada pela decisão dos legisladores de submeter o presidente Fernando Lugo a juízo político foi, finalmente, resolvida de um modo ordenado, pacífico e respeitoso da legalidade, da institucionalidade e dos critérios essenciais de equidade que devem presidir processos tão delicados como o que acaba de ser levado a bom termo. A destituição do presidente abre fundadas esperanças num futuro melhor”.

Editorial do jornal ABC Color

“Um presidente sem respaldo, que se mostra negligente e incapaz, não pode seguir governando. Sem lugar a dúvidas, o erro mais grave de Fernando Lugo foi o respaldo outorgado a dirigentes de supostos camponeses que receberam carta branca do governo para invadir terras, ameaçar e desafiar o Estado de Direito. Lugo decepcionou a grande maioria da cidadania paraguaia com suas decisões errôneas, seu sarcasmo, sua desastrosa vida pessoal, sua ambiguidade e sua crescente amizade com inimigos declarados da democracia, como Hugo Chávez e os irmãos Castro”.

Editorial do jornal Vanguardia

“Lugo tem princípios populistas (não necessariamente incendiários). A reputação de honestidade lhe ajudou a ganhar, porém necessitará um pouco da ajuda do céu para exercer a Presidência”.



Informação da Embaixada dos EUA, datada de junho de 2008, vazada pelo WikiLeaks, antes da posse de Lugo .



Uma grotesca farsa caiu como raio em céu claro sobre o presidente constitucional do Paraguai, Fernando Lugo. Em questão de horas o mandatário teve o seu “impeachment” proposto, analisado e votado pelo Congresso, mediante um processo metodicamente orquestrado pelas multinacionais Monsanto e Cargill, a oligarquia latifundiária, as elites empresariais e sua mídia.



As comemorações estampadas nas capas dos principais jornais paraguaios dão a dimensão do ódio de classe, com as desclassificadas mentiras destiladas contra quem se dispôs – ainda que com vacilos e limitações - a virar a página de abusos e subserviência aos ditames de Washington e suas empresas.



O cerco midiático contra Lugo vinha se fechando, num país em que 85% das terras encontram-se nas mãos de 2% da população e onde os mesmos donos dos três principais jornais, umbilicalmente vinculados às transnacionais e ao sistema financeiro, também controlam as emissoras de rádio e televisão. Assim, de forma suja e monocórdica, foram convocadas manifestações, com bloqueio de estradas, para o próximo dia 25 de junho. Grandes “tratoraços” em protesto contra a decisão do governo em favor da saúde da população e da soberania alimentar - de não liberar a semente de algodão transgênico Bollgard BT, da Monsanto, cuja sequência genética está mesclada ao gene do Bacillus Thurigensis, bactéria tóxica que mata algumas pragas de algodão.

A decisão, que afetava milionários interesses da multinacional estadunidense, havia sido comunicada pelo Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Vegetal e de Sementes (Senave), uma vez que a liberação não tinha o parecer do Ministério da Saúde e da Secretaria do Meio Ambiente.

“A Monsanto, através da UGP, estreitamente ligada ao Grupo Zuccolillo, que publica o diário ABC Color, se lançou contra a Senave e seu presidente Miguel Lovera por não ter inscrito a sua semente transgênica para uso comercial no país”, denuncia o jornalista e pesquisador paraguaio Idilio Méndez Grimaldi.

Para tirar o Senave do caminho foi alegado o surrado argumento da “corrupção” no órgão, o mesmo estratagema da máfia de Carlinhos Cachoeira para tomar de assalto o DNIT e alavancar negociatas, via utilização de seus vínculos com a revista Veja para denunciar desvios no órgão – conseguindo inclusive a queda do ministro dos Transportes.

Desta forma, “denúncias” por parte de uma pseudossindicalista do Senave, Silvia Martínez, ganharam manchetes na mídia canalha. O jornal ABC Color do dia 7 de junho último acusou o chefe do Senave, Miguel Lovera, de “corrupção e nepotismo na instituição que dirige”. Mas o fato é que a pretensa sindicalista advogava em causa própria, do marido e de seus patrocinadores. Conforme revelou Grimaldi, “Silvia Martínez é esposa de Roberto Cáceres, representante técnico de várias empresas agrícolas – todas sócias da UGP (Unión de Grêmios de la Producción) - entre elas Agrosán, recentemente adquirida pela Syngenta, outra transnacional, por 120 milhões de dólares”.

Algo similar à UDR (União Democrática Ruralista) de Ronaldo Caiado, e aos ruralistas da senadora Kátia Abreu, a UGP é comandada por Héctor Cristaldo, sustentado por figuras como Ramón Sánchez – vinculado ao setor agroquímico - entre outros agentes das transnacionais do agronegócio. “Cristaldo integra o staff de várias empresas do Grupo

Zuccolillo, cujo principal acionista é Aldo Zuccolillo, diretor proprietário do jornal ABC Color desde sua fundação sob o regime de Stroessner, em 1967. Zuccolillo é dirigente da Sociedade Interamericana de Prensa (SIP)”, esclarece Idílio Grimaldi. O jornalista lembra que o Grupo Zuccolillo é o principal sócio no Paraguai da Cargill, uma das maiores transnacionais do agronegócio do mundo. “Tal sociedade” construiu um dos portos graneleiros mais importantes do Paraguai, o Porto União, a 500 metros da absorção de água da Companhia de Saneamento do Estado, sobre o rio Paraguai, sem qualquer restrição”, esclarece.

Com a proteção do apodrecido Congresso que condenou Lugo, as transnacionais do agronegócio no Paraguai praticamente não pagam impostos, com uma carga tributária de 13% do PIB, tão insignificante que acaba inviabilizando os serviços públicos.

Vale lembrar que a saúde e a educação eram totalmente privadas antes da ascensão de Lugo à Presidência, num país em que os latifundiários não pagam impostos. O imposto imobiliário representa apenas 0,04% da carga tributária, uns 5 milhões de dólares - segundo estudo do Banco Mundial – ainda quando a renda do agronegócio alcance cerca de 6 bilhões de dólares anuais, em torno de 30% do PIB.

Na sexta-feira, 8 de junho, a UGP publicou no ABC Color seus “12 argumentos para destituir Lovera” . ( http://www.abc.com.py/edicion-impresa/economia/presentan-12-argumentos-para--destituir-a--lovera-411495.html). Tais "argumentos” foram apresentados ao então vice-presidente da República, Federico Franco, correligionário do ministro da Agricultura e pró-Monsanto, recém nomeado “presidente”.

Na sexta-feira, 15, descreve Grimaldi, “em função de uma exposição anual organizada pelo Ministério de Agricultura e Pecuária, o ministro Enzo Cardozo deixou escapar um comentário à imprensa: um suposto grupo de investidores da Índia, do sector agroquímico, cancelou um projeto de investimentos no Paraguai pela alegada corrupção no Senave. Nunca esclareceu de que grupo se tratava. Nas mesmas horas daquele dia ocorriam os trágicos acontecimentos de Curuguaty, onde morreram onze camponeses e seis policiais”. O sangue derramado foi o pretexto utilizado pela direita para o impeachment.

Como na Venezuela, franco-atiradores

O que se sabe é que a exemplo da tentativa de golpe de Estado na Venezuela, onde a CIA utilizou franco-atiradores para assassinar os manifestantes contrários ao governo para jogar a culpa do massacre sob os ombros de Hugo Chávez, também em Curuguaty agiram franco-atiradores. E dos bem profissionais. E movidos pelos mesmos propósitos.





Na região de Curuguaty está localizada a estância de Morombí, propriedade do latifundiário e grileiro Blas Riquelme, dono de mais de 70 mil hectares. O “terrateniente” é uma das viúvas da ditadura do general Alfredo Stroessner (1954-1989), um dos principais beneficiados pela tristemente célebre Operação Condor, desenvolvida pela CIA no Cone Sul para torturar, assassinar e desaparecer com todo aquele que ousasse contrariar os interesses estadunidenses na região. Ele também foi presidente do Partido Colorado por longos anos e senador da República, sendo igualmente dono de uma rede de supermercados e estabelecimentos pecuários.

Como Riquelme havia se apropriado mediante subterfúgios legais de aproximadamente dois mil hectares pertencentes ao Estado paraguaio, camponeses sem terra ocuparam o local e solicitaram do governo Lugo a sua desapropriação para fins de reforma agrária. Um juiz e uma promotora ordenaram a retirada das famílias por meio do Grupo Especial de Operaciones (GEO) da Polícia Nacional, esquadrão de elite que, em sua maioria, foi treinado por militares dos EUA na Colômbia, durante o governo fascista de Álvaro Uribe.

Na avaliação de Grimaldi, que também é membro da Sociedade de Economia Política do Paraguai (SEPPY), somente uma sabotagem interna dentro dos quadros da própria inteligência da Polícia, com a cumplicidade da Promotoria, explicaria a emboscada na qual morreram seis policiais. Uma ação estrategicamente planejada com um objetivo bem definido. “Não se compreende como policiais altamente treinados, no marco do Plano Colômbia, pudessem cair tão facilmente numa suposta armadilha feita por camponeses, como quer fazer crer a imprensa dominada pela oligarquia. A tropa reagiu, matando 11 camponeses e deixando cerca de 50 feridos”. Entre os policiais mortos, ressalta, estava o chefe da GEO, Erven Lovera, irmão do tenente-coronel Alcides Lovera, chefe da segurança do presidente. Um recado claro e preciso para Lugo.

A serviço da Monsanto

Conforme o jornalista, no marco da apresentação preparada pelo Ministério da Agricultura – a serviço dos EUA -, a transnacional Monsanto anunciou outra variedade de algodão, duplamente transgênico: BT e RR ou Resistente ao Roundup, herbicida fabricado e patenteado pela multinacional, que quer a liberação da semente no país.

Para afastar incômodos obstáculos, antes disso o diário ABC Color vinha denunciando “presumíveis” fatos de corrupção dos ministros do Meio Ambiente e da Saúde, Oscar Rivas e Esperança Martínez, que também haviam negado posição favorável à Monsanto.



A multinacional faturou no ano passado, somente com os royalties pelo uso de sementes transgênicas de soja no Paraguai, 30 milhões de dólares, livre de impostos, (porque não declara esta parte de sua renda). “Independente disso, a multinacional também fatura pela venda das sementes transgênicas. Toda a soja cultivada é transgênica numa extensão próxima aos três milhões de hectares, numa produção em torno de sete milhões de toneladas em 2010”, revela Grimaldi.

Por outro lado, acrescenta o jornalista, a Câmara de Deputados já aprovou projeto de Lei de Biosseguridade, que contempla criar uma direção de Biossegurança com amplos poderes para a aprovação do cultivo comercial de todas as sementes transgênicas, sejam elas de soja, milho, arroz, algodão... Este projeto de lei elimina a atual Comissão de Biosseguridade, ente colegiado de funcionários técnicos do Estado paraguaio, visto como entrave aos desígnios da Monsanto.

“Enquanto transcorriam todos esses acontecimentos, a UGP vinha preparando um ato de protesto nacional contra o governo de Fernando Lugo para o dia 25 de junho, com máquinas agrícolas fechando parte das estradas em diferentes pontos do país. Uma das reivindicações do denominado ‘tratoraço’: a destituição de Miguel Lovera do Senave, assim como a liberação de todas as sementes transgênicas para cultivo comercial”.

Dado o golpe, como estamparam os grandes conglomerados de mídia no Paraguai neste sábado, “a manifestação da UGP foi suspensa”. Afinal, “há um novo governo, mais sensível ao mercado”.

*'Leonardo Severo' - Jornalista e escritor, autor de O Latifúndio Midiota **