18 de junho de 2012

Esquenta a briga entre os governos do Maranhão e do Pará pela 2ª esquadra da Marinha



Disputa estratégica


por Octávio Costa

Os governos do Pará e Maranhão estão em pé de guerra para receber a segunda esquadra da Marinha. O projeto de R$ 30 bilhões prevê a remoção de seis mil militares, um porta-aviões e um navio de múltiplas missões, além de outras embarcações.



A escolha provocou um entra e sai no Ministério da Defesa, e o ministro Celso Amorim tem dois estudos nas mãos. O primeiro, da Universidade Federal do Pará, pede a instalação da base na ilha de Marajó pela proximidade com a foz do Amazonas.



O segundo, dos militares, quer a instalação na baía de São Marcos, em São Luís, pela estrutura portuária. A briga é feia.

Veja como complemento à nota acima postada, a matéria publicda em 2009.
O Link é (http://ressonantegrao.blogspot.com.br/2009/11/amazonia-protecao-marinha.html/)




Notícias da Amazônia: Marinha do Brasil terá 2ª Esquadra para proteger a Amazônia e as resevas petrolíferas.


Marinha terá nova base perto da Amazônia.

Segunda Esquadra será instalada na Baía de São Marcos, no Maranhão

A segunda esquadra da Marinha do Brasil vai ter como base às águas da Ponta da Espera, na Baía de São Marcos, em São Luís (MA). É um megaempreendimento que integra o planejamento da Estratégia Nacional de Defesa e que implicará a transferência para a região da capital maranhense de pelo menos 6 mil militares. No total, considerando os familiares, o Estado receberá em torno de 12 mil pessoas diretamente ligadas à base da nova esquadra.



Para a Marinha, a escolha é técnica e levou em conta a estrutura portuária, as condições de navegabilidade na Baía de São Marcos, a grande variação de marés e as características do litoral - reentrâncias e profundidade do canal marítimo. Todas esses parâmetros foram considerados favoráveis para operar embarcações 24 horas por dia, como exige o projeto da Força Naval.




A localização da nova esquadra também deixa a estrutura da Marinha mais próxima do apoio às demandas de outro projeto da Estratégia Nacional de Defesa, batizado de amazônia Segura - prevê instalação de 26 postos navais na região para aumentar a presença do Estado e a segurança territorial.



A primeira esquadra está fundeada no Rio de Janeiro. O planejamento da Marinha prevê que nada seja retirado de lá ou de outros pontos do País para reforçar a amazônia, mas que sejam criados e adquiridos novos meios navais para reaparelhar a Força. No projeto de reequipamento para criação da segunda esquadra está prevista a aquisição, no prazo de 30 anos, de um porta-aviões, um navio de múltiplas tarefas - que recebe helicópteros - e outros tipos de embarcações.



Está prevista também a compra de dois navios de apoio logístico, que transportarão água, combustível e peças de reposição, além de um barco para socorro de submarino, um rebocador de alto mar e um navio de transporte de apoio.

Trinta e seis novos helicópteros, 24 aviões de interceptação e ataque, quatro aviões de alarme aéreo antecipado, quatro aviões de transporte e reabastecimento em voo, e quatro aviões de vigilância marítima com radar equiparão o sistema que vai servir no Norte do País.



A Marinha quer ainda criar uma espécie de Sivam do Mar, um sistema que funcionaria como um grande centro de operações navais. Alguns dos braços do sistema já existem, mas terão de ser integrados e ampliados.



Para isso, será preciso comprar pelo menos radares de longo alcance, que serão instalados no litoral - terão como missão cobrir a Amazônia Azul e ajudar na proteção do pré-sal. Hoje, a Marinha não possui nenhum radar de longo alcance.

Pelo planejamento estratégico, esses radares de longo alcance serão instalados na Bacia de Campos, na Bacia de Santos, em um ponto extremo do Nordeste, chamado área do Cabo Calcanhar, próximo a Natal (RN), em Fernando de Noronha, na fronteira marítima norte e na fronteira marítima sul. Está prevista ainda a compra de 10 veículos aéreos não tripulados, os chamados VANTs.

Fonte: Brasil confidencial Via NOTIMP

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