A elucidação do caso do assassinato de Décio Sá sem dúvida expõe o grau de determinação do crime organizado em calar aqueles que ousam denunciar suas atrocidades. Expõe também a amplidão da empresa ‘crime’ no estado.
Mais ainda, revela o quão intrincada é a rede que é formada a partir de ações criminosas que ocorrem quase que diariamente no estado. É claro que isso não é novo, nem restrito ao Maranhão.
Agiotagem, extorsão, assassinatos, abusos, estupros, corrupção, e geralmente envolvendo gente dos poderes públicos constituídos, é uma chaga nacional e até mundial.
E olha que no mundo do crime já foi-se até mesmo mitificado certo ‘código de honra’ entre os criminosos. Código este cumprido a risca, diga-se.
Quem não leu, o pau comeu.
Sobre isso, informações dão conta os criminosos vacilaram e voltaram a ‘cena do crime’, São Luís. Comenta-se que o pistoleiro teria voltado a São Luís para receber o resto do dinheiro acertado para a execução do ‘serviço’.
Fontes informam ainda que o matador não teria recebido sequer a metade do valor inicialmente prometido, algo em torno de 100 mil reais.
Com isso ele viria a São Luís buscar o resto do dinheiro numa espécie de acerto de contas, se fosse o caso, com quem o teria ‘contratado’.
É assim que o crime age. E nesse momento outro assassinato, ou coisa do tipo, está sendo tramado ou praticado mesmo, dentro do submundo do crime.
Dentro de mais alguns instantes no Auditório da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, será apresentado o assassino e resto do bando preso.
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