30 de setembro de 2010

Mudança no Maranhão é real, possível e tem nome, FLÁVIO DINO


Tá chegando a hora! Dia 3 é título numa das mãos e documento com foto na outra e Flávio Dino, 65 para confirmar. Rumo ao segundo turno.

Eleito o novo líder nacional da Coreia do Norte


Kim Jong-un é o novo líder da Coreia da Norte. Ele substitui com poderes militar e político o também líder nacional e recém eleito Secretário Geral do Partido do Trabalho da Coreia do Norte, Kim Jong-Il.

Delegados do Partido do Trabalho da Coreia estiveram reunidos em Pongyang desde a tarde de terça-feira (27), participando de uma conferência que definiria novos quadros do partido. De acordo com a Agência de Notícias Central da Coreia (KCNA), Kim Jong-Il foi reeleito secretário-geral do PTC.

Esta é a reunião partidária mais importante em 30 anos. Além de reeleger Kim Jong-il para o cargo de secretário-geral, a conferência referendou o nome de 39 novos generais das Forças Armadas, seis deles de quatro estrelas, entre os quais Kim Jong-un, filho mais novo do líder coreano.

A conferência do PTC, qualificada de histórica pela KCNA, estava prevista em um primeiro momento para o início de setembro.

Segundo os estatutos do partido, os delegados do partido podem debater e decidir a linha, as políticas e as modificações de pessoas e cargos do partido durante uma conferência como a que está sendo realizada.

A última reunião dos dirigentes do PTC acontecera em 1980 e teve como pauta principal a escolha de Kim Jong-Il para o posto do antigo secretário-geral do país, Kim Il-Sung, fundador da Coreia Democrática, que faleceu em 1994.

Mês de outubro

A reunião se dá às vésperas do mês de outubro, que é muito importante no calendário da República Popular Democrática da Coreia. O dia 8 de outubro de 1997 marca o dia em que o dirigente Kim Jong Il foi eleito secretário-geral do PTC, em 1997.

Após a morte de Kim Il Sung, em julho de 1994, Kim Jong Il publicou uma obra intitulada "O Partido do Trabalho da Coreia é o partido do grande líder camarada Kim Il Sung", por ocasião do 50º aniversário da fundação do PTC.

Também aprofundou e desenvolveu a idéia de Kim Il Sung, de dar importância aos assuntos militares e às armas, de acordo com as necessidades da época e do desenvolvimento da revolução, e prepara o terreno para a construção de uma grande potência socialista, mesmo em meio às péssimas condições internacionais surgidas a partir da segunda parte da década 1990.

Em 10 de outubro de 1945 Kim Il Sung funda o PTC, um acontecimento importante que aprofunda e desenvolve a revolução coreana.

Sob a liderança do PTC, o Estado-Maior da Revolução Coreana e as forças orientadoras da sociedade, o povo coreano construiu um Estado popular genuíno pela primeira vez em sua história de cinco mil anos, estabelecendo um regime socialista centrado nas massas populares.

Também tornou o seu país, que tinha sido uma colônia agrícola e atrasada, em uma nação socialista equipada com uma economia fundamentada e sólida, industrializada e independente, no espaço de tempo de 14 anos.

Sob a liderança do PTC, a Coreia se tornou uma potência independente, com enorme poder político-militar, servindo atualmente como um bastião da luta anti-imperialista.

O dia 17 de outubro é o dia da fundação da União para Derrotar o Imperialismo(UDI), movimento que dá origem mais tarde ao PTC. Em 2010 comemora-se o 84º ano de sua fundação

Fundada pelo presidente Kim Il Sung em 1926, a UDI era um novo tipo de organização política composta por jovens que aspiravam ao socialismo para realizar a libertação nacional e de classe, com os ideais de independência, soberania e anti-imperialismo.

Da redação, com agências

Fonte: www.vermelho.org.br

24 de setembro de 2010

Professor Júlio Guterres realiza caminhada na Rua Grande e diz que Flávio Dino estará no segundo turno


Encontrei-me com o professor Júlio Guterres após a vibrante e decisiva caminhada realizada na Rua Grande. Por conta da agenda apertada, fui rápido pois ele já estava de saída para evento a ser realizado no sindicato dos bancários. Fiz três perguntas ao candidato sobre a campanha e o conjunto do processo eleitoral. E ele assim me respondeu:
1. Marden: Professor como vai a campanha?
Júlio guterres: Marden,essa é sem dúvida a melhor campanha da minha vida. Não apenas pelo fato de o PCdoB disputar cargo na majoritária mas pela forma vibrante que tenho sido recebido pela sociedade, especialmente pelos trabalhadores. Isso me deixa muito feliz e certo de que estamos no caminho certa para uma grande vitória em 3 de outubro.

2. Marden Ramalho: Professor e o crescimento de Flávio Dino repercute de que forma na sua opinião?
Júlio Guterres: Marden Flávio Dino será eleito governador do Maranhão. Temos dito por aí que o verdadeirto termômetro das opiniões é a rua, é o corpo a corpo. E isso tem se mostrado eficiente para a nossa candidatura que tem a frente o Flávio Dino. Na caminhada percebemos a grande rejeição à candidatura Roseana Sarney e o crescimento efetivo de Flavio. Isso repercute positivamente e não apenas na majoritária. Na proporcional isso é um fato importante e que as candidaturas devem capitalizar da melhor maneira possível. Hoje Flávio já sustenta a segunda posição na corrida sucessória com evidente posssibilidade de estar no segundo turno junto com a candidata da família Sarney. E vamos para o segundo turno com um senador eleito, o Zé Reinaldo, que merece todo nosso apoio. Ao mesmo tempo estaremos no segundo turno com uma bancada de deputados estaduais eleitos para cumprir um programa de governo que realmente represente os verdadeirtos interesses do nosso povo. Sem falar que estaremos com, pelo menos é o que indicam os numeros e acontecimentos até o momento, com a primeira mulher eleita presidenta do Brasil. Nisso acreditamos. Nisso confiamos.

3. Marden Ramalho: Um abraço, professor.
Júlio Guterres: Um abraço, Marden, e mais uma vez um alerta aos eleitores: fiscalização, consciência e fé na força do povo na hora do voto da mudança. E não esqueça de que para votar você deve levar título e documento oficial com foto. No dia 3 de outubro é 65123, professor Júlio Guterres, deputadoi estadual e 65 Flávio Dino, Governador.

Foto: Professor Júlio Guterres, a vice governadora, Miosótis, o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, Flávio Dino e Zé Reinaldo, em evento com Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação

20 de setembro de 2010

Eleição será decidida no segundo turno



Fotos: Professor Júlio Guterres, é um dos candidatos com eleição certa; e Flavio Dino, em Campanha
Sem dúvida a eleição de 2010 no Maranhão para Governador será decidida no segundo turno. Os números, e não apenas eles, dizem isso. Com a seta engrenada para cima a linha que aponta para o segundo turno dá uma visão quase total do que acontecerá em três de outubro.
Penso até que surpresas surgirão. Na majoritária e na proporcional.
É muito forte o sentimento de mudança. O crescimento da candidatura Flavio Dino dá um novo gás à campanha da mudança e para não ficar apenas nisso, aposto que essa mudança no rumo dos ventos aqui no estado reflita também nos resultados proporcionais.
É necessário que nos candidatos do campo nacional,l democrático e popular fique atento a isso. Afinal, Flávio eleito precisará de uma boa bancada de parlamnentares aliados para garantir o novo governo do Maranhão.

17 de setembro de 2010

"Vamos eleger Flávio Dino para mostrar a bandeira do Maranhão para todo o Brasil", diz presidente da Agencia Nacional do Petróleo



Em visita ao Maranhão para participar de um grande comício de Flávio Dino em São Luís, realizado na Praça Deodoro, o presidente da Agência Nacional de Petróleo(ANP), Haroldo Lima, disse que eleger Flávio Dino governador é dar uma contribuição ao Brasil. "Vocês precisam mostrar para todo o Brasil e não perder a chance de levantar a bandeira do Maranhão. Flávio Dino é um dos melhores deputados que já houve nesse país, e vai ser o homem de Dilma e Lula aqui no Maranhão", disse Haroldo Lima.

Além de Flávio Dino e Haroldo Lima, estavam presentes ao comício os candidato ao Senado José Reinaldo Tavares (PSB) e Adonilson Lima (PCdoB), o presidente nacional do PCdoB, Renato Rebelo e dezenas de candidatos a deputado estadual e federal. O comício, o segundo realizado na Ilha de São Luís, é mais uma das atividades realizadas pelo candidato da coligação Muda Maranhão na reta final da campanha, que a partir deste final de semana deve retomar a agenda pelo interior do estado.

O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, relembrou a aliança do partido com o presidente Lula, que existe desde 1989. Para Rabelo, a eleição de Flávio Dino é o que pode colocar o Maranhão no caminho do desenvolvimento. Ele disse que, se o Brasil é uma locomotiva, o Maranhão é um vagão desengatado. "A expressão da mudança no Maranhão é Flávio Dino, porque ele é uma grande liderança política no Maranhão e no Brasil. Vamos levar as eleições para o segundo turno e lá vamos sair vitoriosos", concluiu.

Caminhos

Flávio Dino iniciou o seu discurso pouco depois das sete da noite. Ele disse à população que, por qualquer ângulo que se veja as atuais eleições, há apenas dois caminhos. "Essa é uma eleição entre a continuidade e a mudança, entre a mentira e a verdade, entre o medo e a coragem, entre a covardia e a esperança. E eu sei que o povo do Maranhão gosta de verdade, tem esperança e coragem e por isso vai votar na mudança do Maranhão", disse Flávio Dino, que relembrou ainda o apoio dos petistas à sua candidatura. "Vocês lembram da violência que fizeram conosco para tirar o nosso tempo de televisão: levaram o PT, e tentaram levar bandeira do PT. Mas não conseguiram, porque os petistas do Maranhão estão conosco", afirmou.

Flávio Dino afirmou ainda que o primeiro motivo para querer a mudança para o Maranhão é amar o seu estado. "Sou deputado federal e quero ser governador porque amo o Maranhão. O Maranhão não é bem visto fora do Maranhão, e me dói dizer isso. Toda vez que se fala de indicadores sociais ruins lá fora, citam o Maranhão como exemplo. É isso que queremos mudar. Queremos provar para o Brasil que o Maranhão pode ser diferente", disse.

 

Políticas para as mulheres são destaque em caminhada

Antes do comício, Flávio Dino participou também de uma grande caminhada pela rua Grande. A caminhada iniciou na Praça João Lisboa pouco depois das 17h, e encerrou na Praça Deodoro, às 18h30. A caminhada foi organizada por várias lideranças políticas e movimentos de mulheres. Além de Flávio Dino e vários candidatos a deputado estadual e federal, a atividade também contou com a presença da vereadora Rose Sales (PCdoB) e da candidata a vice-governadora da coligação Muda Maranhão, Miosótis Lúcio.

Ao participar da caminhada, Flávio Dino destacou que são parte do seu plano de governo várias iniciativas para beneficiar as mulheres do estado, como a criação de creches em todos os municípios maranhenses, o combate à violência sexual e o trabalho para a plena aplicação da Lei Maria da Penha. "Nosso governo será um espaço onde as mulheres terão voz e vez", disse Flávio Dino

A candidata a vice-governadora Miosótis também agradeceu o apoio e a participação de todas as mulheres. "Muito obrigada a todas as mulheres que viemos conosco. Essa caminhada mostra que política também é ligar de mulheres. Nós estamos ao lado de Flávio Dino porque acreditamos que é possível conseguir a plena igualdade de direitos entre homens e mulheres", disse ela.

Miosótis disse também que compartilha do "jeito Flávio Dino" de fazer política. "Nossas vozes não vem do além. Nós falamos o que vem no coração. Esse é o jeito de Flávio Dino fazer política, e é por isso que estamos ao lado dele", completou ela.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Professor Júlio Guterres avança e consolida candidatura


Em campanha ritmada o professor Júlio Guterres faz visita ao interior do estado. No fim de Semana estará em Zé Doca, quando faz caminhada pelos bairros, onde falará aos moradores e apresentará propostas. É o corpo a corpo, próximo ao eleitor.
No Domingo, Júlio Guterres adentra a região do Turí, onde também tem muitos eleitores e apoiadores. Ficará por três dias e retornará a São Luís na terça (21)quando participará de ato em que assina pacto com a juventude.
O número do professor júlio Guterres é 65 123.

15 de setembro de 2010

Trabalhadores em Educação do Estado param dia 16 em defesa do Piso



Nesta segunda-feira, 13, pela manhã, o Sinproesemma deu início a uma vasta programação de visitas às escolas públicas de São Luís. A meta é mobilizar os educadores para o ato público, que será realizado nesta quinta-feira, dia 16, e que marcará, em São Luís, o dia de mobilização nacional em defesa do piso salarial. Até a próxima quarta-feira, 15, serão visitadas todas as escolas para que haja uma grande adesão ao movimento.

Foram visitadas, neste primeiro dia, sete escolas do pólo cinco, nos conjuntos habitacionais Cohab e Cohatrac. Os dirigentes sindicais se dividiram em cinco grupos para atingir as cerca de duzentas escolas que fazem parte dos pólos de São Luís.


Receptividade dos educadores

Segundo o professor Euges Lima, diretor do Sinproesemma que faz parte de um dos grupos de mobilização, houve uma boa receptividade dos educadores com relação às visitas dos dirigentes. Na conversa com os trabalhadores das escolas, os dirigentes distribuem panfletos e explicam aos profissionais os objetivos da paralisação nacional, particularmente no Maranhão, que tem como principal meta defender o projeto original do Estatuto do Educador.

“Estamos conversando com os trabalhadores sobre a proposta de Estatuto apresentada pelo governo do estado, que é diferente da proposta inicial discutida pela categoria”, ressalta o diretor.

Denúncia

Ele denuncia que em algumas escolas, os diretores dificultaram a entrada dos dirigentes: “Queremos denunciar a postura do governo do estado que orienta diretores de escolas a não permitir o acesso de integrantes do sindicato. Repudiamos esse tipo de ação, porque é um direito do trabalhador manter contato com sua base”.

Além da resistência de alguns diretores de escolas, o professor ressaltou a postura da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) que, por meio de ofício, restringe o acesso de veículos de comunicação às dependências das escolas. “É uma ação de censura ao trabalho da imprensa”, frisou o diretor.

O professor Euges Lima, em nome do Sinproesemma, convoca todos os educadores do estado a participar do ato público, que iniciará a partir das oito horas da manhã desta quinta-feira, 16, na Praça Deodoro, e prossegue com uma caminhada até a sede do governo, no Palácio dos Leões, onde mais uma vez, a categoria vai entregar documento com o verdadeiro Estatuto do Educador.

Fonte: www.sinproesemma.com.br

11 de setembro de 2010

Flávio Dino é o próprio povo em movimento




Fotos: Felipe Klamt

Fundação Maurício Grabóis destaca: 'Nem Marx, nem Lênin. Hegel'


Por Francisco Viana
“Nenhum sonho pode ficar parado: isto não faz bem”. Ernst Bloch, O princípio esperança

A proximidade das eleições presidenciais sugere uma reflexão em torno do ambiente político brasileiro. Não uma reflexão voltada para discutir quem é o melhor candidato, mas uma reflexão orientada para um projeto político que mude a cor sombria dos nossos pesadelos – exclusão social, violência, desemprego, exploração, destruição do meio ambiente, por exemplo, para o colorido dos nossos sonhos. Na realidade, esse projeto já existe e vem sendo posto em prática pelo governo Lula que tem rompido com a barreira das impossibilidades e tornado a concretização dos sonhos possível. A candidata Dilma Rousseff corresponde, mais do que à continuidade, ao aprofundamento da concretização desses sonhos, por simbolizar o projeto da inclusão social e da estabilidade política. Vejamos as diferenças concretas, a partir da realidade concreta.

José Serra, que o marketing quer “vender” à sociedade como “Zé”, construiu um mundo sem fronts. O seu espírito de época é anacrônico porque é meramente discurso. Como alguém pode chamar Serra de “Zé”? Zé representa o horizonte mais distante a que conseguiu chegar o seu marketing político, tecido por artífices do medo que tentam fazer do passado de Dilma Rousseff – louvável sob todos os aspectos, a começar pelo enfrentamento da ditadura militar – um fator negativo, fonte do éter da alienação. Medo de quê? Frear o desenvolvimento? A supressão das liberdades? Acirramento da luta de classes? O Brasil, com Lula, ingressou num ciclo de prosperidade sustentável. Por que iria recuar? Além da prosperidade, vem confluindo das corredeiras da exclusão para o leito da inclusão social, com entendimento em lugar de confronto de classes. Lula esteve à frente desse processo. Dilma esteve ao seu lado e persiste. O sonho marxista dos anos 60-70 está sendo revisto, em todo o mundo. A via democrática tornou-se um valor. O socialismo libertário, pouco a pouco, entra no cotidiano das nações, por força inclusive da própria realidade. Há uma nova esperança, não abstrata, mas real. O Brasil é parte dessa nova esperança. E esta vem sendo conquistada pelo voto.

A ideia da prosperidade, como a ideia de liberdade, é da esquerda. Surge no Renascimento e se projeta pelos séculos seguintes, sempre iluminada pelo propósito de democratizar os frutos do progresso. Democratizar a participação coletiva na construção do mundo. O marco dos novos tempos datados do renascimento é a ruptura com a ideia da felicidade na vida celestial, trazendo o paraíso do céu para a terra. A felicidade é aqui, agora, é a partida para o futuro modelado pela essência do presente. Tudo isso aconteceu muito antes de Marx. O capitalismo, inclusive, foi resultado desse sonho quando a burguesia revolucionária revelou-se contra o espartilho do feudalismo. Se recuarmos no tempo, a história é mais antiga, bem mais antiga: data da mitológica ruptura de Prometeu, o criador dos homens, com o autoritário Zeus.

A ideia de felicidade ocupou papel central no Iluminismo, ou seja, no âmbito da filosofia que prepara ideologicamente a derrocada do Antigo Regime. A revolução nos Estados Unidos proclama, entre as verdades “por si mais evidentes”, o exercício de “direitos inalienáveis” em cujo âmbito entram “a vida, a liberdade e a busca da felicidade”, que nos EUA é o gozo tranquilo de uma confortável esfera privada. Em 1793, aparece a nova Declaração dos direitos do homem e do cidadão, que, no artigo 1, proclama: o fim da sociedade é a felicidade humana.
(bonheur) comum. O artigo 21 esclarece: “Os socorros públicos são uma dívida sagrada. A sociedade deve a subsistência aos cidadãos desafortunados (literalmente, infelizes, malhereaux), seja arranjando-lhes um trabalho, seja dando àqueles que não estão em condições de trabalhar os meios para viver”. É o que está fazendo o governo Lula. Procura a felicidade às grandes massas. Criou empregos, ampliou a oferta de vagas nas escolas, promoveu a paz social, o entendimento entre classes, semeou um novo ciclo de progresso, consolidou as liberdades públicas, deu forma a um ambiente de liberdade. Fez com que os brasileiros sentissem orgulho, de fato, com a preeminência do Brasil na comunidade internacional. Fatos, nada mais que fatos. E José Serra, esse o seu verdadeiro nome, a sua verdadeira identidade, o que tem feito?

Fazer política significa entender o seu tempo e transpor a realidade. Dilma representa a possibilidade efetiva de construir o concreto. O evento histórico da sua eleição representará não a condução de uma mulher à presidência da República – o que carece de significa histórico, na medida em que a política está acima de sexo e de raças – , mas a continuidade de um projeto político modernizador, em sentido amplo. E a eleição de Serra, o “Zé” do marketing, qual seria o seu significado histórico? Nada mais do que o anacronismo, o que foi superado pela história, isto é, a política sem povo, sem massas no processo. As pesquisas, com larga margem de vantagem à candidata do PT, demonstra que o brasileiro está pensando para frente, não mais se atém a pensamentos eminentemente imóveis. A filosofia que vai emergir das urnas, a julgar pelas pesquisas, será a filosofia do novo. Seu espaço de realização é aquele o cidadão, o citoyen – o ser “não egoísta ” da polis, para citar a feliz definição de Ernst Bloch – na vida social, não um governo de pretensos sábios, de uma pretensa elite que não sonha para frente, sonha para trás. Como sonhou com o regime militar pós 64, o Estado Novo, de 1937, e a proclamação de uma república sem povo, na transição do século XIX para o século XX. O novo, entenda-se, nasce da embricação do que a gente brasileira conquistou ao longo da história e tem optado por continuar construindo. Serra foi um representante dessa construção, mas distanciou-se do cidadão, do coletivo. Perdeu a visão da história. Por isso, é que o PSDB, com seu saber retórico, não tem como ser protagonista de um processo de mudança. Pode ser um ator coadjuvante, como vem sendo, mas nunca um ator principal.

O que o governo Lula fez – e Dilma Rousseff vai aprofundar – não foi de inspiração marxiana ou leninista, mas hegeliana. Superou o arcaico, mediou a realidade com a dialética hegeliana. O futuro do vir a ser tornou-se visível no presente, os arcaísmos ficaram para trás. E por arcaísmo entenda-se mais do que a limalha da ditadura militar. Entenda-se hoje personalidades como José Serra, Fernando Henrique Cardoso, e todo aquele que abraça o modelo discursivo de mudança, mas restringe-se apenas a mudanças idealizadas, contemplativas, sem paradigmas práticos. Não é preciso muito longe. Basta ler as reportagens da revista Lula sobre as eleições para entender, sem grande esforço, a ausência de limites do discurso do éter, o discurso das palavras sem ação. Dilma Rousseff é o contrário. Corresponde à simbologia real da sabedoria e da ação num mesmo movimento.

As eleições que se avizinham não corresponderão, a se confirmarem os resultados das pesquisas, a nenhum atentado contra a democracia. Pelo contrário, serão uma nova expressão da sua vitalidade no Brasil de hoje, como construção de cidadãos-arquitetos do progresso e da liberdade. As eleições serão como a coruja de Minerva que sobrevoa o crepúsculo quando as velhas formas de vida nada mais são do que meros registros na história. Quando tornam-se anacrônicas como o pensamento de José Serra, político, sem dúvida, da valiosa contribuição ao país, mas que não ousou alçar-se além dos limites da política distante das ruas, permanecendo-se refém da anti-história. Uma política condenada a existir apenas nos livros ou nos delírios dos que vivem no passado, cegos à visão da presença do futuro que está acontecendo aqui, agora, transformando as desesperanças e as falsas esperanças em esperanças objetivas, verdadeiras. A novidade desta eleição, pelo que indicam as pesquisas, é que estamos em harmonia com o que está surgindo de novo na história do mundo. De expectadores, nos tornamos protagonistas ativos dessa nova história.

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Leitura recomendada:

BLOCH, Ernst. O princípio esperança. Tradução Nélio Schneider. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006.

Francisco Viana é jornalista, consultor de empresas e autor do livro Hermes, a divina arte da comunicação. É diretor da Consultoria Hermes Comunicação estratégica (e-mail: viana@hermescomunicacao.com.br)

Fonte: Terra Magazine

10 de setembro de 2010

Do Blog do Paulo Henrique Amorim: 'O PiG vai morrer no próximo governo'

Comentário extraído de uma manchete do UOL com a trepidante informação de que o caseiro não conhecia o contador, mas sabia que o jardineiro passava em frente à casa do padeiro, às 03h57 da manhã:
O Serra, tenho que ir dormir, trabalho de madrugada. Só dei uma passadinha aqui pra dizer ao Senhor que acabei de vê-lo na televisão. Era uma reportagem de outubro de 2009. Dizia que o sigilo do Senhor, de sua família, do Lula e família também, havia sido violado. É que tá parecendo que o senhor anda mentindo descaradamente agora, não é não??? Fica mais grave ainda aquela coisa de correr qualquer risco e usar qq arma para ganhar uma eleição, até usar a filha. Eu vou de Dilma, a vovó do ano!!!!


O Alexandre se refere a esse vídeo devastador, com a reportagem do SBT sobre o vazamento de 17 milhões de contas na Receita. Veja aí que o Zé Baixaria (José Serra) acha absolutamente normal que, numa esquina da capital do Estado que ele governa, se vendam disquetes com o sigilo dele e da filha. Normal.

(Outra coisa, amigo navegante: por que será que, entre milhões de violações, o vazador — quem será? — só vaze nomes de tucanos amigos do jenio? Que coincidência, não?)

O Conversa Afiada está convencido de que o sigilo é mais um problema do PiG (*) do que do Zé da Baixaria. O Zé, que já foi Pedágio e Alagão, o Zé Baixaria já sabe que o sigilo da filha não ganha a eleição.

Mas, o PiG (*) tem que tentar até o último traque. Dificilmente o PiG (*) resiste a outros quatro anos de governo trabalhista. A Globo, O Globo, a Veja e a Folha (**), nessa ordem, devem estar na linha de tiro do próximo governo.

É óbvio que o próximo governo vai ter que rever a Lei da Radiodifusão, de 1963! É obvio que a não revisão só ajudou a Globo. E a revisão prejudicará a Globo.

Quando Lula assumiu, a Globo, com 50% da audiência, engolia 90% da verba publicitária oficial. Ou seja, o Farol de Alexandria (Fernando Henrique Cardoso) subsidiava a Globo: a Globo levava 90% e entregava 50%. Pode?

Isso já mudou e vai mudar mais. Hoje, com 44% da audiência, a Globo leva 48% da verba oficial. Qualquer redução do market share e a Globo não aguenta manter a programação que tem hoje no ar. Não aguenta comprar filmes. Fazer novelas tão caras. Comprar o Brasileirão e a Copa do Mundo. Fazer o aero-jornalismo para espinafrar o Brasil. A grana não alcança. E a Globo perdeu a capacidade de dialogar com os governos trabalhistas.

A Lei vai mudar e o ambiente comercial também. A Folha (**) só pode estar jurada na boca do sapo. O que a Folha (**) já fez com a Dilma foi inaceitável, num regime democrático. A começar pela ficha policial falsa.

A Veja, a última flor do Fáscio, tem o destino escrito nas estrelas. Será vendida como a Newsweek ou vai virar um produto de finalidade desconhecida, como a Time. Se morrer com honra, ficará no lucro.

Mino Carta acha que a “mídia nativa” será o último bloco de resistência ao governo Dilma. É provável. Que morra na trincheira. Por isso, esse frenesi com o filho do porteiro que foi ao cinema com a irmã do contador e encontrou o pedreiro da agência da Receita em Mauá.


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

7 de setembro de 2010

Flávio vai fazer no Maranhão o que Lula faz no Brasil, diz Ministro Orlando em comício na Raposa

“O compromisso de Flávio Dino é de fazer aqui no Maranhão o que Lula faz no Brasil”, afirmou o ministro do Esporte, Orlando Silva, durante comício na noite deste sábado na Raposa. Orlando veio ao Maranhão para dar apoio à candidatura de Flávio Dino ao governo no estado. Ele encerrou sua visita ao estado na Raposa onde participou de mais um comício da Coligação Muda Maranhão, que contou a presença de milhares de pessoas da Grande Ilha.

Durante o evento, Orlando Silva fez questão de realçar as qualidades de Flávio Dino na condição de deputado federal e grande aliado do governo Lula. “Flávio Dino, com sua capacidade de articulação e sua atuação, tem sido fundamental para aprovar projetos do Governo Federal, que beneficiam os brasileiros, como o Bolsa Família”, disse. Orlando destacou, ainda, que Flávio Dino sempre esteve na linha de frente do Congresso para garantir outras conquistas importantes do governo Lula. “Não tenho a menor dúvida de que Flávio Dino será um governante que, ao lado da Dilma, terá capacidade para mudar o Maranhão e fazer o estado avançar”, garantiu.

Na ocasião, Flávio Dino anunciou para a população da Raposa a criação da Secretaria da Pesca. Flávio disse que seu governo incentivará a produção de alimentos para os maranhenses e gerar excedentes para a industrialização e exportação. O candidato lamentou que embora o Maranhão tenha o segundo maior litoral do Brasil, a pesca é pouco incentivada e quando há alguma iniciativa nesse sentido pelo atual governo o benefício vai para as empresas de outros estados que são beneficiadas. “Vocês já viram algum pescador do Maranhão na propaganda do governo, alguma empresa maranhense¿”, indagou

Flávio aproveitou o comício na Raposa para conclamar a população a votar pela mudança. Segundo ele, no dia 3 de outubro os eleitores poderão optar por manter a política que comanda o estado há quatro décadas ou por renovar. “O povo do Maranhão vai mostrar que o Maranhão não tem dono, nem dona, que quem decide o destino do Maranhão é o povo”, disse sob aplauso. Flávio disse que chegou a hora de a população dar um basta e mostrar para o Brasil que o Maranhão também consegue avançar a exemplo de outros estados brasileiros como o Piauí e o Ceará.

Apoio

O comício na Raposa contou com a presença de diversas lideranças políticas da região entre as quais o ex-prefeito da cidade, Laci. O ex-prefeito disse que o Maranhão vive um novo momento, um momento da renovação política do estado para que ele cresça e se desenvolva para todos os maranhenses. “Só tem um caminho para mudar o Maranhão. E esse caminho é com Flávio Dino”, garantiu Laci.

2 de setembro de 2010

Emir Sader: "Corvos pregam golpe"

Como sempre a direita sempre foi derrotada por Getúlio. Em 1930, pelo movimento popular que deu inicio ao Brasil moderno. Em 1945, o candidato de Getúlio derrotou o brigadeiro Eduardo Gomes, o próprio Getúlio o derrotou em 1950 e JK, com o mesmo bloco de forças de Getúlio, depois da sua morte, derrotou o general Juarez Távora.

por Emir Sader, em seu blog

Significativamente a direita sempre apelou para militares. Era o seu espaço de oposição – o Clube Militar, os quartéis. E sempre perdeu. Ia perder de novo em 1960, de novo com um militar de origem, Juracy Magalhães – que foi o primeiro ministro de relações exteriores da ditadura, autor da frase “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”, avô de dirigente tucano baiano -, mas apelou para um aventureiro, de fora dos seus quadros – Jânio. Ganhou, com o símbolo da vassoura e o lema do “Tostão contra o milhão”, mas não levou , como se sabe.

Sempre que perdeu, a direita – que tinha no corvo-mor, Carlos Lacerda, seu principal expoente – apela para conclamar os militares para o golpe. A famosa afirmação de Lacerda: “Juscelino não pode ser candidato. Se for, não pode ganhar. Se ganhar, não pode tomar posse. Se tomar posse, deve ser derrubado.”, expressa, em estado puro o golpismo da direita dos corvos.

Hoje os militares não se prestam para isso e os corvos contemporâneos apelam para o Judiciário, na busca desesperada de impugnar a candidatura vitoriosa da Dilma. E a Marina se soma a esse coro. (Ninguém mais que se julgue de esquerda, progressista, democrático, pode continuar a apoiar a Marina, quando ela se revela abertamente de direita, golpista.)

Nada de surpreendente. Uma direita dirigida por jornais corvos só poderia desembocar no golpismo. Tentar ganhar no tapetão ou tentar desqualificar o processo eleitoral – ultimo apelo da tucanalhada. Perderão como perderam sempre contra o Getúlio, contra o JK e contra o Lula. Fim melancólico de um partido que se pretendia social democrata, implantou o neoliberalismo no Brasil e terminou como corvo golpista.

Fonte: Blog do Emir