30 de setembro de 2011

Dia 3 de Outubro e dia Mundial de Luta dos trabalhadores



A crise mundial do capitalismo ameaça o emprego e os direitos da classe trabalhadora em todo o mundo. Em resposta a isto, a Federação Sindical Mundial (FSM) está mobilizando a classe trabalhadora e o povo em geral para manifestações em diferentes países do mundo no dia 3 de outubro, mesma data de sua fundação, em 1945.

É indispensável lutar pela manutenção e ampliação dos direitos sociais, contra as demissões e para que os banqueiros e grandes capitalistas paguem pela crise que criaram.

No Brasil, o ato está sendo convocado pela CTB, CGTB e Nova Central e será realizado em diversas cidades. É importante que sua entidade se mobilize e faça parte deste dia de luta.

Seja consciente, lute pelos seus direitos. PARTICIPE!

• Seguridade Social Pública para todos.
• Contrato Coletivo Nacional.
• Defesa das liberdades sindicais e democráticas.
• Redução da jornada de trabalho. Pela aprovação da PEC que estabelece a semana de 40 horas num primeiro momento e depois institui as 35 horas.
• Defesa do emprego, contra a demissão sem justa causa e pela ratificação da Convenção 158 da OIT.
• Solidariedade com o povo palestino.
• Regularização da Convenção 151 da OIT, que garante a organização sindical dos trabalhadores do serviço público.
• Pela liberdade dos cinco heróis cubanos, injustamente presos pelo império por lutar contra o terrorismo.

Fonte: CTB

Do Vermelho: Aprovação de Dilma aumenta 4 pontos e chega a 71%



A aprovação da presidente Dilma Rousseff chegou a 71%, quatro pontos percentuais acima do último levantamento, datado de julho, segundo pesquisa do Instituto Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta sexta-feira (30).

O índice de desaprovação da chefe do Executivo caiu também quatro pontos, alcançando o patamar de 21%.

Quando questionados sobre o desempenho do governo federal, 51% dos entrevistados consideraram que a atual gestão é ótima ou boa, enquanto outros 34% a consideram regular. A avaliação do governo é considerada negativa por 11%.

Ainda que a avaliação governamental tenha oscilado três pontos percentuais desde a pesquisa CNI/Ibope de julho, a expectativa com relação ao restante do governo da presidente Dilma Rousseff ficou praticamente estável, variando de 55% em julho para 56% em setembro.

A estabilidade também foi verificada entre aqueles que tem expectativa de que o governo irá ser "regular" – 25% em julho e 26% em setembro – e entre os eleitores que estimam que a gestão será negativa - 13% em julho e 11% em setembro.

A margem de erro da pesquisa CNI/Ibope é de dois pontos percentuais. O levantamento foi realizado dos dias 16 a 20 de setembro com 2002 pessoas em 141 municípios.

Com agências

28 de setembro de 2011

Ação dos governos a favor dos bancos agravou crise no 1º Mundo



Desde 2008, quando a crise econômica ganhou corpo nos EUA, os governos das potências ocidentais derramaram trilhões de dólares e euros na economia com o declarado propósito de resgatar o sistema financeiro. Mas este tipo de intervenção agravou os problemas em vez de resolvê-los, segundo o presidente do Banco Central (BC) do Brasil, Alexandre Tombini.

Tombini avalia que as respostas governamentais à crise de 2008-2009 criaram um círculo vicioso nas economias maduras. Ao dar um socorro de liquidez sem precedentes aos sistemas financeiros, os governos dos países desenvolvidos viram crescer sua dívida como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), afetando negativamente a percepção dos mercados em relação aos riscos dos títulos de dívida soberana. A perda de valor desses papéis, por sua vez, gerou o risco financeiro que agora está afetando as perspectivas de crescimento econômico nesses países.

Perdas de US$ 10 trilhões

A intervenção dos governos precipitou a explosão dos déficits e a crise da dívida tanto na Europa quanto nos EUA. Os programas de ajuste fiscal implantados na sequencia reduziram o espaço para medidas fiscais de estímulo à produção e, em contrapartida, contribuíram para a estagnação das atividades. Quanto mais lento for o crescimento, no entanto, mais lenta será a redução dessas dívidas como proporção do PIB, configurando o círculo vicioso.

A percepção de piora da economia real tem realimentado a desconfiança em relação aos títulos soberanos, fechando o círculo vicioso. As bolsas já acumulam prejuízos equivalentes a 10 trilhões de dólares (mais de três PIBs brasileiros) nos últimos quatro meses. A avaliação de Tombini foi feita durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Compromisso de classe

A opção preferencial pelos bancos feita pelos governos reflete e revela o caráter de classes do Estado capitalista e a subordinação das políticas econômicas aos interesses do capital financeiro. Se os governos tivessem optado por proteger o emprego dos trabalhadores, os desempregados, os imóveis dos trabalhadores, em vias de despejo, o resultado seria outro, pois o dinheiro público teria a virtude de recuperar a capacidade de consumo e a chamada demanda agregada, cuja contração é o principal obstáculo à recuperação econômica.

O desemprego, segundo a OIT, já atinge 200 milhões de pessoas e transformou-se de efeito em causa da crise. Nas 20 economias consideradas mais desenvolvidas o total de desocupados ultrapassa 40 milhões. Trata-se do mais grave problema para a sociedade e também para a economia. Não se pode pretender superar a crise sem resolvê-lo. A solução passa por iniciativas orientadas para a valorização da classe trabalhadora e da produção.

A saída é política, conforme notou o ex-presidente Lula. É preciso que representantes da classe trabalhadora tomem as rédeas e as políticas econômicas reflitam seus interesses. Os governantes passaram “muito tempo acreditando no mercado e deixaram de discutir política. Debatam sobre política, porque esta é a saída para a crise”, conclamou.

Da Redação do www.vermelho.org.br, com agências

26 de setembro de 2011

CTB critica volta da proposta de reforma sindical


Para o presidente da CTB, proposta quer pulverizar e enfraquecer o movimento sindical.

A proposta de reforma sindical apresentada no governo Lula, em 2005, voltou à pauta de discussão na Câmara. O deputado Mendes Ribeiro (PPS-RO), relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deu parecer favorável ao texto que, agora, segue para pauta de apreciação da Comissão. O texto, após aprovada a sua admissibilidade pela CCJ da Câmara, seguirá para exame de uma comissão especial na Casa, onde haverá o debate do mérito da reforma sindical.

Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, a proposta vai acabar com o movimento sindical, porque acaba com a unicidade e com a sustentação dos sindicatos. Segundo ele, a proposta é para destruir a organização dos trabalhadores. “Nós somos radicalmente contra porque vem para destruir o instrumento mais importante dos trabalhadores que é o sindicato”.

E anunciou que as cinco centrais sindicais – CTB, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT), e Força Sindical, a exceção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) – vão se reunir na próxima sexta-feira (30) , em São Paulo, para discutir a retomada da discussão sobre reforma sindical.

Segundo Gomes, “não pedimos mudanças, queremos que se mantenha a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que permite mínimas garantias para o trabalhador”, criticando a proposta como “uma medida que os setores da direita tomam para acabar com os sindicatos”, explicando que a medida que não ajuda o movimento sindical porque pulveriza e luta sindical. E avalia que “nem tudo que o Governo Lula fez é bom para o trabalhador”.

Dezenas de interpretações

O diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, destaca as mudanças em relação à atual estrutura sindical prevista no Artigo 8º da Constituição. Segundo ele, o texto é genérico o suficiente para permitir dezenas de interpretações, “podendo a lei sindical definir a nova estrutura com amplas possibilidades de desenhos”.

Segundo Antônio de Queiroz, comparando com a atual estrutura sindical prevista no artigo 8º da Constituição, a proposta traz várias inovações. Entre as novidades está o fim da unicidade sindical, com o sistema confederativo e com a contribuição sindical compulsória e permite a pluralidade sindical.

A proposta remete para a lei a regulamentação dos preceitos constitucionais em matéria sindical, inclusive no que diz respeito à abrangência do poder de negociação, dando ampla liberdade ao legislador para desenhar o modelo de negociação e de organização sindical.

E ainda elimina o conceito de categoria profissional e econômica, sem instituir ramo ou qualquer outro conceito, podendo a entidade sindical representar apenas e exclusivamente seus associados.

A MP mantém inalterado o texto sobre o direito de greve, com a possibilidade dos líderes sindicais responderem penal e civilmente por eventuais abusos no exercício do direito de greve. E reconhece o direito de negociação e de greve dos servidores públicos.

E deixa para a reforma do Judiciário a definição do papel da Justiça do Trabalho, inclusive a eliminação do chamado poder normativo.

De Brasília
Márcia Xavier
Com informações do Diap

Do Blog do Jonh Cutrim: 'A entrevista pífia de Roseana'



A entrevista “exclusiva” da governadora Roseana Sarney ao jornal O Estado do Maranhão deste domingo é um dos maiores absurdos do jornalismo brasileiro neste ano. Uma campanha eleitoral de baixíssimo nível, mal disfarçada, onde todas as perguntas foram boladas milimetricamente levantadas para que Roseana corte e feche o set. Para quem não sabe, Roseana, além de governadora, é acionista do jornal. Horrível!

Fonte: Blog do Jonh Cutrim

19 de setembro de 2011

À frente em pesquisa, PCdoB prega unidade “em defesa de São Luís”



O presidente do Comitê Municipal do PCdoB em São Luís, Márcio Jerry, manifestou naturalidade com os números da pesquisa sobre a sucessão municipal feita pelo Instituto Amostragem e divulgados na terça, 13.

“É muito bom nosso candidato, Flávio Dino, estar bem à frente nas intenções de voto no momento, mas o fundamental para nós continua sendo construir coletivamente uma alternativa aos fracassos políticos e administrativos de Roseana Sarney e João Castelo, uma alternativa em defesa de São Luís”, disse.

O dirigente comunista ressaltou que a pesquisa reforça a tese de uma aliança do “campo político da renovação e da mudança”. Ele fez referência à pregação de um palanque em que estejam juntos, além de Flávio Dino, os deputados estaduais Bira do Pindaré e Eliziane Gama; o deputado federal Edvaldo Holanda Júnior; o ex-deputado federal Roberto Rocha, “numa aliança que inclua o PDT e os movimentos sociais”.

Candidatura

Nem mesmo a larga vantagem sobre os concorrentes faz o PCdoB definir se Flávio Dino será ou não candidato a prefeito nas próximas eleições. “O próprio Flávio Dino já disse e reiterou que a decisão de ser candidato ou não deve ser tomada no momento certo e considerando as posições dos aliados, muitos dos quais também pré-candidatos a prefeito”, justificou Jerry.

Nos dias 7 e 8 de outubro o PCdoB realizará a Conferência Municipal, quando os militantes do partido aprovarão uma resolução política sobre a sucessão municipal, mas ainda sem bater o martelo sobre a possível candidatura de Dino. “Vamos analisar o quadro político e definir um calendário de discussões internas, com os demais partidos e com a sociedade, para decidirmos o que fazer em 2012”, informou o dirigente comunista.

Pesquisa

No levantamento realizado dias 02, 03 e 04 de setembro, Flávio Dino lidera com índices que variam de 40,33% - no cenário com 10 candidatos - a 54%, quando são testadas 5 candidaturas. Ele também venceria as eleições no segundo turno com uma larga margem sobre Castelo ou Max Barros. Dino também detém uma das menores taxa de rejeição, um pouco acima de 10%.

Outro livro tenta inutilmente desmoralizar o construtor da União Soviética, Joseph Stálin


Capa do Livro

Stalin sempre despertou o ódio irrestrito da burguesia internacional, que sempre tentou atacá-lo e depreciá-lo de todas as formas. Para isso a reação sempre contou com seus fiéis escudeiros, o revisionismo e o oportunismo, no geral, o kruschovismo e o trotskismo, em particular. Recentemente foi editado o livro do pretenso historiador Simon Sebag Montefiore intitulado O Jovem Stalin, que "traz à luz a juventude sombria do terrível ditador". Fora a baba hidrofóbica que sai pelo canto da boca, escorre pelo braço e chega à caneta, se misturando com a tinta, nada que deprecie a imagem de Stalin pode ser achado no livro.

Esta seria uma tarefa extremamente difícil, dado que se difama Stalin desde a sua morte e sua vida já foi virada ao avesso por predecessores do pretenso historiador, na esperança de encontrar alguma foto do "diabo georgiano" jantando uma criancinha assada. O livro, no entanto, tem feito sucesso e deve virar filme. Todo esse ódio somente demonstra a importância de Stalin como camarada e sucessor de Lenin na direção da Revolução Russa e de seu magistral papel na primeira experiência de construção socialista da humanidade, bem como de brilhante comandante militar na vitória sobre o nazifascismo. Sem dúvida, o ódio dos inimigos de classe só pode ser bem vindo para aqueles que entendem e defendem a imensa contribuição deste grande revolucionário.

Não se pretende aqui contradizer todas as calúnias, visto que seria demasiado tedioso e o respeito ao leitor nos impede de gastar mais que meia página para desmontar a verborragia ensebada do livro.

O autor começa falando que muito pouco se havia escrito sobre a juventude de Stalin enquanto de outros como Hitler, Roosevelt e Churchill havia vasto material. Afirma que só recentemente foram abertos arquivos que trazem à tona sua "sombria" juventude. Ora, por que os revisionistas haveriam de esconder tais preciosidades se elas seriam tão úteis para caracterizar o monstro? Isto seria naturalmente cereja no sorvete do relatório secreto de Kruschov traidor, o responsável pela detratação de Stalin e a restauração capitalista na União Soviética. Quando ataca Stalin não se pode deixar de falar do tal "culto à personalidade" e o autor afirma não entender por que Stalin não utilizou as memórias de sua mãe no culto e nem tão pouco por que ficou furioso quando ela foi entrevistada por uma revista de moda. "Peço-lhes que proíbam essa gentalha farisaica que penetrou em nossa imprensa de publicar qualquer outra 'entrevista' com minha mãe e toda espécie de publicidade crassa".

Afirma o autor que Stalin também evitava falar de sua mocidade. Que motivos teria para isso? Sua mocidade foi heróica, com intensa e apaixonada militância, diversas ações de expropriação, várias prisões, fugas e edições de vários jornais. Algum "ingênuo" poderia argumentar que um historiador deve primeiro investigar e depois tirar suas conclusões. Ora, historiadores pertencem a classes sociais e quase sempre refletem a maneira de ver o mundo destas classes. O autor pertence a uma família d e banqueiros e as conclusões, ou melhor, o objetivo do livro — detratar Stalin — estava traçado antes mesmo de alguma suposta pesquisa em fontes obscuras. Aliás, este não é o primeiro livro de Montefiore atacando Stalin, existe um tal de A corte do tzar vermelho. Não é preciso ser muito inteligente para ver que as evidências apresentadas pelo pretenso historiador depõem contra a acusação do "culto à personalidade", mas faz parte da tática do mesmo ir caluniando e depois dizer que talvez não fosse bem assim.

Isso pode ser visto quando discute a paternidade de Stalin. Afirma que ele pode ser filho do padre, do padrinho e de mais alguns, e depois que provavelmente é filho de Besso, o marido de sua mãe. Essa conversa de comadre nada tem a ver com história, é tentativa de difamação pura e grosseira. Mesmo que a mãe de Stalin fosse uma prostituta, ser filho de uma meretriz (em sentido literal é claro) em nada depõe contra uma pessoa. Já os que as têm (no sentido figurado)...

Outra acusação contra Stalin na verdade mostra mais uma de suas grandes contribuições à causa revolucionária, que foi usada até pelos que afirmaram odiar Stalin: as ações de expropriação contra bancos para financiar a Revolução. Aliás, nosso "banqueirozinho" afirma que o termo expropriação é apenas um eufemismo para roubo de banco. Bem compreensível, classes diferentes vêem de forma diferente. Para as classes oprimidas fica confuso separar roubo de juros, financiamento, agiotagem e congêneres, mas de expropriação é extremamente fácil. Como o próprio banqueiro-historiador afirma, os revolucionários que participavam das ações não ligavam para o dinheiro, não o usariam em proveito próprio, mas para financiar a Revolução e aniquilar à outra categoria de roubo, a legal, com que eufemismo possa ser chamada.

Por que requentar a difamação contra Stalin e outros dirigentes comunistas quando afirma-se que o socialismo acabou, que vivemos uma nova era de modernidade e outras bobagens do gênero? Sabe muito bem a burguesia que esta balela engabela, no máximo, aos oportunistas e revisionistas, que se utilizam disto para vomitar diuturnamente seu ódio à Revolução. É verdade que, principalmente com a restauração capitalista na URSS após a morte de Stalin e na China após a morte de Mao Tse-tung, como de resto nos demais países em que o povo tomara o poder, há demasiado oportunismo no movimento popular e revolucionário em todo o mundo, toda uma canalha que se faz chamar de "esquerda". No entanto, como já podemos ver, a crise geral do imperialismo e sua beligerância cada vez maior empurra os povos para a Revolução. Tentam inutilmente fazer uma cortina de fumaça em torno dos grandes líderes dos povos, mas, inevitavelmente, outros Stalins surgirão.


Fonte - A Nova Democracia

15 de setembro de 2011

PCdoB realiza 1° Encontro Nacional de Educação



Por iniciativa da Fundação Maurício Grabois e da Comissão Nacional de Educação do Comitê Central – com a participação das secretarias nacionais sindical, da juventude e dos movimentos sociais – o Encontro Nacional de Educação do PCdoB reunirá militantes e quadros partidários que atuam no setor da educação, entre docentes, estudantes, pesquisadores, gestores, parlamentares pelo Partido ou respectivos assessores para assuntos de educação.

Há mais de trinta anos o PCdoB vem se firmando no trabalho relacionado com a educação nacional. Desde a reconstrução da UNE em 1979, a fundação do ANDES em 1981, a retomada da CPB – modificada, em 1990, para CNTE – e a fundação da CONTEE em 1991, é forte a presença comunista nesse setor. Também conquistamos espaço na FASUBRA, na ANPG e, mais recentemente, atuamos na organização dos professores federais que rumam para a fundação de sua Federação Nacional. Isso sem falar da nossa presença em órgãos formuladores e executores da política educacional, como o MEC, secretarias estaduais e municipais de educação e da nossa crescente participação em entidades científicas e culturais.

Os comunistas assumem sério compromisso com a definição dos rumos da política educacional brasileira. Participamos ativamente da CONAE em 2010. Temos lideranças expressivas à frente de reconhecidas entidades de massa. Temos docentes e pesquisadores em universidades e órgãos científicos do país, que apresentam e publicam trabalhos sobre temáticas educacionais em eventos e periódicos de repercussão internacional. Foram significativos os avanços desde o primeiro governo do presidente Lula, mas muito ainda há que ser feito. É preciso demarcar campos e travar a luta de ideias com setores conservadores e reformistas que atuam na educação brasileira, bem como dar combate à mercantilização do ensino em nosso país.

No momento em que tramita na Câmara Federal o Projeto de Lei que estabelece o Plano Nacional de Educação para o decênio de 2011-2020, é fundamental que nossas lideranças partidárias que atuam nas entidades nacionais e desempenham tarefas na linha de frente do movimento da educação no país, tenham uma intervenção firme e consequente na análise das propostas em disputa. Debater e firmar a posição dos comunistas sobre o PNE é o principal objetivo do Encontro Nacional de Educação do PCdoB.

Inscrições: sociais@pcdob.org.br aos cuidados de Shirley Sabino. De acordo com as vagas destinadas a cada setor ou frente de atuação.

Fonte: www.grabois.org.br

Edição 114 da Revista Princípios destaca os 'Desafios da Saúde Pública no Brasil'


Capa da Edição 114 - “Desafios da Saúde Pública no Brasil”

O Brasil investe em saúde apenas 3,7% do PIB. Metade do necessário, segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS). Este subfinanciamento, ao lado de outros fatores, impede que uma das conquistas sociais mais importantes do país, a constituição do SUS (Sistema Único de Saúde) seja plenamente efetivada, mesmo após 21anos de existência. Ainda que avanços tenham ocorrido nos últimos anos, permanece o desafio de superar problemas graves no sistema público de saúde para que ele possa ser efetivamente universal, público, amplo, gratuito e de qualidade. Este é o tema central desta edição 114 (ago/set 2011) da revista Princípios. Para tratar sobre o assunto — “Desafios da Saúde Pública no Brasil” — a revista contou com a colaboração de alguns estudiosos do tema, profissionais, gestores e ativistas da área da saúde, cada um em sua área de atuação analisa quais as principais questões e desafios a serem enfrentados para a melhoria do sistema público de saúde no Brasil.

A primeira abordagem é feita em artigo assinado por Júlia Roland e Kátia Souto. Elas falam sobre a 14ª Conferência Nacional de Saúde, propondo uma agenda de superação dos entraves do SUS.

Carlos Gadelha, Laís Costa e Ana Luiza D’Ávila tratam do complexo econômico-industrial da saúde, destacando que o investimento em tecnologia nesta área é crucial para o desenvolvimento do país.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), com a colaboração de Lígia Bahia, trata do papel do Estado no financiamento da saúde. O artigo traz uma série de dados que comprovam a necessidade de mais investimentos para o setor e apontam algumas medidas para superar a falta de recursos.

Os desafios da gestão pública da saúde é o tema abordado em artigo escrito a seis mãos por Gisélia Santana, Neio Lúcio e Raimundo José Arruda Bastos.

Artigo de Márcio Florentino Pereira aborda o controle social e a participação popular no SUS.
Fechando o tema de capa, a revista publica depoimento do líder comunitário Fernando Luiz Eliotério. Ele fala de suas experiências em instâncias como os conselhos de saúde e destaca a importância dos movimentos sociais na luta pela saúde pública de qualidade.

Política, economia, internacional e cultura

Esta edição conta ainda com artigo do secretário nacional de organização do PCdoB, Walter Sorrentino, sobre a atual crise de identidade e as perspectivas da oposição no Brasil.

O Estatuto da Cidade, lei que completou 10 anos e tem envolvido ampla participação social, é abordado em artigo do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), um dos formuladores da lei.

Na pauta de Economia, destaca-se a primeira parte da entrevista com o professor Luiz Gonzaga Belluzzo. Ele fala sobre a nova e grave crise capitalista que atinge a Europa e os Estados Unidos.

A crise é abordada também em artigo de Luiz Martins de Melo, que trata das debilidades da economia brasileira.

O movimento sindical ganha espaço nesta edição de Princípios com uma reportagem sobre a atual movimentação das centrais sindicais para aprovar no Congresso Nacional projetos de lei que consolidem e ampliem os direitos dos trabalhadores.

Entre os temas internacionais, a revista traz matéria especial com os principais trechos do discurso do presidente da China, Hu Jintao, durante ato de comemoração do 90º aniversário do Partido Comunista chinês.

Outro dirigente comunista que comparece na revista é o grego Giorgos Marinos, do Comitê Central do KKE. Ele analisa a grave crise econômica e social vivida pela Grécia e vê nela uma possibilidade de virada revolucionária.

Rolf Hecker, presidente da Associação de apoio à edição Mega, fala, em entrevista, sobre o trabalho de organização das obras completas de Marx e Engels.

A edição publica também o Manifesto Bicentenário, documento do Foro São Paulo que celebra as lutas e conquistas dos povos latino-americanos.

Fechando a edição, nas seções de Mídia e Cultura, Altamiro Borges fala do papel da blogosfera na luta pela democracia e uma reportagem de Cláudio Gonzalez aborda a história e as peculiaridades do grafite, prática juvenil urbana que nasceu marginalizada mas hoje ganhou status de obra de arte.

14 de setembro de 2011

SINPROESEMMA reapresenta´proposta ao Governo e espera resposta até o dia 15


Presidente Júlio Pinheiro questiona, com o secretário de Educação Bernardo Bringel, a tabela apresentada pelo Estado

O SINPROESEMMA entregou ao governo do Estado, no final da tarde desta terça-feira (13), a proposta de tabela salarial dos professores, com o reajuste de 38,94% e o vencimento inicial de R$ 1.187, referente ao Piso Salarial Nacional previsto em Lei. A tabela será avaliada pelo governo, que promete dar uma resposta à categoria na próxima quinta-feira, 15.

A tabela salarial, que já havia sido apresentada ao governo, no mês passado, foi reformulada pelo sindicato, sem a unificação da Gratificação por Atividade do Magistério (GAM), diante do recuo do Estado em negociar a unificação da GAM dentro dos parâmetros defendidos pelo SINPROESEMMA e já discutidos anteriormente com representantes do governo, no início das negociações em torno do Estatuto do Educador.

A Lei do Piso foi sancionada em 2008 pela Presidência da República, mas teve sua constitucionalidade questionada por cinco estados brasileiros no Supremo Tribunal Federal (STF). Em abril deste ano, o STF considerou a Lei constitucional e publicou o acórdão desse julgamento no dia 24 de agosto. Como condição para suspender a greve dos trabalhadores da rede pública estadual de educação, ocorrida no primeiro semestre deste ano, o governo se comprometeu em cumprir a Lei do Piso trinta dias após a publicação do acórdão.

“Cobramos celeridade do governo na análise da proposta apresentada, diante do prazo de trinta dias previsto no acordo de suspensão da greve e que já está se esgotando no próximo dia 24. Esperamos que o governo respeite a Lei do Piso, e não proponha alterações que nos obrigue a cobrar na Justiça o cumprimento da determinação legal”, afirmou o presidente do Sindicato, Júlio Pinheiro.

Fonte: www.sinproesemma.org.br

13 de setembro de 2011

Deu o óbvio: pesquisa diz que se a eleição fosse hoje Flávio Dino seria Prefeito de São Luís



Divulgo aos meus queridos seguidores e leitores do Blog o que o amigo Administrador e Especialista em Gestão Pública, Jorge Antonio, do Blog Conversa de Feira publica recentemente.

Em pesquisa realizada pelo Instituto Amostragem para a capital São Luís, mostra que o prefeito atual está longe ser reeleito, o candidato de Roseana não decola e coloca como resultado a eleição do Presidente da Embratur o ex-deputado federal Flávio Dino como futuro prefeito em 2012.
Estamos divulgando em primeira mão 02 (dois) cenários da pesquisa realizada pelo Intituto citado, entre os dias 02, 03 e 04 desse mês de setembro, com 600 eleitores entrevistados em 11 regiôes da cidade.



Cenário 01


Flávio Dino – 40,33%
João Castelo – 17,5%
Edvaldo Holanda Júnior – 9,67%
Bira do Pindaré – 7,5%
Tadeu Palácio – 6,83%
Eliziane Gama – 4,33%
Max Barros – 3,67%
Roberto Rocha – 2%
Marcos Silva – 1,5%
Haroldo Sabóia – 0,83%
Não sabe/não opina – 2%
Nulos - 3,83%
Cenário 02
Flávio Dino - 54%
João Castelo - 20%
Max Barros - 6,17%
Marcos Silva - 3,83%
Haroldo Sabóia - 2,5%
Não sabe/não opina - 4,33%
Nulos/branco - 8,5%

Fonte: Blog Conversa de Feira

5 de setembro de 2011

Leia artigo do Presidente Nacional do PCdoB, Renato Rabelo: 'A economia e a construção de um novo pacto político'


Renato Rabelo, Presidente Nacional do PCdoB

A recente redução da taxa de juros SELIC – aprovada na última reunião do Copom, considerando o conjunto das variáveis políticas atuais – denota uma tendência que leva ao caminho da mudança da política macroeconômica. Abre-se um período rico de debate e lutas no qual o PCdoB pode contribuir para o impulso do novo governo no sentido das mudanças necessárias ao avanço do projeto nacional de desenvolvimento.

O Plano Real, implementado em 1994, é o signo de uma política monetária tornada, via garantia de juros elevados, a base material da manutenção de um acordo tácito entre o Estado brasileiro e os círculos financeiros mais poderosos. A gênese do processo está na transição de uma época de hiperinflação, para outra, de controle permanente da inflação. Entre uma fase e outra, um pacto político não formal, mas tácito, foi firmado no sentido da manutenção da base material de grupos dominantes encastelados no seio do Estado Nacional.

A hiperinflação empobreceu o povo, mas enriqueceu muita gente. Gente essa que continua a acumular pela via da transferência de renda do Estado para o sistema financeiro. A continuidade de uma lógica de ganhos altos e imediatos, auferidos no longo período inflacionário, não poderia ser alterada sob o risco de rachaduras no status quo das classes dominantes.

Daí a nossa compreensão sobre o sentido estratégico da luta contra o rentismo e a hipertrofia da esfera financeira prevalecente, que no fundo é uma luta pelo maior domínio do poder político. Mudar qualitativamente a política monetária não é algo ao alcance das mãos, um recurso meramente tático. É passagem e curso da luta de classes em nosso país. A economia é política. A concepção justa de compreendê-la é sempre como Economia Política.

O povo demanda uma transição do referido acordo conservador, entre o Estado e os círculos financeiros dominantes, para outro acordo, em cujo núcleo estejam presentes – hegemonicamente – os trabalhadores e o setor produtivo empresarial e nacional. Acordo este capaz de servir de base política a objetivos mais ousados, entre eles, o do aumento da taxa de investimentos a patamares – no mínimo – de 25% do PIB e a utilização de uma taxa de câmbio competitiva e indutora de nossa indústria e da industrialização.

Isso significa que a crise financeira internacional é uma verdadeira “janela de oportunidades” aberta para mudanças de fundo, na economia e na própria superestrutura nacional. No seio do povo vai se formando a percepção do verdadeiro papel dos juros e da desbragada agiotagem dele derivado, que transfere imenso volume de rendas para um punhado de detentores de grandes riquezas.

É neste sentido que reafirmamos nossa orientação de apoio e busca do êxito do governo Dilma Rousseff. Neste quadro histórico exposto, não é pouca coisa o objetivo, anunciado pela presidente, de reduzir os juros a patamares internacionais até 2014. Soma-se a isso o objetivo governamental de desatrelar a dívida pública da taxa SELIC, que atualmente está na casa dos 30%, meta que devemos ressaltar de forma positiva.

Enfim, o entendimento e articulação entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central demonstra uma convergência imprescindível para aplicação harmônica da linha econômica governamental. A redução da taxa de juros em 0,50% pegou o chamado mercado financeiro de surpresa. A “guinada” estava fora das cogitações e dos seus cálculos. Este primeiro movimento abre o caminho para a queda das taxas de juros, sendo o meio imprescindível para defender o país da crise sistêmica mundial.

Tal iniciativa do governo Dilma expressa uma importante vitória política nesta fase decisiva do seu mandato. O caminho está aí para ser desbravado com um cimento político que se solidifica diante de grandes batalhas pela frente. É no exercício do grande combate que nos temperamos. É na visão ampla e justa do processo político que construímos a alternativa e o novo pacto político nucleado pelos verdadeiros responsáveis pela geração de riqueza em nosso país.

Fonte: www.vermelho.org.br

2 de setembro de 2011

Kadafi propõe guerrilha para combater golpistas



Kadafi propõe guerrilha para combater golpistas


O líder líbio Muamar Kadafi anunciou a intenção de lançar uma guerrilha para combater a oposição armada pró-imperialista e “caçar os colonizadores”. A mensagem foi enviada por meio da emissora de televisão Arrai, da Síria. O recado foi enviado no mesmo momento em que os países imperialistas apoiam a ação da oposição armada na Líbia e a manutenção das tropas agressivas estrangeiras no país.


“Vamos preparar uma guerra de grupos e de guerrilha. Uma guerra urbana e de resistência popular em cada cidade para derrotar o inimigo em todo o lado”, disse Kadafi, em mensagem de áudio, divulgada ontem (1º), em voz calma.

Há uma semana as forças da oposição com apoio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), pacto militar controlado pelo imperialismo estadunidense e potências europeias, assumiram o controle de Trípoli, mas continuam as operações para tentar localizar Kadafi, cujo paradeiro é desconhecido. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, comprovando suas políticas intervencionistas e agressivas, disseram que as tropas serão mantidas na Líbia até a localização de Kadafi.

A União Africana (UA) ainda não prestou oficialmente apoio ao órgão, ao contrário de alguns países ocidentais e do Oriente Médio.

Como o Brasil, os africanos aguardam sinalização dos líderes da oposição de que o CNT representará o povo líbio como um todo, respeitando os direitos fundamentais e garantindo que serão realizadas eleições democráticas.

Com agências

1 de setembro de 2011

SINPROESEMMA apresenta proposta de tabela salarial e Governo promete apresentar contra-proposta na terça-feira, 6 de Setembro


Mesa de negociação SINPROESEMMA e Governo do Maranhão


Presidente Júlio Pinheiro protoco na SEDUC-MA proposta de tabela salarial de acordo com a Lei do Piso

Diante da obrigatoriedade de pagamento dos salários dos professores, de acordo com o piso salarial nacional do magistério, previsto em Lei, o secretário de Estado de Educação, Bernardo Bringel, garantiu à direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) que o governo já está elaborando uma proposta que deverá ser apresentada à categoria na próxima terça-feira, dia 6.

“Só precisamos terminar as contas e em uma semana já podemos apresentar”, assegurou o secretário em reunião da mesa de negociação realizada nesta quarta-feira, 31, no início da noite, na Vice-Governadoria, no Palácio Henrique de La Roque (Calhau).

Participaram da reunião o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, acompanhado pela vice-presidente, Benedita Costa, pelo diretor de Imprensa, Júlio Guterres, e de Cultura, Euges Lima. Representando o governo do Estado, participaram da reunião o Vice-governador, Washington Oliveira, além do secretário de Educação, Bernardo Bringel, acompanhado por assessoras e pelo secretário adjunto de Educação, Fernando Silva.

No início da reunião, o presidente do Sindicato, Júlio Pinheiro, fez um histórico sobre a greve dos educadores, realizada no primeiro semestre desse ano, em prol da aplicação do piso do magistério e de mais 21 reivindicações, cujo movimento resultou em um acordo assinado pelo governo, que estabelece o compromisso de pagamento do piso aos professores 30 dias após a publicação do acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF), do julgamento de constitucionalidade da Lei do Piso. O acórdão foi publicado oficialmente na última quarta-feira, dia 24.

O presidente também falou da expectativa dos trabalhadores em torno de uma definição do governo com relação ao pagamento do piso salarial e informou que já protocolou na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) a nova tabela de vencimentos, calculada pelo Sindicato, conforme o piso salarial determinado pelo MEC, atualmente no valor de R$ 1.187,00 para os vencimentos iniciais da carreira, embora a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) defenda o piso no valor de R$ 1.597,00, reconhecendo perdas salariais desde a sanção da Lei, em 2008.

A direção do Sindicato mais uma vez foi firme em defender a aplicação do piso nos vencimentos iniciais da tabela salarial dos educadores, porém com reflexos nos demais vencimentos da tabela, que possui 25 referências, divididas em quatro níveis, estabelecendo diferenças salariais entre os professores com nível médio e os que tem nível superior, além das vantagens adicionais dos cargos para quem tem títulos de pós-graduação e maior tempo de serviço.

Além de assegurar que irá apresentar a proposta do governo na próxima rodada de negociação, dia 6, o secretário de Educação informou que irá estudar a nova proposta de tabela salarial apresentada pelo sindicato e dar uma resposta também na próxima reunião.

Fonte: www.sinproesemma.org.br

Os chorões


Esssa é a tática. tem que chorar. É triste mas essa é a realidade.

Fonte: BOL