18 de agosto de 2009

Políticos e intelectuais manifestam apoio à pré-candidatura de Flávio Dino

Um jantar para discutir a pré-candidatura do deputado federal Flávio Dino ao governo do Maranhão nas eleições do próximo ano reuniu anteontem lideranças partidárias, prefeitos, ex-prefeitos e deputados federais e estaduais. Organizado pelo prefeito de Caxias, Humberto Coutinho, e pela deputada estadual Cleide Coutinho, o jantar reforçou a pré-candidatura em setores importantes da classe política maranhense.Humberto Coutinho manifestou entusiasmo com a possibilidade da candidatura de Flávio Dino ao Governo do Maranhão e conclamou seus convidados a uma aliança em torno do deputado. O ex-governador Zé Reinaldo Tavares analisou a situação política do estado, criticando duramente a família Sarney e defendendo uma profunda renovação política e administrativa no Maranhão. “O deputado Flávio Dino é um nome que pode liderar esse processo”, atestou Zé Reinaldo, fazendo contudo a ressalva de que são necessárias outras candidaturas do campo oposicionista para enfrentar o grupo Sarney.O deputado federal Ribamar Alves também defendeu o nome de Flávio Dino como opção para a sucessão estadual. O parlamentar socialista elogiou outros nomes que podem entrar na disputa, como o deputado Roberto Rocha e o ex-governador Jackson Lago, mas declarou apoio à Flávio Dino como nome capaz de unir em uma aliança o PSB, PT e PCdoB e assegurar um palanque de esquerda para a candidatura presidencial da ministra Dilma Roussef.Flávio Dino agradeceu o apoio à sua pré-candidatura, lembrou que não se tratava de uma pretensão pessoal, já que preferia renovar o mandato de federal, e anunciou que aceitava o desafio. “Aceito a missão, desde que isso(a candidatura) seja entendido como uma tarefa política a ser construída de mãos dadas por todos nós que estamos aqui neste momento e por todos os homens e mulheres de nosso estado que não perderam a esperança e querem um Maranhão desenvolvido e com justiça social”, discursou para uma platéia em que estavam também o presidente da Assembléia, Marcelo Tavares; o ex-presidente da Assembléia, João Evangelista; o ex-presidente do STJ, Edson Vidigal; e o presidente do PSB, José Antonio Almeida.Intelectuais – Antes, à tarde, um grupo de intelectuais e militantes de partidos e organizações de esquerda também se reuniu anteontem com o deputado Flávio Dino para discutir a sucessão estadual. Pesquisadores como o professor Wagner Cabral(História), Marcelo Carneiro(Ciências Sociais), Anselmo Raposo(Administração) Francisco Gonçalves(Comunicação); e o ex-secretário de Cultura Joãozinho Ribeiro, manifestaram apoio à proposta de uma candidatura que expresse um programa de mudanças concretas para o Maranhão. Cerca de 30 pessoas participaram da reunião que foi convocada pelo vereador Geraldo Castro(PCdoB).Os participantes da reunião concordaram com a necessidade de uma composição político-eleitoral mais ampla que o campo democrático e popular, como o que disputou as eleições de São Luís em 2008 com a aliança PCdoB/PT. Para eles, é necessária uma composição dos setores de esquerda com os grupos dissidentes do poder oligárquico no Maranhão, o que torna, avaliam, o projeto de candidatura eleitoralmente viável. E mais que a candidatura, enfatizam, é preciso se ter uma formulação de programa com metas de médio e longo prazo como condição de tirar o Maranhão da pobreza e superar o fisiologismo e o patrimonialismo como práticas administrativas que atrasam o estado.Um a nova rodada de discussões envolvendo um número maior de participantes será realizada ainda em agosto, conforme encaminhamento aprovado na reunião.

7 de agosto de 2009

Do Blog da Renata Mielli: 'Como enfrentar o PIG'


Hoje, Sexta-feira (7 de agosto), acontece o debate que o Portal Vermelho (ligado ao PCdoB) promove em São Paulo, a partir de 19 horas com o tema: "Como enfrentar o PIG - o Partido da Imprensa Golpista?".

Os debatedores: os jornalistas Paulo Henrique Amorim, do blog Conversa Afiada, e Laurindo Lalo Leal Filho, ouvidor da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) - além de Altamiro Borges, que dirige o Portal Vermelho.Na sequência, haverá o coquetel de lançamento dos livros "A ditadura da mídia", escrito por Altamiro, e "Comunicação pública no Brasil: uma exigência democrática", organizado por Renata Mielli.Você acha exagero falar em "Imprensa Golpista"?Então releia o que os jornais escreveram em 64, quando os militares derrubaram o presidente constitucional do Brasil, João Goulart.

Só um aperitivo, de "O Globo": “Ressurge a Democracia! Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente das vinculações políticas simpáticas ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é de essencial: a democracia, a lei e a ordem.Outras textos da Imprensa Golpista em 64 você pode ler aqui - http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15896

Mas não é preciso ir tão longe: lembremos também a tentativa de fraudar a eleição de Brizola em 82, o ativismo da Globo para eleger Collor em 89, a tentativa de derrubar Lula em 2005... Num editorial recente, o "Estadão" reconheceu que ali (em 2005) a "oposição desperdiçou sua melhor oportunidade" - http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/o-aturdimento-do-psdb-estadao-jogou-a-toalha.

Raimundo Pereira, na histórica reportagem de "Carta Capital" em 2006, mostrou como a imprensa golpista atuou na última eleição para presidente. De forma mais discreta do que em 64, ou 89 - certamente. Mas as digitais são as mesmas de sempre.Por isso, é importante debater: como enfrentar o PIG?

As Farc e a campanha midiática suja da direita


A ditadura da mídia escolheu um novo tema para atentar contra a democracia na América Latina — as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O fascista governo do ex-presidente George W, Bush, notório patrocinador do terrorismo internacional, chegou ao ponto de listar os revolucionários das Farc como “terroristas”.
O grupo revolucionário, um dos alvos prediletos da campanha difamatória da direita na região ao longo da história, é associado ao crime e, por tabela, aos governos que adotaram a democracia progressista.
Com razão, o presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que a guerrilha colombiana Farc se tornou “o melhor instrumento” dos Estados Unidos para justificar uma mobilização militar na região.
“Que diziam os Estados Unidos para invadir o Iraque? Que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa. Onde estão? O objetivo era Saddam Hussein. Na nossa região o pretexto é a luta contra o narcotráfico”, disse Morales.
“Quero dizer algo: as pessoas que estão nas Farc são o melhor instrumento do império neste momento”, acrescentou.
O presidente boliviano confirmou que proporá na próxima cúpula do bloco regional Unasul, na próxima segunda-feira em Quito, uma resolução para rejeitar a concessão de bases militares a tropas norte-americanas na região.
“Não é possível que agora se concentrem tantos aviões, tanto aparato técnico-militar na Colômbia. Isso não é contra as Farc, não é contra o narcotráfico, é contra a região. Temos a obrigação (de rejeitá-lo), para defender a dignidade dos bolivianos e de toda a América do Sul”, afirmou.
“Pode ser que alguns presidentes (sul-americanos) não aceitem, mas estou seguro de que os povos lutarão contra o império, contra a dominação, contra a submissão e a escravidão”, acrescentou.
Outro alvo dos fascistas da mídia, o presidente da Venezuela Hugo Chávez, que vem sendo acusado de fornecer armas e receber drogas das Farc, explicou que a suja campanha da mídia não passa de politicagem e golpismo.
O presidente esclareceu que os lança-foguetes venezuelanos “apreendidos” — na verdade roubados para servir à propaganda da direita — com as Farc são inúteis e foram usados pelo governo da Colômbia para uma manobra suja contra a Venezuela.
A intenção dessa “jogada astuta, dessa punhalada pelas costas” é “chantagear”, “aplacar” o “protesto diplomático” venezuelano pela “instalação de bases militares ianques (dos Estados Unidos)” na Colômbia, o que, “sem dúvida, é uma ameaça para a Venezuela”, disse o presidente.
“E não sei como o governo da Suécia cai nesta manobra”, afirmou.
Chávez se referia ao pedido de explicações sobre como as armas vendidas pela Suécia à Venezuela na década de 80 foram parar nas mãos das Farc.
O presidente mostrou vários lança-foguetes do Exército nacional, novos e usados, explicou seu funcionamento e os comparou com as fotos dos dispositivos que as forças militares colombianas dizem ter “apreendido” com as Farc.
Chávez também mostrou um relatório militar colombiano “datado de 29 de outubro” de 2008 e entregue pelo chanceler colombiano, Jaime Bermúdez, ao ministro das Relações Exteriores venezuelano, Nicolás Maduro, em “2 de junho”.
O documento indica que os “três mísseis antitanque” devem ser destruído por ter um “sistema de segurança instável”.
Ele disse que quando o governo venezuelano “reivindica diplomaticamente” o assunto, “a resposta da Colômbia é, em vez de esclarecer, (de dizer) ‘vamos conversar’”, anunciar que “Uribe não vai” à reunião da União de Nações Sul-americanas (Unasul), prevista para 10 de agosto em Quito.
O presidente expressou dúvidas sobre a veracidade da afirmação colombiana de que os lança-foguetes foram realmente “apreendidos” com as Farc.
“Vocês acham que é por acaso que esta informação sai da Colômbia precisamente uns dias depois de nós termos começado a levantar a voz contra a instalação das bases ianques em território colombiano?”, indagou.
“Estamos preocupados com estas bases porque elas poderiam ser o início de uma guerra na América do Sul. Estamos falando dos ianques, a nação mais agressiva na história”, disse.
O presidente venezuelano também anunciou que planeja comprar tanques de guerra russos para aumentar as defesas da Venezuela.
Outro alvo da campanha midiática fascista da direita é o presidente do Equador, Rafael Correa.
A Promotoria do país informou que obteve cópias de seis páginas de um documento atribuído ao ex-líder das Farc, conhecido como “Raúl Reyes”.
O texto, de acordo com um comunicado do Ministério Público, foi entregue pelo ex-secretário anticorrupção e ex-chefe de segurança do Estado José Luis Cortázar, que recebeu as fotocópias em janeiro das mãos de um “informante”.
Como prova de que mãos norte-americanas aparecem por trás dessa campanha fascista há as várias entrevistas do assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, general Jim Jones — inclusive para a mídia torpe brasileira — dizendo que os Estados Unidos não recuarão da negociação com o governo da Colômbia para a utilização de sete bases militares colombianas.
Jones mente ao dizer que as bases são “um negócio como outro qualquer”, em um esforço para evitar que o governo brasileiro apóie a verdade e endureça a condenação à presença nefasta do militarismo norte-americano na região.
O governo do presidente Lui\ Inácio Lula da Silva deixou claro que não quer tropas norte-americanas na América do Sul e reiterou que pretende convencer o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, a não assinar o acordo com os EUA.
Outra prova de que a mídia fascista está a serviço dessa causa da direita é uma “reportagem” da revista colombiana Cambio, da mesma laia da mídia torpe brasileira, dizendo que a relação entre o governo Chávez e as Farc não se limitam aos dados encontrados no super-computador do líder morto Raúl Reyes.
A revista fascista aponta o general venezuelano Hugo Armando Carvajal, do serviço secreto venezuelano, como o responsável pela entrega das armas e de ter ligações com operações feitas pelo narcotráfico.
A “reportagem” diz que teve acesso a “dados” do governo norte-americano afirmando que o governo da Venezuela teria emprestado US$ 250 milhões aos traficantes.
Mas faz como a mídia suja brasileira — não houve o outro lado e não apresenta provas das afirmações.
Fonte:http://www.outroladodanoticia.com.br

Granma denuncia Mísseis balísticos dos EUA

A Força Aérea dos Estados Unidos disparou na terça-feira (30) um míssil balístico intercontinental Minuteman 3, que não levava ogivas explosivas, operação executada a partir da Base Vandenberg, na Califórnia, que teve pleno êxito.
O porta-voz dessa base militar, tenente Raymond Geoffory, afirmou que o lançamento aconteceu às 10h UTC (Tempo Universal Coordenado) e que o míssil portava três veículos de reingresso na atmosfera, mas sem explosivos.
Os veículos atingiram os objetivos no Atol de Kwajalein, nas ilhas Marshall, a quase 6.760 quilômetros de distância a partir do ponto de lançamento.
De acordo com a Força Aérea, o propósito do ensaio era verificar a confiabilidade e a precisão do armamento, e os dados obtidos do teste serão utilizados pelo Comando Estratégico dos Estados Unidos e os laboratórios do Departamento de Energia.
O Minuteman 3 é um míssil construido pela Boeing ao custo de cerca de US$ 7 milhões a unidade.
Fonte: Granma

Evangélicos da Igreja Universal desbancam 'Pitbul' da Globo

O departamento de jornalismo da Record conseguiu bater a Globo em audiência na manhã de terça-feira (4), em São Paulo. Entre as 07h15 e 08h30, o São Paulo no Ar obteve 7 pontos de média.
O resultado pôs a rede de Edir Macedo no topo, segundo dados confirmados pelo Ibope. No mesmo horário, a Globo marcou 6 pontos e ficou em segundo lugar com a apresentação de Bom Dia Brasil, ao ar em rede nacional.
Outro programa jornalístico que fez bem à Record no Ibope foi o Fala Brasil, que é apresentado por Carla Cecato e Roberta Piza. Na terça-feira, o programa manteve a emissora como líder ao registrar 8 pontos de média contra 6 do Mais Você, comandado por Ana Maria Braga na Globo.
Também nesta semana, a Record impôs uma das derrotas mais humilhantes à rival. O Programa do Jô perdeu, na terça-feira, para o Fala que Eu te Escuto, da Igreja Universal. Enquanto os programas ficaram simultaneamente no ar, a Record marcou 5,7 pontos e a Globo, 5,6. Jô entrevistou Elba Ramalho. O Fala pegou carona em Bela, a Feia.
Em março deste ano, com a novela Chamas da Vida, a Record havia registrado o melhor ibope da história e batido a concorrente — mas no Rio de Janeiro. A trama foi ao ar às 22h10 e conseguiu 27 pontos, levando a melhor frente à emissora carioca, que exibia jogo do futebol carioca.

Da Redação, com informações da Folha Online

6 de agosto de 2009

A nova Estratégia Nacional de Defesa


O Governo iniciou esse ano um plano para modernizar a estrutura de Defesa do país, reorganizando as Forças Armadas e reestruturando a indústria brasileira de materiais e equipamentos do setor. A mudança atingirá também a política nacional de composição dos efetivos militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, com conseqüências sobre o serviço militar obrigatório.É a Estratégia Nacional de Defesa, apresentada ao Presidente Lula no final de 2008 pelo ministro da pasta, Nelson Jobim, e pelo então ministro chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira. Aprovada em dezembro por meio do Decreto nº 6.703, do Presidente da República, essa é uma iniciativa inédita no Brasil, destacou o deputado Flávio Dino em seu artigo dessa semana no Jornal Pequeno. “Ela coloca as questões de Defesa na agenda brasileira, em tempos democráticos e sem os traços nocivos da velha Doutrina da Segurança Nacional”, aponta Dino. A nova estratégia irá redefinir o próprio papel do Ministério da Defesa e as diretrizes estratégicas de cada uma das Forças, além de fortalecer três setores considerados essenciais para a Defesa nacional – o espacial, o cibernético e o nuclear. Entre as prioridades está a fabricação de veículos lançadores de satélites - setor em que o Maranhão está diretamente envolvido, em função da Base de Alcântara - e também a fabricação dos próprios satélites, especialmente os destinados a telecomunicações e ao sensoriamento remoto de alta resolução.Outro objetivo é assegurar que o atendimento das necessidades de equipamento das Forças Armadas apóie-se em tecnologias sob domínio nacional, estabelecendo um regime legal para a indústria brasileira do setor.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Ao sair de licença Dr. Fernando Lima agradece apoios e fala da crise no Senado


O vereador Dr. Fernando Lima (PCdoB) entrou com pedido de licença junto à Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de São Luís/MA para afastar-se por 121 dias do mandato. Ele deve fazer exames de saúde e acompanhar o filho que faz tratamento médico na cidade de São Paulo. Em seu lugar assume o primeiro suplente da coligação, professor Geraldo Castro, também do PCdoB.
Ao falar sobre o pedido de licença direto da Tribuna do Palácio Pedro Neiva de Santana o parlamentar comunista, líder da bancada do PCdoB, disse que uma vez em São Paulo, além dos exames, deve visitar a Câmara Municipal para trazer informações e novidades sobre o funcionamento, sobretudo no que diz respeito à matéria de Regimento Interno.
No seu pronunciamento, Dr. Fernando Lima aproveitou para falar do tema crise do Senado Federal. De maneira simples e didática o vereador disse que “é bem claro que a crise é uma questão política gerenciada pelo PSDB e pela mídia nacional. Estamos às vésperas de um processo eleitoral (2010) na qual se decidirá se o PT e aliados continuarão na Presidência da República ou se deverá voltar o PSDB.” De acordo ainda com Fernando Lima, o PMDB funciona como um ‘fiel da balança’, Istoé, o caminho que escolher aumenta o potencial de um dos lados vencer a eleição presidencial. Por isso a crise é um processo político que não interessa aos brasileiros.
Em seis meses de mandato, Dr. Fernando Lima, sendo líder do PCdoB (um partido de oposição ao Executivo municipal), conseguiu o respeito de todos os vereadores da casa. Recebera felicitações de amplas forças políticas, a partir do líder do governo, José Joaquim (PSDB), do vereador Augusto Serra , do vereador Barbosa Lages (PDT), do vereador Ivaldo Rodrigues (PDT), do vereador Lourival Mendes (PTdoB), do vereador Astro de Ogum (PPS), do vereador Francisco Carvalho (PSL) e da colega de bancada, vereadora Rose Sales (PCdoB), Sebastião Albuquerque (DEM).
Dr. Fernando Lima agradeceu o apoio de todos aqueles que contribuíram para a construção do mandato e aos colegas vereadores que nesse período me ajudaram direta ou indiretamente na condução do mandato. “Voltarei logo para dar continuidade aos trabalhos no parlamento.”, disse Dr. Fernando Lima.

4 de agosto de 2009

Vereador Dr. Fernando Lima se licencia da Câmara. Prof. Geraldo Castro assume.

O vereador Dr. Fernando Lima (PCdoB) sairá de licença da Câmara Municipal de São Luís.
Dr. Fernando Lima solicita licença para realizar exames de saúde e ao mesmo tempo acompanhar o filho em tratamento feito anualmente em São Paulo/SP.
No lugar de Dr. Fernando Lima assume o primeiro suplente Prof. Geraldo Castro, também do PCdoB.
Em tempo: Geraldo Castro, 41 anos, casado com a juíza Larissa Tupinambá Castro, pai de Ana Clara Castro, é professor de História e Diretor do Colégio GeoAlfa em São Luís.
"Eu e o vereador Fernando Lima somos do mesmo partido. Minha chegada aqui é para dar continuidade aos trabalhos do PCdoB na Casa e continuar cobrando do executivo para que este atenda aos verdadeiros interesses da sociedade."
Foto: Da esquerda para a direita: Prof. Geraldo Castro, Vereador Dr. Fernando Lima, Diretor de Jornalismo da Rede Cidade Sat, Jornalista Aldir Dantas e o Radialista e Presidente do Comitê de Imprensa da Câmara, Herberth Pereira(Betinho).
Fotos: Assessoria de Comunicação

3 de agosto de 2009

Entrevista com Flávio Dino no Diário da Manhã


Diário da Manhã – O Sr. disse, em seu blog, que não entra em campanha contra a corrupção genérica. O que vem a ser isso?

Flávio Dino – São campanhas falsamente moralistas, inspiradas no velho udenismo, que surgem de tempos em tempos para que objetivos partidários sejam atendidos. Por exemplo, não concordo com as generalizações contra os políticos, que acabam resultando numa aversão à política de um modo geral. Isso só interessa a quem não quer mudar a política. Uma coisa é a punição dos maus políticos, absolutamente necessária, outra é a “criminalização” da política. Por isso reproduzi no meu blog o que considero uma boa agenda, concreta e factível, para enfrentamento da corrupção, com seriedade e espírito autenticamente republicano.

DM – Como o Sr. está observando a chamada crise no Senado?

FD – Tudo isso é profundamente lamentável, inclusive porque dificulta o funcionamento do Congresso Nacional. Leis importantes estão sendo deixadas de lado, com prejuízos para a sociedade. Espero que nessa retomada dos trabalhos legislativos, a partir de amanhã, os senadores encontrem uma solução, evidentemente com o prosseguimento das investigações necessárias.

DM – Em artigo nesta sexta-feira, na Folha de S. Paulo, o deputado Gabeira disse que passamos pela primeira onda: democratização, política econômica realista e generosa política social. E que deveríamos trazer ao debate uma segunda onda: a da transparência, que incluiria, entre outras coisas, o fim das campanhas apoiadas por fisiologistas. O que o Sr. acha da proposta?

FD – Concordo que avançamos muito nos itens apontados: democracia política, estabilidade econômica e a consolidação de políticas sociais. Mas, nacionalmente, também enxergo muitos avanços no que se refere à transparência na gestão do dinheiro público, com grande destaque para a atuação do Ministério Público, da Polícia e da CGU. Progressivamente os dados da movimentação do dinheiro público estão indo para a Internet. Sem dúvida precisamos aprimorar e estender mecanismos de controle social e participação popular. Mas não devemos colocar essa agenda na frente de outras, como a melhoria da distribuição de renda no Brasil, ainda profundamente injusta.

DM – Com o Governo Lula, grande parte dos Estados do Norte e do Nordeste saiu da condição de atraso econômico e social. O Maranhão não aproveitou e lá se vai mais uma década perdida, praticamente. Os políticos maranhenses não têm jeito?

FD – Realmente você tem razão, poderíamos ter avançado mais. Apenas para citar um exemplo, basta verificar a quantidade de casas construídas, muito abaixo do que seria possível, considerando as várias políticas disponíveis na Caixa. Isso geraria qualidade de vida e empregos. A política maranhense tem jeito sim, outros Estados já passaram por momentos ruins e conseguiram melhorar os indicadores sociais e implantar projetos de desenvolvimento. Não há mágica, é uma questão de querer fazer e saber fazer.

DM – Não se fala em outra coisa: Flávio Dino será candidato a governador em 2010. Já está decidido?

FD – Não está decidido ainda. Ser candidato a governador não é um projeto individual. Fico muito honrado com a lembrança e com a defesa que muitos têm feito do meu nome. Temos até o início de 2010 para decidir. Estou viajando muito e participando de reuniões para ouvir lideranças de vários segmentos. A principal característica de um bom político não é saber falar, é saber ouvir.

DM – Em recente passagem pela cidade de Caxias, o Sr. discursou como oposição ao grupo Sarney. Será esse o tom da campanha em 2010?

FD – Não disse nada de diferente do que disse na campanha municipal de 2008. O Maranhão precisa de renovação, de novos projetos, de novas lideranças. Esse discurso de que só tem dois lados na política maranhense tem cheiro de passado e não leva a mudanças reais. É um discurso conservador, portanto. O Maranhão precisa olhar para frente, para o futuro. Me posiciono com independência, dialogando com outras forças e buscando a formação de um bloco político que apresente um programa de mudanças, com alguns objetivos fundamentais: desenvolvimento econômico, distribuição de riqueza, melhoria dos nossos indicadores sociais, cumprimento das leis, boa aplicação do dinheiro público e participação popular.

DM – Como o Sr. tem acompanhado a administração da cidade de São Luís?

FD – Qual administração? Seis meses se passaram e nem o básico é feito: tapar os buracos e manter a cidade limpa. Na saúde permanece o caos. Não há transparência administrativa. O trânsito piora a cada dia, prejudicando sobretudo os mais pobres que passam horas presos em engarrafamentos. Nenhuma promessa sequer começou a ser cumprida: Bom Preço, fardamento gratuito, hospital do Angelim, computador de graça. Até os pés de carnaúba estão morrendo. Mas sou um otimista e tenho fé em Deus que a administração Castelo vai melhorar. Continuo à disposição para colaborar em favor da nossa cidade.