6 de agosto de 2009

A nova Estratégia Nacional de Defesa


O Governo iniciou esse ano um plano para modernizar a estrutura de Defesa do país, reorganizando as Forças Armadas e reestruturando a indústria brasileira de materiais e equipamentos do setor. A mudança atingirá também a política nacional de composição dos efetivos militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, com conseqüências sobre o serviço militar obrigatório.É a Estratégia Nacional de Defesa, apresentada ao Presidente Lula no final de 2008 pelo ministro da pasta, Nelson Jobim, e pelo então ministro chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira. Aprovada em dezembro por meio do Decreto nº 6.703, do Presidente da República, essa é uma iniciativa inédita no Brasil, destacou o deputado Flávio Dino em seu artigo dessa semana no Jornal Pequeno. “Ela coloca as questões de Defesa na agenda brasileira, em tempos democráticos e sem os traços nocivos da velha Doutrina da Segurança Nacional”, aponta Dino. A nova estratégia irá redefinir o próprio papel do Ministério da Defesa e as diretrizes estratégicas de cada uma das Forças, além de fortalecer três setores considerados essenciais para a Defesa nacional – o espacial, o cibernético e o nuclear. Entre as prioridades está a fabricação de veículos lançadores de satélites - setor em que o Maranhão está diretamente envolvido, em função da Base de Alcântara - e também a fabricação dos próprios satélites, especialmente os destinados a telecomunicações e ao sensoriamento remoto de alta resolução.Outro objetivo é assegurar que o atendimento das necessidades de equipamento das Forças Armadas apóie-se em tecnologias sob domínio nacional, estabelecendo um regime legal para a indústria brasileira do setor.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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