23 de dezembro de 2008

Tá na hora da festa




ANO NOVO


Meia-noite. Fim

de um ano, início

de outro. Olho o céu

nenhum indício.



Olho o céu

o abismo vence o

olhar. O mesmo

espantoso silêncio

da Via-Láctea feito

um ectoplasma

sobre a minha cabeça

nada ali indica

que um ano novo começa.


E não começa

nem no céu nem no chão

do planeta:

começa no coração.



Começa como a esperança

de vida melhor

que entre os astros

não se escuta

nem se vê nem pode haver:

que isso é coisa de homem

esse bicho

estelar

que sonha

(e luta).




Ferreira Gullar
Do livro: Barulhos, José Olympio, 1987, RJ

18 de dezembro de 2008

Sobre sapatadas e sapatadas


Atirar um sapato em alguém, no mundo muçulmano é uma das maiores ofensas que se pode imaginar. É sabido que para adentrar a uma mesquita todos os seguires do Islã devem tirar seus sapatos na porta da Mesquita. Sapatos são os protetores dos pés contra as impurezas da terra. Boa parte das coisas ruins, várias doenças, adentram em nosso corpo pelos nossos pés. As solas dos sapatos retém grande parte dessas impurezas. Assim, a simbologia não poderia ser melhor. Uma imensa ofensa ao chefe do império. Além do que chamá-lo ainda por cima de “cachorro”, foi duplamente ofensivo.

Esse contexto é toda a simbologia que se poderia ter, de um final mais do que melancólico e dramático do governo mais impopular da história dos Estados Unidos. Que deixa o maior rombo de caixa na maior economia do planeta. Que deixa de legado para todo o planeta o modelo neoliberal, que foi devidamente enterrado com a maior crise da história financeira do mundo. O presidente mais odiado do mundo, que encerra seu mandato em mais 30 dias apenas, mas que ninguém agüenta mais e não se vê a hora de que tudo esteja terminado e que o novo governo tome logo posse, antes que todo o sistema se derreta.


Enquanto isso na América Latina


Dá só uma olhadela nessa charge do Duke para o 'O Tempo'.

17 de dezembro de 2008

A crise mundial e o 'cearês'


Essa quem enviou foi minha amiga Thaís Capovilla.
Chore ... de rir.
Entendam a crise mundial explicada em CEARÊS

Para quem não entendeu ou não sabe bem o que é ou o que gerou a tal crise americana, segue um texto explicando a fuleragem para qualquer menino véi do buchão entender.

É assim: O Jeremias, Beição pros mais chegados, tem um bar lá no conjunto Jereissati I, em Maracanaú, e se toca que o jeito é vender acaninha no fiado porque a mundiça tá sempre lisa e num é todo dia que tembico pra fazer e levantar um enche-bucho.Mas como ele né nem abestado, aumenta uma merreca no preço da dose, jáque só vai receber no fim do mês. Esse aumento a negada metida abesta chama de sobrepreço.O gerente do banco do Beição, um fela que se acha muita merda, chei denove hora só porque estudou na Capital do Ceará, diz que as cadernetas dasdívidas do Bar do Beição e grana são a mesma coisa.Então ele começa a emprestar grana pro Beição tendo o pindura dos papudinsna caderneta véa como garantia.Um outro magote de besta, gente graúda do banco, se confia na cadernetado Beição e começa a gastar esse dinheiro por conta, abrindo uma porrada deCDB, CDO, CCD, BMW, UTI, SOS e o carái a quatro que ninguém sabe quediabéisso.E esssa ruma de letrinha começa a animar a negada do Mercado de Capitaisde uma tal de BM&F (uma coisa de gringo aí, onde o cabra temque ser peitudo pra colocar dinheiro e, depois de um tempo, ou ficaestribado ou se lasca todim).Sei que esses bichos gostam da notícia e, mesmo sem saber que tãodependendo da caderneta do Beição, começam a gastar por conta também.Como tá todo mundo negociando o dinheiro do Beição como se fosse coisaséria e mais garantida quecaganeira depois de sarapatel estragado, o dinheiro dele começa a rodar omundo todo e tem nego em 73 países mexendo nesse dinheiro.Até que alguém descobre que os fuleragens dos clientes do Beição tãotudo lascado e não vão pagar as contas. O Beição se arromba, vê que cagou opau e tem que fechar o bar. Aí...A negada que contou com o ovo no boga da galinha .... tá fudida!E quem vai pagar o pato veio é toda negrada .

15 de dezembro de 2008

Lula é Brasil



Olha o Lula e sua popularidade aí, gente.

Bruno Porto Ramalho: mais imagens. mais carinhos na alma


Oi turminha, tô substituindo interinamente o meu paizão.
Vou postar novas fotos do meu irmãozinho, Bruno Porto Ramalho, que nasceu na última sexta feira (12).
Já estamos em casa.
Bruno está bem.
Mamãe tá cheia de leite.
Bruninho já pegou o peito.
Papai tá cheio de olheiras.
Volto logo com mais imagens e informações.

João Victor Porto Ramalho (interino)






















































































11 de dezembro de 2008

Lima Coelho tem site na internet

O jornalista e radialista Lima Coelho inova sempre quando a questão é expandir opiniões para em seguida dividí-las com outras pessoas. Além de fazer TV e Rádio, Lima também faz internet.
O endereço dele na net é: http://www.limacoelho.jor.br/.
Por ali já passaram mais de 1 milhão de internautas.
Eu fui.
Vai lá.

'Ainda sooooobe!'

Essa aí eu consegui no 'Blog do Velho Comunista'.

9 de dezembro de 2008

Flávio Dino presta contas com o povo


O escritório político do Deputado Federal Flávio Dino (PCdoB/MA) distribui jornal com informações do mandato.
É a prestação de contas deste que é um dos cinco melhores Deputados Federais do Brasil.

Parabéns!

Na foto, Flávio Dino (de branco) é entrevistado por Marden Ramalho, no programa 'A vez do Povo', na Rádio Timbira AM do Maranhão, 1290 KHz.

Deu no Rebélion

Esta tirei do sítio do Rebélion.com.
Uma crítica ao império Norte-Americano.
Se bem que serve pra gente aqui no Brasil, né não?

"_ Então, Dilma, o caminho é por ali, tá vendo?"


Lula quer e tem grandes chances de eleger seu sucessor.
Quem sabe se o povo brasileiro não vai eleger a primeira Presidenta da da nossa República Federativa?
É aguardar.

8 de dezembro de 2008

Uma homenagem minha, lembrando sempre Vinícius de Moraes, aos 35 anos de minha própria existência.

Soneto de aniversário

Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.

Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.

Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.

E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.

(Rio, 1942)

Texto extraído da antologia "Vinicius de Moraes - Poesia completa e prosa",

Editora Nova Aguilar
Rio de Janeiro, 1998,
pág. 451.

7 de dezembro de 2008

Marden Ramalho e um Poema com uma década de existência. Atualíssimo.




Da sensibilidade humana

Viver, quem não vive?
Operário padrão, Jovem insurrecto,
Intelectual atento, Proletário comprimido.
Quantos se comprimem por encostas abastadas
Ou pouco favorecidas?
Todos querem viver melhor com ‘sus ninos y ermanos’?
Mas, quantos terão que morrer ainda para darmos forma a toda a vida?
Aos nossos sentidos de liberdade?
Quantos trocariam vidas improdutivas
Por vida feita a partir da produção de sensibilidades sonhos?
Há respostas para tudo.
Pois há perguntas, não!
A resposta está na leitura da poesia atenta
Embaladas pelas lutas do passado e do presente.
Já com saudades de m futuro que dialeticamente está aí.
Para isso,
Vive-se a necessidade epopéica do real
Imenso,
Onde os poetas espantam a mediocridade dos patetas
E se libertam na busca inquieta do fractal imperfeito
Uma vida que não seja subordinada ao que não é real.
Firme naquilo que se pode viver sempre.
Vivificado,
Tornando-se parte do intenso cotidiano das coisas sensíveis.
Necessárias,
Contra os filhos da anti-modernidade fria:
Para viver a vida que constrói sonhos novos
Transformadores,
Não como em fantasias ou contos místicos,
Ou ainda um sonhar onde bruxas e gnomos
Transformam-se em rarefeitas frases ‘punks’
Pichadas em paredes de carências sociais inestimadas.
Rompa-se então, todos os limites da universalidade humana,
Como lava de vulcão,
Incendiária,
Impávida ao descer a ladeira da imensidão histórica
Povoada em todo sentimento vivo reafirmação,
Sempre,
Das mais amplas liberdades democráticas.


Marden Ramalho
1998

3 de dezembro de 2008

Apesar da tragédia no Maranhão, 5a Marcha Nacional foi um sucesso


“Direito não se reduz, se amplia”. Na faixa, uma entre centenas, e na multidão de mais de 35 mil manifestantes, a 5a Marcha da Classe Trabalhadora, que ocorreu nesta quarta-feira (3), em Brasília, demonstrou que tem “reivindicações” e que está unida em torno delas. “Não são seis centrais, é uma só voz”, gritava o orador do alto do carro de som, destacando a união que foi saudada por todos os demais oradores. O evento, que culminou com o ato político, no final da manhã em frente ao Congresso Nacional, deve continuar na agenda das lideranças e na mobilização dos trabalhadores nos estados.


2 de dezembro de 2008

2o Prêmio José Augusto Mochel


O Partido Comunista do Brasil e o Gabinete do Deputado Federal Flávio Dino premiam personalidades.

É aquela coisa, né ...


... é o que dá deixar raposa cuidando de galinheiro.

O petróleo do pré-sal é nosso!

Veja aí cartaz de campanha nacional para a constituição de Projeto de Lei de Iniciativa Popular para proteger os interesses do povo brasileiro na posse, extração e comercialização do Petróleo do pré-sal.
Tem um site especial onde, entre outras coisas, os brasileiros podem assinar o abaixo assinado:
www. presal.org.br.
Vai lá e assina.

Trabalhadores de todo o Brasil uní-vos pelo desenvolvimento e a valorização do trabalho


Sob a bandeira do “Desenvolvimento com valorização do trabalho”, milhares de trabalhadores marcharão pelas ruas de Brasília e Esplanada do Ministérios, na manhã desta quarta-feira (3), na 5a Marcha Nacional da Classe Trabalhadora.
Convocada pelas Centrais Sindicais, a marcha terá como foco o combate aos impactos da crise econômica sobre os trabalhadores.
Nos estados, onde começaram os preparativos da Marcha, vários ônibus em caravana já pegaram a estrada com destino à Brasília.