19 de junho de 2010

Petistas estão livres para fazer campanha de Flávio Dino



Os militantes petistas estão liberados para fazer campanha para Flávio Dino livremente. É essa a principal determinação do acordo assinado entre o Diretório Nacional petista e a secção maranhense da legenda. O acordo pôs fim à greve de fome de Manoel da Conceição e Domingos Dutra, que já durava uma semana, e de Terezinha Fernandes, que já durava cinco dias.

Na tarde de ontem, o pré-candidato ao governo do Maranhão, deputado federal Flávio Dino, visitou Terezinha Fernandes na sede do Diretório Estadual do PT, onde ela estava acampada desde segunda-feira. Flávio Dino conversou com Terezinha e com os militantes presentes, antes de sair para cumprir agenda de pré-campanha em São Luís Gonzaga.Ele agradeceu e pediu aplausos para o esforço e a coragem dos três militantes em greve de fome.

“Fiz diversos apelos para que esse protesto extremo fosse interrompido. Lamento que medidas tão drásticas tenham sido tomadas. Mas também, como fiz ao longo de todos esses dias, me solidarizo e homangeio um gesto tão corajoso, que nos deu uma vitória”, disse Flávio Dino.

Na prática, a decisão autoriza os petistas a fazer campanha para quem desejarem, desde que não ultrapassem o raio de alianças construídas pela legenda nacionalmente. “É a garantia institucional de que este setor, que hoje compõe a maioria do PT maranhense, vai poder marchar ao nosso lado. Essa é a melhor mídia que temos hoje: a da sola de sapato”, garantiu o pré-candidato.

“Água fria”

Em visita ao diretórioMaranhense para homologar o acordo, os integrantes do Diretório Nacional Markus Sokol e Renato Simões prestaram solidariedade ao impasse vivido pela legenda nas últimas semanas, e também manifestaram apoio a Flávio Dino. Para Sokol, a presença de José Sarney e Roseana Sarney na candidatura da ex-ministra Dilma Roussef pode trazer mais prejuízos que benefícios. “A presença da Roseana foi um fator de desmoralização da militância petista, que em vez de ajudar a conseguir votos joga água fria no projeto”, disse ele.

O Secretário de Movimentos Sociais do PT, Renato Simões,também criticou a aliança com o PMDB no Maranhão. “Nem esse grupo vai conseguir dar três milhões de votos para a Dilma, nem a Roseana vai conseguir a militância do PT”, falou, referindo à parcela petista defensora dos Sarney. Simões encorajou a candidatura de Flávio Dino, apontando-a como a melhor alternativa para o Maranhão. “É uma candidatura que tem todo o potencial para ser abraçada pelo povo do Maranhão, e vai ser esse pólo que vai fazer a diferença no processo eleitoral”, avaliou ele.

No final da tarde de ontem, os militantes saíram em caminhada pelas ruas do centro, com bandeiras, cartazes e carro de som. Aos gritos de “O Maranhão não se engana, o PT não é de Roseana”, o grupo distribuiu panfletos que explicavam o impasse vivido pelo partido nos últimos dias, o apoio forçado a Roseana Sarney e a luta de Manoel da Conceição. O documento também convidava os cidadãos do estado a se juntar ao grupo, em defesa da democracia, liberdade e justiça. “Não podem governar a nossa vontade e nem o nosso voto”, diz o panfleto.

Fonte: Assessoria de Comunicação Flávio Dino

5 comentários:

antonio disse...

to om flavio e n abro.

robsoncamara disse...

Caro Marden

A luta dos companheiros do PT maranhense conseguiu demover parte da violência que sofreram e minimiza um pouco o equivoco político da revesão do apoio referendado em congresso dos petistas maranhense.
Por outro lado, percebe-se que o processo de acumulação de forças em torno da candidatura Dino tira o sono de Roseana, pois ela ganha densidade a cada dia e apoio popular cujo o sentimento é de mudança e renovação.
Como disse em meu blog, o tentativa insandecida dos Sarneys de enfraquecer a candidatura do PC do B e das forças democráticas maranhense só aponta a correção do caminho político traçado, o que nos levará inevitavelmente a vitória.

Unknown disse...

Tornou-se evidente a crise do ofício político tradicional no Maranhão.


Tornou-se evidente a crise do ofício político tradicional no Maranhão.
Alguns blogs reiteradamente vêm reforçando a necessidade de debate sobre o tema, e que gostaria de tecer alguns comentários.

Vejo que durante os últimos meses tem se acentuado o aparecimento de textos que revelam com vigor o tema da crise do ofício político tradicional no Maranhão, o qual o grupo Roseana no Estado e o grupo de João Castelo em São Luís são a perfeita representação deste fenômeno, pois ambos materializam o que alguns autores têm diferido entre conceitos para abordar os fenômenos das transformações da política, basta notar Richard Sennet e o seu declínio do homem público, a crise do ofício político mencionada por Daniel Inerarity, a transfiguração do político Michel Maffesoli para o trato da forma do político na atual contemporaneidade e a perspectiva espacial elaborado na monumental obra Império de autoria de Toni Negri e Michal Hardt no trato de repercussões internacionais mais amplas das transformações na política, além das revelações da crise da representação política mencionada por alguns autores brasileiros Marta Arretche e Marco Aurélio Nogueira quando dos escândalos do Senado que se alastraram pelo país e que vem de longa data.
Nesses termos, é certo que a turma constituída por José Sarney, João Castelo, Roseana entre outros são os sujeitos que melhor representam essa crise do ofício político no Maranhão, pois revelam a impossibilidade dos mesmos em saber lidar com novas e diferentes exigências da sociedade atual.
O prazo de validade dos modos de gestão do Estado que conduzem há tempos está fora do prazo de validade, ou melhor, vencidos.
Estes, não conseguem abordar numa nova linguagem condizente com a paisagem cultural contemporânea que se manifesta no Maranhão, continuam no limbo da inoperância, da farsa publicitária, pregando um “falso governo novo” que o avanço da comunicação não permite ludibriar com tanta facilidade. Afinal vivemos a era a informação, visto que as mídias livres (blogs) a socializaram.
Pior, tentam a todo custo impedir o movimento incontrolável de constituição de uma nova cultura política que em paralelo aos seus mandos e desmandos acabou sendo constituída ao longo dos últimos anos, que nesse momento emerge com vigor nunca antes visto, numa realidade incontrolável e irreversível.
Entretanto, esse fenômeno também deve se alastrar para os parlamentos, para que a crise de representação política também possa ser superada em longo prazo nessas casas.
Nesses termos, a candidatura Flávio Dino e de seu grupo podem lançar à frente essa empreitada e com isso, fazer com que as transformações da política se consolidem no nosso Estado, no sentido de fazer com que o ofício tradicional da política materializado pelas figuras de José Sarney, João Castelo, Roseana, Edison Lobão e outros, sejam gradativamente substituídos por um novo futuro.
Nós somos os senhores de nossos destinos.
Nós somos os capitães de nossas almas.
Nós somos os donos de nossos votos.
Flávio Dino Governador.
Ricardo André
Mestre em Gestão Desportiva pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto-Portugal
Membro do Partido Comunista do Brasil
Diretório Municipal de São Luís

MARDEN RAMALHO disse...

VERDADE ROBSON E A MAIOR É QUE ELA SE APRESENTA COMO O NOVO. ISSO É UM ABUSO COM A BOA VONTADE DO NOSSO POVO.
COMO DISSE O ZÉ REINALDO HO0JE EM ENTREVISTA COLETIVA: " NEM QUE ELES QUEIRAM A DECISÃO DO POVO JÁ TÁ TOMADA: O POVO VAI DERROTAR ROSEANA NAS URNAS".

QUEM VIVER VERÁ.
FORRTE ABRAÇO, ROBSON.

Marden Ramalho disse...

querido andré, muito bom seus argumentos aqui apresentados. espero que participe mais vezes.
roseana, castelo, cafeteira, os murad e tantos outro devem ser defenestrados da vida política aqui do estado e da nação.
isso é estratégico para que o Brasil e o estado avance com mais firmeza.
diria que essa crise política é resultado do do modelo patrimonialista de gestão adotado por eles e que torna estéril qualquer ação tentada.
é necessário um novo modelo.
a farsa é o motor da história para essa gente.

forte abraço