7 de junho de 2011
SINPROESEMMA defende novo calendário escolar 2011
Presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro
Para atender a exigência do Ministério da Educação com relação ao cumprimento de 200 dias letivos no calendário anual das escolas públicas, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) defende que seja reformulado o calendário atual estabelecido pelo governo do Estado para as escolas da rede estadual de ensino.
De acordo com o calendário atual, determinado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o ano letivo encerraria no dia 23 de dezembro. Porém, diante dos 78 dias de greve ocorrida na rede estadual, o sindicato defende que esta data de encerramento deve ser estendida para 2012, possibilitando a reposição integral das aulas não ministradas no período da greve.
“É impossível repor as aulas até o dia 23 de dezembro e completar os 2OO dias letivos obrigatórios, mesmo que os professores trabalhem todos os sábados, além dos dias úteis. É necessário reformular o calendário, pois o sindicato defende a preservação das férias em julho, de forma integral, para todos os educadores, inclusive aos que aderiram ao movimento grevista, pois é um direito do trabalhador”, afirma o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro.
O presidente informa ainda que a proposta da categoria é que seja estabelecido um calendário com prazo máximo para que as aulas correspondentes aos dias de greve sejam repostas pelos professores e que cada escola encerre suas atividades dentro desse novo calendário, de acordo com a quantidade de dias de adesão à greve, pois algumas escolas não aderiram ao movimento e outras ficaram por período menor, configurando-se, assim, realidades diferentes entre as escolas, quanto ao tempo de paralisação. “Ficaria o calendário mínimo, com término em 23 de dezembro, para as escolas que não aderiram à greve”, ressaltou Pinheiro.
Levantamento
O Sinproesemma aguarda a convocação de uma reunião com a Seduc para discutir o calendário, com base no levantamento que a secretaria ficou de realizar junto às unidades regionais para identificar a realidade de cada escola com relação ao tempo de adesão ao movimento grevista.
“O sindicato, que fez uma greve justa, como todas as outras, se comprometeu em fazer a reposição das aulas, sem prejuízo aos estudantes, por isso esperamos a sensibilidade do governo na discussão desse novo calendário, com extensão do prazo de encerramento”, finalizou Júlio Pinheiro.
Fonte: www.sinproesemma.org.br
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