A greve dos professores arrasta-se por quarenta e cinco dias. Faltou habilidade à atual Secretária de Educação para desde o início da greve dialogar de forma concreta e objetiva . As conversações não evoluem pela falta de credibilidade e vivência de Olga Simão na área educacional . A permanência de Olga tornou-se insustentável e compromete a governadora Roseana Sarney. Diante do impasse a mudança na Educação seria um armistício de paz do governo com os professores. Um nome com trânsito entre a categoria e o governo começa a ser especulado.
O governo usa o sistema Mirante e Blogs de aluguel, para passar a opinião pública a idéia de que a greve terminou. Disseminam o pleno funcionamento das escolas.O Sindicato dos Professores mostra a realidade com 75% dos professores coesos pela continuidade da greve. Ontem mais uma plenária reuniu milhares de professores na Federação do Comércio. Uma nova agenda de atividades foi elaborada pelo comando de greve,que inclui um ato público na Assembléia nesta terça (12) , e outro na próxima quinta (14) com a participação dos professores do interior do Estado.
O Sindicato quer mostrar ao Maranhão a má-fé do governo nas negociações, quando não apresenta uma proposta concreta frente a pauta de reivindicações da categoria. O Sindicato alerta aos professores para não se deixarem levar pelo terrorismo do governo, que ameaça os grevista com o corte do ponto. As faltas impossibilitariam o repasse dos recursos financeiros, que depende do cumprimento de toda carga horária prevista para o ano letivo. O governo tornou-se prisioneiro da própria arapuca armada nos meios de comunicação.
Olga Simão tropeçou no tapete que armou para os professores. A avaliação era de que a greve não passaria de duas semanas. Assim com o fim de um rápido movimento grevista, estaria forte e incontestável para seguir na condição de Secretária. O desgaste de Olga Simão durante a greve é tão grande, que independente do desfecho sua permanência na Secretaria é intolerável.
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