26 de novembro de 2008

Luís Nassif desmascara, mais uma vez, Veja


Dêem só uma lida neste post do Blog do Luís Nassif.
Mais uma etapa na dura briga contra o veículo de comunicação da extrema direita brasileira: a revista Veja.
O padrão 'Veja': Luis Nassif é vítima de chantagem e ameaça
Na semana retrasada fui procurado por um emissário do Roberto Civita, propondo um acordo a ser firmado em juízo. Pelo acordo, eu deixaria de falar sobre a Veja, a Veja deixaria de me atacar e tiraria todos os processos e menções negativas contra mim. Ele estava afobado. Me ligou na quinta querendo marcar almoço na sexta.

Por Luis Nassif, em seu blog
Almoçamos, ouvi a proposta e recusei. Continuei cobrindo o caso Satiagraha mas não me prevaleci da situação, de divulgar o fato de ter partido de Civita a proposta. Até entender o segundo tempo do jogo.

No domingo, um velho comentarista voltou ao Blog com ameaças — embora não se identificasse, poderá ser localizado pelo IP.

mas tu é corno ou não ?Por Roberlio Charls ( robchar@inca.gov.br ) - 66.232.111.77, em 24/11/08 00:18

cornelius nassifus...vai ser lindo qdo oO. Frias revelar oficialmente o que disseao Diogo Mainardi e diz para todos. Ele fez umdocumento interessante sobre seu caráter --ou falta dele, para sermos exatos.

Seus crimes estão bem próximos deserem revelados, babaca.Vai ser lindo...vai ser lindo.

Ser capacho do Lula não vaiajudar muito -- acho que podeaté piorar nesse caso.

Uma dica: é tudo questão de data....!!!!!

Entendeu cornelius ?Tenta a Venezuela, rata de dos patas !Por Roberlio Charls ( robchar@inca.gov.br ) - 66.232.111.77, em 24/11/08 00:34

o dito rei pergunta porque a ratazana fica calada sobre a fusão ? eu sei. rato não fala.Por Roberlio Charls ( robchar@inca.gov.br ) - 66.232.111.77, em 24/11/08 00:40

Como agora, esses mesmos avisos precederam ou acompanharam, em outros momentos, ataques encomendados ao blogueiro da revista. E se inserem no mesmo modelo de assassinato de reputação exaustivamente utilizado pelo esquema Dantas contra adversários. Aliás, dependendo de quem possa ser o remetente, poderá ser configurado um caso de ação coordenada da revista.

Folha

Tenho princípios de lealdade que busco seguir. Um deles é à memória de Otávio Frias de Oliveira. Por isso mesmo, não divulguei minha versão sobre minha saída da Folha. Nem o farei agora.

Como Otávio Frias Filho admitiu em email a um leitor, vários pontos levaram a um conflito entre nós. Limito-me a um ponto específico.

Desde 2003, quando foi lançado, Otávio implicou com o Projeto Brasil, alegando que não competia a jornalistas discutir políticas públicas. O Projeto foi mantido e resultou em um acervo valioso de trabalhos, que têm ajudado a enriquecer a discussão pública no país.

Mais: todos os seminários foram anunciados no jornal, através de publicidade paga do meu bolso, descontada do meu salário. Nas propostas de patrocínio, era oferecido ao patrocinador colocar seu logotipo nos anúncios. Otávio sabe muito bem que jamais a coluna negociou espaços editoriais com patrocinadores. E jamais afirmaria algo nesse sentido. Aliás, teria sido facílimo identificar qualquer prática anti-jornalística, à medida que anúncios e colunas saiam no mesmo caderno "Dinheiro".

Ao negar que tivesse dito que eu cometia achaques, mas deixando no ar uma levíssima insinuação, de que eu não estaria suficientemente cuidadoso em separar minha atividade na DV da de colunista, Otávio vive seu personagem predileto, o florentino da Barão de Limeira: vinga-se das críticas que tenho feito ao jornal sem sujar as mãos.

Não avançarei nos demais pontos, porque o que está em jogo não são as idiossincrasias do Otávio nem os interesses da Folha, mas algo muitissimo mais barra-pesada: o esquema Veja.

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