
Criado pelo Ministério da Defesa por meio da Portaria nº 567 de 29 de abril de 2009 em cumprimento à sentença que determinou à União localizar os restos mortais de participantes do movimento ocorrido na década de 1970, o GT Tocantins, tem como finalidade coordenar e executar, conforme padrões de metodologia científica adequada, as atividades necessárias para a localização, recolhimento e identificação dos corpos dos guerrilheiros e militares envolvidos na Guerrilha considerando a limitação dos resultados alcançados nas expedições realizadas anteriormente.

Em seguida foram visitados os quatro cemitérios de Marabá sendo o da Folha 29 um dos que consta nos arquivos no Ministério da Defesa como possível local onde também estariam enterrados alguns dos corpos.
Na quinta-feira(09) a expedição visitou a Base Militar do Cabo Rosa, um dos 14 pontos identificados pelo Ministério da Defesa. A cerca de dez quilômetros do centro de Marabá, a base é uma homenagem ao cabo Odylio Rosa, morto pelo grupo do guerrilheiro Osvaldo Orlando Costa, o “Osvaldão”, em maio de 1972. O GT mapeou uma área de selva da base de treinamento. Para se chegar ao local, o grupo fez uma caminhada de uma hora e meia na floresta.
Em reunião realizada no final da tarde (09) no QG da 23ª Brigada de Infantaria e Selva foi constatado que nenhum dos 14 pontos levantados preliminarmente pelo Ministério da Defesa e que serão vistoriados pelo GT abrangem os locais informados pelo Major Sebastião Curió no final de junho.

Na sexta-feira(10/07) a comitiva de trabalho do Grupo Tocantins seguiu para o KM 68 da rodovia Transamazônica com destino a localidade de Bacaba de onde, segundo testemunhas, partiram todas as operações de ataque as Forças Guerrilheiras que se concentravam na região dos atuais municípios de São Domingos do Araguaia e Palestina do Pará. No local foi realizada uma inspeção com o intuito de localizar uma pista de pouso onde, segundo relatos da época, estariam enterrados três corpos de guerrilheiros.
Os trabalhos prosseguem até a próxima quarta-feira(15/07) visitando mais 4 pontos identificados como possíveis cemitérios de guerrilheiros quando então haverá um intervalo de seis dias para a elaboração dos primeiros relatórios.
As ações serão retomadas no dia 21, desta vez, tendo com base de operações a cidade de Xambioá, local onde se localiza um dos principais pontos definidos para a execução dos trabalhos, a Serra das Andorinhas.
Passada essa fase de levantamento, em agosto serão iniciadas as escavações com o objetivo de procurar ossadas de desaparecidos da Guerrilha. Em novembro, a última fase, que será dedicada as análises e identificações das ossadas encontradas.
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