
Na opinião da CTB, os custos decorrentes da medida devem ser bancados pelo patronato, através da redução da sua margem de lucros, pois conforme informou o próprio prefeito durante a reunião do Conselho da Cidade o empresariado é quem menos contribui para bancar o preço de produção do transporte na capital paulista. Quem paga, com isto, é a população. É preciso cobrar também do governo Alckmin a suspensão imediata do aumento do bilhete do Metrô.

O clamor das ruas mostra e reforça a necessidade de avançar nas mudanças políticas em direção a um novo projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho, soberania e democracia, bandeira da Conclat levantada hoje unitariamente pelas centrais sindicais. Isto passa por mudanças na política econômica, a realização de reformas estruturais (agrária, política, tributária, urbana, educacional e da mídia) e o atendimento de demandas históricas da classe trabalhadora como a redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário, ratificação da Convenção 158 da OIT e fortalecimento da agricultura familiar, entre outras.
São Paulo, 19 de junho de 2013
Wagner Gomes
Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
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