Em nota, publicada nesta segunda-feira (17), as centrais sindicais declaram seu apoio às mobilização contra o aumento das passagens urbanas e o direito de manifestação. Para as centrais,"as manifestações são absolutamente legítimas e democráticas"."A virulência da repressão policial contra os manifestantes é inadmissível, avilta o direito constitucional à livre manifestação e resgata o velho bordão de que os poderes constituídos tratam os assuntos de interesse social como caso de polícia", diz a nota.
Acompanhe nota na íntegra:Nota das centrais sindicais sobre a mobilização contra o aumento das passagens urbanas e o direito de manifestação
A luta contra o aumento das passagens em curso em todo o país expressa a insatisfação dos trabalhadores e do povo submetidos, diariamente, a condições desumanas no transporte (ônibus, trens, metrô etc.), em especial nas grandes cidades. O preço das tarifas é absurdamente elevado frente às condições de prestação deste fundamental serviço público.
Sendo assim, as Centrais Sindicais que assinam esta nota se manifestam apoio à luta contra os aumentos das passagens, pelo amplo direito de manifestação e contra a violência policial. É fundamental que as manifestações sejam pacíficas e que avancem para a abertura de negociações com os governos dos Estados e municípios sobre o custo das tarifas e as condições oferecidas aos usuários do transporte público.
São Paulo, 17 de junho de 2013.
CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES – CUT
FORÇA SINDICAL
UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES - UGT
CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL - CTB
NOVA CENTRAL SINDICAL DOS TRABALHADORES - NCST
Um comentário:
Governantes democráticos e progressistas, embora administrando o Estado Burguês,não podem cair na armadilha de sentirem-se os próprios donos do poder (no estado capitalista o poder é do capital e que hasteia suas bandeiras é a grande mídia)nesse sentido o povo nas ruas é um importante reforço para que o governista progressista possa implementar medidas avançadas que sem as manifestações populares, por certo, seriam rechaçadas pelos representantes do capital no poder.
Gerson Pinheiro, secretário do PCdoB-MA e dirigente da UNEGRO-MA.
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