19 de dezembro de 2013

Professores acompanham de perto votação do Orçamento estadual para 2014 e ocupam prédio da Assembleia Legislativa

Trabalhadores e trabalhadoras em educação, liderados pelo SINPROESEMMA, ocupam nesse momento as dependências da Assembleia Legislativa do Maranhão.

A presença dos educadores é motivada pela iminência da votação do orçamento estadual para 2014 previsto para ocorrer hoje em Sessão extraordinária.

O presidente do SINPROESEMMA, professor Júlio Pinheiro coordena a ação de perto, pois além de outros setores prejudicados com a proposta orçamentária do governo do estado a educação quase sai ainda mais prejudicada por conta do corte proposto pelo governo que chegaria a mais de 30 milhões de reais.

Em Novembro, o sindicato mobilizou os trabalhadores e conseguiu frear a manobra obrigando o governo a recuar na intenção de cortar o orçamento da educação.

A saída apresentada pelo sindicato, e num primeiro momento aceita pelo governo, foi de fazer acréscimo de 70 milhões de reais no orçamento.

Sem saída e acuado diante da pressão da sociedade e do sindicato, o governo topou.

Mas como não tem nada aprovado ainda os educadores pressionam até o fim para garantir o aumento dos recursos para o setor.


Caso haja a sessão e seja apresentada a proposta sem contemplar a educação, o Presidente do sindicato, Júlio Pinheiro, informa ao Blog que já articulou com a bancada de oposição para que seja apresentada emenda ao Projeto de Orçamento no valor de 70 milhões de reais para garantir o aporte de recursos.

O sindicalista lembra que o sindicato pôs na rua até uma campanha com o tema ‘Mais investimentos, Mais educação’. De acordo com Pinheiro a intenção foi chamar a atenção do governo e dos parlamentares para a necessidade de aprovar a LOA 2014 contemplando aumento em áreas, sobretudo de grande demanda e apelo social, como educação, saúde e segurança.

Pinheiro conclui afirmando que: “A votação do orçamento é uma projeção do que é possível. O orçamento precisa garantir o que foi celebrado no pós-greve: todas as promoções, titulações – ainda com muitas pendências -, e as progressões, em 2014, ou seja, um terço num universo de 31 mil, o governo concederá, nesse primeiro momento, para todos os profissionais no último nível ou referência.”.

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