2 de dezembro de 2013

Estudantes e professores questionam universidade. Natalino estaria fazendo jogo político ao não entregar nova Casa Estudantil

Josemiro é retirado desfalecido em ambulância
É grave a situação envolvendo estudantes e reitoria no Campus da Universidade Federal do Maranhão, (UFMA), no Bacanga, em São Luís.

O impasse dá-se em função da demora na entrega do Prédio que serviria para moradia estudantil dentro das dependências do campus.

O problema se agravou desde o momento em que estudantes resolveram ocupar a frente da Casa Estudantil e iniciar greve de fome.

O estudante Josemiro Oliveira após 5 dias em greve de fome saiu às pressas em ambulância com sintomas de fraqueza. O estudante foi imediatamente substituído na greve de fome por outro colega, o também estudante, mineiro, Daniel Fernandes.

Estudantes acampados no Campus
A reitoria da UFMA tem dito em resposta aos estudantes que a ideia é garantir o atendimento a estudantes de todo o Maranhão com um conjunto de atendimentos e não apenas transformar a casa em ‘moradia’ estudantil.

Os estudantes não aceitam, pois admitem que a reitoria estaria fazendo jogo político ao não entregar a casa para os estudantes.

Informações apuradas pelo Blog deixam claro que os estudantes estão corretos ao reivindicarem a entrega da Casa para Moradia, pois os recursos utilizados na construção do prédio saíram de fontes cujos recursos veem da Assistência Estudantil.

Professores apoiam estudantes
Nos bastidores corre a informação de que o Reitor Natalino Salgado estaria relutando em aceitar a entrega da Casa apenas como Moradia por questão política.

O caso é simples.

Historicamente os estudantes que lá se instalam se posicionam politicamente contrários aos interesses do grupo que, hoje, tem Natalino Salgado à frente.

Ou seja, tudo indica que a ‘birra’ de Natalino com os estudantes é política.

Se confirmado, isso só agrava ainda mais a situação, pois nada justifica a demora por parte da reitoria em entregar o Prédio para os estudantes.

Menos ainda, o que seria um absurdo, a disputa politica ‘interna corporis’ que se desenrola ali não deve ser utilizada como argumento para prejudicar estudantes pobres que veem do interior do estado e de outras regiões do Brasil.

Esse é o ‘X’ da questão.

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