9 de setembro de 2013

Marcelo Pesseghini, de 13 anos, teve um surto psicótico quando matou os pais, a avó e a tia-avó, diz laudo do ICRIM .

O laudo psicológico do Instituto de Criminalística aponta que Marcelo Pesseghini, de 13 anos, teve um surto psicótico quando matou os pais, a avó e a tia-avó.
Marcelo Pesseghini, de 13 anos: "Surto Psicótico"

Fatores como superproteção familiar e excesso de jogos violentos teriam desencadeado o quadro.

Pelo laudo, os assassinatos ocorreram por volta de 0h30 de 6 de agosto. Depois de ir à escola, segundo a perícia, Marcelo se suicidou porque teria voltado à realidade e se arrependido dos crimes.

De acordo com a perita Vera Lúcia Lourenço, o estudante teve uma “alteração de pensamento” e passou a acreditar que era um “matador de aluguel”, inspirado no jogo Assassin’s Creed. “Todo o tempo que passava em jogos eletrônicos caracteriza uma fuga da realidade, limitando o contato social.”

Segundo a perita, outro fator que levou ao distúrbio foi a educação dada pelos pais, o sargento da Rota, Luís Marcelo Pesseghini, e a cabo da PM, Andréia Bovo Pesseghini, que o colocaram em “um ambiente de banalização da morte” e sem limites em casa.

Vera Lúcia tomou como base as testemunhas que disseram que o adolescente foi ensinado a dirigir e a atirar desde cedo.

Seguindo a história do jogo, conforme depoimentos de colegas, Marcelo montou um grupo na escola chamado “Os Mercenários” e convidou outros adolescentes a matar os pais.

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