A sequência de mortes ocorridas no Maranhão nos dois últimos anos tem assustado toda a população do estado. Para tentar chegar à raiz do problema, os deputados estudam instaurar a CPI da Pistolagem, com o objetivo de pôr fim às inúmeras mortes ocorridas por encomenda. Flávio Dino apoia a iniciativa.
Flávio Dino ressalta importância da investigação dos crimes em série ocorridos no Maranhão.
“Importante a criação da CPI da Pistolagem na Assembleia Legislativa do Maranhão. Assassinatos em série, por exemplo o do jornalista Decio Sá,” exemplificou o presidente da Embratur em seu microblog pessoal na tarde desta quinta-feira (3).
A declaração de Dino surge em apoio ao movimento do deputado Bira do Pindaré na Assembleia Legislativa para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito que investigue os assassinatos ocorridos desde 2010, com características de encomenda. O documento precisa de 14 assinaturas para autorizar o início das apurações; 13 deputados assinaram apenas no primeiro dia.
Desde o início de 2012, pelo menos oito pessoas foram mortas em todo o estado por criminosos que atuam em motos e disparam tiros fatais contra as vítimas.
Além do jornalista Décio Sá, foram executados os empresários José Mauro Queiroz e José Queiroz Filho, donos de uma distribuidora de óleo no Maracanã, em São Luís; Raimundo Cabeça, líder camponês em Buriticupu; Francisco Ferreira Sousa, ex-prefeito de São José dos Basílios, conhecido também como Chico Rio-grandense; João Ribeiro Lima, advogado, em Presidente Dutra; um personal trainer, embora tenha relacionado o fato a tráfico de drogas, mas também foi um crime de execução; e no sábado (28), Maria Amélia Guajajara, líder, cacique da Aldeia Coquinho, no município de Grajaú também foi assassinada com dois tiros na cabeça.
Da Redação Vermelho/Maranhão
Com informações da assessoria do deputado estadual Bira do Pindaré
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