2 de maio de 2012

Ivaldo Rodrigues bebe do 'veneno' que sempre destilou em sua trajetória política

A destituição do vereador Ivaldo Rodrigues da Presidência do PDT em São Luís é emblemática e revela elementos de bastidores de um PDT fratricida. De dominador e exclusivista, a legenda trabalhista revela-se agora frágil e ‘violenta’ na sua maneira estratégica de fazer a defesa contra prenunciado fim.


Ivaldo Rodrigues sempre agiu durante os quatro últimos anos de maneira autoritária e antidemocrática. Fez de tudo para defender a frágil gestão do prefeito tucano, mas não conseguiu. Pelo desastre da atual gestão municipal, Ivaldo, por ser vice-líder do Governo na Câmara, expôs-se além daquilo que deveria.

A propósito disso nem o próprio Líder do Governo, Vereador José Joaquim (PSDB) agiu de maneira açodada na defesa do projeto tucano em frente à prefeitura. Pouco falou. O serviço 'capcioso' de defender o prefeito, como diziam pelos corredores do Palácio Manoel Bequimão, coube (e cabe) ao vereador pedetista.

A líder da oposição na Câmara de Vereadores, Vereadora Rose Sales, do PCdoB, já denunciou as “manobras” rasteiras adotadas pelo vereador para impedir a aprovação de Requerimentos da oposição questionando ações do executivo, impedir requerimento de convite para autoridades municipais prestarem informações aos edis e muitas outras aberrações. O que é mais grave, é que utilizando-se de artifícios de todo tipo para barrar a ação parlamentar da oposição com a maioria esmagadora da Câmara.


Hoje recebe dose forte de veneno do próprio colega de partido porque quando alçado presidente deveria ter conduzido o PDT para a porta de saída da prefeitura e da base aliada do prefeito Castelo. Ivaldo fez o caminho inverso, mesmo dizendo publicamente o contrário. Manobrou de maneira intensa, dia e noite, para que o PDT se mantivesse como aliado de Castelo e por último diz-se injustiçado por ter sido destituído sem seu conhecimento.

Até então ganhando todas, Ivaldo não contava que no PDT pudesse ter alguém mais ‘esperto’ e alinhado com os interesses da direção nacional do partido. Um ‘aliado interno’ como dizem os adeptos desse ‘modus operandis’ partidário.
Hoje Ivaldo deixa a presidência do PDT humilhado e, zonzo com a pancada, faz de ‘Maria Madalena’ arrependida. Como se não soubesse as regras do jogo.


Ivaldo recebe uma ferroada e bebe do veneno que sempre destilou nos quatro anos de mandato da atual legislatura municipal, período em que ocupou a suicida posição de vice líder do governo João Castelo.

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