Os quase 300 trabalhadores metalúrgicos da empresa CEM, no Distrito Insdustrial, estão novamente parados nesta sexta-feira (25). As máquinas foram desligadas e os carregamentos e descargas interrompidos. Segundo o presidente do Sindmetal, José Maria Araújo, os trabalhadores já haviam parado no último dia 18, suspendendo o movimento no aguardo de reunião com a empresa na quarta-feira (23), que foi recusado. "A empresa se nega a dialogar e até retirou os cartões de ponto dos funcionários. O movimento agora é por tempo indeterminado", informa.
A reunião de negociação desta quinta-feira (24) com a Alumar e Sindicato Patronal também não avançou quanto ao pedido de aumento real da categoria, de 4,5%. As reuniões devem continuar. Segundo Araújo, os trabalhadores da Alumar e das demais empresas, caso não haja proposta de aumento nos próximos dias, também podem aderir à greve a qualquer momento. "A greve é legal, já foram tomadas todas as medidas necessárias", anuncia.
O Sindmetal também se reuniu nesta quinta-feira (24) com o presidente da Alumar, Franklin Felder, que prometeu diálogo e boas intenções com a entidade, compromentendo-se a mudar as práticas antissindicais que a empresa tem adotado. A reunião foi solicitadas após denúncias do Sindmetal -acerca de abusos trabalhistas cometidos no Maranhão - ao executivo-chefe da Alcoa, Klaus Kleinfeind, durante encontro anual ocorrido no estado da Pensilvánia (EUA), no início de maio.
Fonte: ASCOM/SINDMETAL
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