O ex-deputado federal Sérgio Miranda, 65, morreu nesta segunda-feira (26) devido a um câncer de pâncreas diagnosticado no início do ano.
Seu corpo será velado no Salão Negro da Câmara dos Deputados às 15h desta segunda-feira, segundo informou a liderança do PCdoB.
O enterro está previsto para esta terça-feira (27), no cemitério Campo da Esperança, em Brasília, ainda sem horário.
Com 43 anos de militância no PCdoB, Miranda deixou o partido em 2005 e assumiu a presidência do PDT em Belo Horizonte. Foi candidato à prefeitura da capital mineira em 2008, mas não venceu. Atualmente trabalhava na Fundação Leonel Brizola Alberto Pasqualini, do PDT.
Na semana passada, Sérgio Miranda foi condecorado com a Medalha do Mérito Legislativo, premiação concedida pela Câmara dos Deputados, porém não pôde participar da cerimônia de entrega devido à sua saúde debilitada. Sua mulher, Cristina Sá Brito, foi quem recebeu a medalha em seu lugar, de acordo com assessoria do PCdoB.
Natural de Belém, radicou-se em Minas Gerais e tornou-se vereador de Belo Horizonte entre 1988 e 1992. Assumiu quatro mandatos de deputado federal e foi líder do PCdoB na Câmara em 1996 e 2000, segundo informações do partido.
Sérgio Miranda de Matos Brito (Belém do Pará, 23 de novembro de 1947 — Brasília, 26 de novembro de 2012)) foi um político brasileiro, filiado ao Partido Democrático Trabalhista.
Sérgio Miranda foi professor e deputado federal por Minas Gerais por quatro mandatos, entre 1993 e 2006, e chegou a ser indicado como um dos mais influentes da Câmara dos Deputados pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Foi também vereador em Belo Horizonte entre 1988 e 1992. Assumiu como deputado após renúncia de Célio de Castro (PSB), que tornou-se vice-prefeito da capital.
Já assumio a presidência da sigla do Partido Democrático Trabalhista (PDT) em Belo Horizonte e presidente da Fundação Leonel Brizola Alberto Pasqualini. Militante comunista, foi expulso do curso de Matemática na Universidade Federal do Ceará (UFC) em 1969, devido decreto-lei 477 do governo militar. Foi filiado ao Partido Comunista do Brasil por 43 anos, até se desligar em setembro de 2005.
Como deputado federal atuou na CPI das Fraudes do INSS, na investigação do assassinato dos fiscais do Ministério do Trabalho, além de ter participado da missão oficial à China em 2000. Trabalhou principalmente nas áreas orçamentária, previdência, direitos sociais e trabalhistas. Como vereador, foi autor da lei da meia-entrada para estudantes em Belo Horizonte.
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