29 de novembro de 2012

Somente após eleição Prefeito Gil Cutrim revela "caos" em São José de Ribamar

O que leva o Prefeito Gil Cutrim a declarar situação de caos na cidade balneária do Santo José de Ribamar?

Sim, pois, até bem pouco tempo a cidade seria espécie de ‘Curitiba maranhense’ ou ainda o paraíso na terra, um modelo de cidade e de administração.

De uma hora pra outra, como num passe de mágica, de acordo com o próprio prefeito a cidade estaria um “caos”.

Disse o prefeito Cutrim em declarações a um Blog local “as medidas que estamos adotando visa, tão somente, evitarmos este cenário de caos em São José de Ribamar”.

Caos? Como isso pode acontecer?

Logo em São José de Ribamar, cidade modelo da administração ‘sarneysta’ no Maranhão.
Cidade em que o Super Secretário Chefe da Casa Civil de Roseana, Luís Fernando Silva governou com mãos de ferro por duas gestões seguidas e quando saiu diz ter deixado algo em torno R$ 19 milhões de reais no caixa da prefeitura.

Cidade que foi apresentada a mais de uma centena de prefeitos em recente Seminário ‘tabajara’ promovido pelo Governo do estado como cidade em que os prefeitos deveriam se espelhar como modelo administrativo.

Cidade em que o prefeito foi reeleito com 65% dos votos e que toda essa gente recebe agora a notícia do “caos” administrativo.

Sintomático é que hoje a cidade amanheceu sob protestos de professores e trabalhadores em educação da rede municipal.

Eles exigem o abono salarial que foi prometido pelo prefeito há alguns anos e reforçado antes e durante todo o período eleitoral. O Abono vem a partir de sobras dos recursos do FUNDEB e que não foi pago como prometera até o dia 16 de Novembro.

A proposta de saída do prefeito foi mais que espetacular e demagógica que nunca.

Propõe o prefeito reduzir os salários dele próprio e de seu secretariado e ainda de todos os Servidores comissionados do município.

Piada de muito mau gosto essa de transferir a culpa pela má administração do município para os trabalhadores municipais mesmo que lotados em Cargos Comissionados, istoé, de confiança do próprio prefeito.

Sabe-se que nesse meio existe a turma que trabalha e a que não trabalha. Nesse caso os primeiros é que, segundo o desejo do prefeito, pagarão pelo erro de poucos.

Para uma cidade que quer ser apresentada como cidade do modelo sarneysta de governar parece que ainda está longe daquilo que por hora apenas midiaticamente diz ser.

Nada mais que isso.

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