
É o caso do vendedor ambulante, Felipe Pereira Sousa, de 32 anos, que teve que se deslocar até São Luís no último domingo para ser atendido nos hospitais da capital. Ele quebrou o braço na sexta-feira na cidade de Bequimão. Procurou atendimento em Pinheiro e Peri-Mirim, mas não foi atendido em nenhuma das cidades. Dois dias depois do acidente, ele decidiu ir a São Luís em busca de ajuda.
Pinheiro está recebendo via recursos do Governo Federal a construção de um hospital regional, que foi idealizado na administração de Jackson Lago e depois abandonado pela atual administração. “Chegamos a começar a obra, pois o ex-governador Jackson Lago tinha planos de construir o hospital, mas Roseana abandonou a obra,” lembrou o ex-prefeito José Arlindo (PSB).
Flávio Dino criticou a falta de médicos no Maranhão. O estado tem o menor índice de médicos por habitantes do país. O valor é de aproximadamente 2 médicos para cada 3 mil habitantes. “A saúde não é só parede e telhado. O Maranhão precisa de médicos, enfermeiros, odontólogos, remédio e atendimento humanizado,” disse.
A abertura de novos cursos de Medicina pela Universidade Estadual do Maranhão e revitalização do curso existente no campus de Caxias é o primeiro passo sugerido por Flávio Dino para reverter o quadro de atraso que se descortina no Maranhão.
Mobilização
Com a presença de milhares de pessoas que acompanharam a edição dos Diálogos pelo Maranhão em Pinheiro, a caravana reuniu lideranças de todo o Maranhão que vêm discutindo soluções para os problemas sociais em econômicos do estado. Em passagem por Santa Helena, Cururupu, Mirinzal, Pinheiro e Presidente Sarney, o movimento ouviu depoimentos dos habitantes da Baixada Maranhense sobre os principais problemas enfrentados.
Participaram dos eventos os deputados federais Simplício Araújo (PPS) e Weverton Rocha (PDT), os deputados estaduais Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Marcelo Tavares (PSB), Othelino Neto (PPS) e Bira do Pindaré (PT).
Fonte: Diálogos pelo Maranhão
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