31 de julho de 2013

Contra a terceirização: Centrais Sindicais mobilizam para ato no dia 6 de agosto

As centrais sindicais estão convocando os trabalhadores e trabalhadoras a participarem de um grande ato contra tercerização na porta da Federação da Indústria de São Paulo (Fiesp), na próxima terça-feira, 6 de agosto.

Foto CTB: Centrais reunidas na sede da UGT

O protesto faz parte de um calendário de mobilizações, que inclui ainda um Dia Nacional com Greves e Paralisações em 30 de agosto.

Pressão contra terceirizações

Na manhã da segunda e terça-feira (29 e 30), representantes das centrais sindicais se reuniram em São Paulo, na sede da UGT, para encaminhar os preparativos para ambas atividades. Além do ato na porta da Fiesp, trabalhadores promoverão protestos nas portas das federações patronais em todas as capitais do Brasil e também nas confederações de empresários (CNI, CNC, CNC).

O objetivo é pressionar os empresários a retirar da pauta da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4330, que amplia a terceirização da mão de obra, precarizando ainda mais as relações e as condições de trabalho.

Os atos foram marcados para essa data porque no dia 5 terminam as negociações da Mesa Quadripartite, que reúne trabalhadores, empresários, governo e deputados federais, que está discutindo alterações no texto do PL da terceirização. Na mesa, a bancada dos trabalhadores está tentando alterar o texto para proteger os direitos dos trabalhadores, mas há muita resistência da bancada patronal.

Dia Nacional de Greves e Paralisação

Já no dia 30 de agosto, a grande mobilização nacional inclui a promoção de greves e paralisações parciais e totais realizadas pelas diversas categorias.

Onofre Gonçalves, presidente da CTB-SP, destaca que as centrais estã unificadas para levar a diante a pauta da classe trabalhadora, que incluí o comabte á tercerização e a precarização das condições de trabalho. “Não vamos deixar que ataquem os direitos dos trabalhadores. E o PL 4330, nada mais é que a precarização das condições de trabalho em benfício do empregador, que busca o lucro sobretudo", destacopu.

Para Wganer Gomes, presidente nacional da CTB, ficou claro para o Congresso Nacional e para o governo que é preciso atender a pauta da classe trabalhadora. “As centrais sindicais têm unidade na defesa da classe trabalhadora. E pela conquista dos itens da pauta de reivindicações que entregamos para o governo e para o Congresso, vamos até o fim”, concluiu o dirigente.

Na pauta de reivindicações, os pontos unificados pelas centrais incluem o fim do fator previdenciário; 10% do PIB para a Saúde; 10% do PIB para a Educação; redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários; valorização das Aposentadorias; transporte público e de qualidade; reforma agrária; mudanças nos Leilões de Petróleo e rechaço ao PL 4330, sobre terceirização.

Fonte: Portal da CTB São Paulo

Nenhum comentário: