9 de julho de 2013

No Maranhão, coisas estranhas acontecem, mas ninguém diz nada e vai ficando por isso mesmo

É evidente que algo de muito podre está enterrado, ou até mesmo algo inconfessável não pode ser revelado por essas terras do Maranhão.

Desse jeito acabo acreditando no Padre Vieira.

Por aqui não se investiga nada, não se pune os condenados, não se pensa o desenvolvimento como algo que beneficie a todos, beneficia-se apenas pequenos grupos, não se pesquisa para sobre a realidade histórica e estrutural decadente do estado, não se mudam os nomes envolvidos em escândalos, e por aí vai.

Aqui tudo é feito na base do improviso. Ou melhor, do ‘não avisa quem amigo é’.

Tem até alguns que pensam que desenvolvimento se faz com aliados e circunstâncias eleitorais.

Mera soberba de quem tem ‘aquela velha opinião formada sobre tudo’ que acontece no estado.

Aqui o Secretário de Infraestrutura, e talvez candidato do grupo Sarney a governador em 2014, continua livre, leve e solto, fazendo e cumprindo idêntica e inescrupulosa agenda de governo que já está em campanha.

As autoridades?

Nelson.

Até bem pouco tempo, o Brasil inteiro viu no que deu o governo armar um palco, convidar os barnabés e anunciar publicamente a assinatura de ‘convênios’ para uma plateia pouco atenta às entrelinhas daquilo que estava sendo dito.

Por muito pouco, governadores anteriores foram acusados, presos e até cassados.

Não por coincidência, o mesmo governo que retornou após “golpe judiciário”, e, depois, por eleição “duvidosa”, tem ação ajuizada e parada no TSE por conta das mesmas práticas históricas.

Pergunta-se: aqui não temos autoridade judiciária capaz de cumprir aquilo que está em Lei?

Bom, ... enquanto isso não ocorre, no limiar do Maranhão, segue o palhaço com a plateia e o palco armados.

E diga-se, com o mesmo ‘casting’ de atores.

Nenhum comentário: