2 de agosto de 2013

Direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São Luís dá passos importantes para avançar no debate sobre escala de turno na ALUMAR

Após inúmeras reclamações dos diretores do Sindmetal para todos os níveis hierárquicos da Alcoa, a entidade conseguiu o que entende ser uma luz no fim do túnel sobre o debate que tem travado com a empresa ALUMAR acerca da escala de turnos de trabalho aqui na unidade do Maranhão.

É que os trabalhadores conseguiram, por pressão e recomendação do Presidente Mundial de Primários da ALCOA, Robert Wild, que o diretor operacional da ALUMAR no Maranhão, Nilson Ferraz, reúna-se pelo menos uma vez por semana com o Sindmetal para discutir as demandas da categoria.

José Maria Araújo, presidente da entidade, relembra o histórico de dificuldade em negociar com a empresa, que chegava a cercar os acessos aos sindicalistas com correntes, cadeados, guarda armada e polícia com o intuito de dificultar o contato do sindicato com os trabalhadores.

“Nossos instrumentos de luta sempre foram nossos informativos e nosso carro de som com nossas vozes conversando com os trabalhadores. Nunca usamos armas ou atos de violência no nosso trabalho junto à categoria ou mesmo à empresas.”., observa o Presidente, exigindo, ao mesmo tempo, respeito às demandas dos trabalhadores expressas por meio do sindicato.

Entre os temas discutidos com a multinacional do alumínio estão o cumprimento da CCT quanto ao acesso do presidente do sindicato às dependências da empresa; o combate à demissão imotivada e à alta rotatividade que reduz salários e direitos trabalhistas; a saúde e segurança no local de trabalho e melhor atuação da segurança patrimonial em defesa da integridade física dos empregados; a necessidade de melhoria no relacionamento entre os chefes imediatos e os operadores, diminuindo os conflitos de produção, como por exemplo, suspensões (ganchos) que reduzem o salário e a PLR.

Para José Maria Araújo o sindicato quer "O diálogo franco e respeitoso entre empresa e entidade, pois isso tem efeito multiplicador. Tudo deve ser repassado pelo empregador ao sindicato para que possamos conhecer nossos direitos da mesma forma que sabemos das nossas tarefas profissionais diárias.”, observa.

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