14 de novembro de 2013

300 vigilantes em Greve provoca ainda mais insegurança em dezenas de escolas do estado

Pelo menos 300 trabalhadores vigilantes da empresa de segurança CEFOR em São Luís cruzaram os braços e entraram em greve há dois dias por atrasos no pagamento dos salários dos profissionais.

Vigilantes cruzaram os braços para receber salários atrasados
Hoje pela manhã os trabalhadores concentraram-se em frente à porta da empresa CEFOR em protesto diante do descaso da empresa em atrasar por 03 meses os salários dos trabalhadores.

O Blog manteve contato agora com Benedito Raposo, presidente eleito do SINDVIGMA, e ouviu do dirigente que a situação é absurda e um ataque grave aos direitos dos trabalhadores.

Segundo o Sindicato a empresa teria recebido nos últimos dias transferências que chegam a quase 600 mil reais, dinheiro mais que suficiente para pagar o que deve ao quadro de pessoal.

Mas, para a ‘surpresa’ do Sindicato e dos trabalhadores, a empresa mais uma vez não cumpriu o que está expresso em lei e não fez o pagamento.

O sindicato tem em mão documentos fornecidos pela SEDUC onde a empresa confirma e ‘jura de pés juntos’ que já realizou o pagamento aos trabalhadores.

Raposo denuncia abusos da empresa contra os trabalhadores
Os trabalhadores contestam e derrubam o argumento da empresa mostrando extratos bancários vazios, denunciando publicamente a burla da legislação feita por empresas picaretas que atuam no ramo.

Benedito Raposo enfatiza que os trabalhadores permanecerão em greve até que seus salários sejam devidamente pagos. “Segunda feira (18) faremos uma Assembleia para avaliar a greve e tomar outras decisões. É um direito nosso e não vamos abrir mão disso.”, disse o Sindicalista.

O Presidente eleito do Sindicato dos Vigilantes ressaltou ainda que “vai denunciar essa empresa junto ao Ministério Público para que o MP cobre da própria SEDUC o rompimento com certa prática conivente com empresários picaretas ao continuar entregando contratos milionários a eles sem o retorno e sem o compromisso social expresso em lei com os homens e mulheres maranhenses que trabalham dignamente para também honrar seus compromissos sociais.”.

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