Este 2012 que está findando foi um ano fecundo para debatermos o futuro que queremos para o Maranhão. Isso foi feito de forma clara e aberta nas eleições em cada um dos 217 municípios de nosso estado. Cada maranhense conversou com sua família e com seus vizinhos sobre o que considera melhor para sua cidade.
Pudemos fazer diagnósticos, pensar soluções e, principalmente, atestar que muito há a mudar. Não devemos considerar natural que nosso estado frequente assiduamente as últimas posições de todos os indicadores sociais do país. O Maranhão, por exemplo, foi um dos poucos estados em que, em vez de melhorar, a nota do IDEB caiu entre escolas do ensino médio. No Enem, das 10 piores do país, cinco são escolas públicas do nosso estado. Esta é uma realidade com a qual não podemos mais aceitar conviver, ainda mais em um estado com tantas riquezas naturais como o nosso.
Para dar minha contribuição à mudança dessa situação, passei parte deste ano dedicando-me à tarefa de apoiar prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que governem bem nossas cidades, não tenham medo de pressões nem cedam a cooptações sempre almejadas pelos operadores da oligarquia decadente.
Foram períodos menores do que eu desejaria, com certeza, já que só posso fazê-lo aos fins de semana e nas férias do meu trabalho como presidente da Embratur, cargo que ocupo em Brasília, por designação da presidenta Dilma. Obviamente, em paralelo a essas duas tarefas, tenho de encontrar tempo para acompanhar a investigação sobre a bárbara morte do meu tão amado filho, que nesta última sexta-feira completou tristes 10 meses.
Neste 2013, que se inicia em poucas semanas, independente do resultado das urnas do último outubro, cabe a todos nós cobrar e apoiar nossos prefeitos a conquistar ganhos reais de qualidade de vida para as populações mais pobres. Esse é o desejo do governo federal, que dispõe de muitos programas para ajudar os municípios, com obras, qualificação profissional, serviços etc. Espero sinceramente que todos os eleitos para tomar posse no próximo dia 1º de janeiro se esforcem para realizar um trabalho digno e honesto, sempre em favor da população que os elegeu.
Olhando o resultado dessas últimas eleições, vejo que o povo do Maranhão soube dizer não aos abusos de poder político e econômico. Os companheiros e companheiras que acreditam nesse projeto de renovação do estado, e mantiveram firmeza e coragem, saíram vitoriosos das disputas de outubro. Ter vitória não significa necessariamente ser o eleito, mas também acumular forças e, acima de tudo, manter uma atitude digna e coerente. Vamos governar dezenas de cidades, com alianças amplas e voltadas para a batalha de 2014.
Ao renovar as administrações de suas prefeituras, o povo do Maranhão também ganhou mais opções nos próximos anos na hora de escolher seus representantes políticos. Novas lideranças surgiram em todo o estado e a vitoria dessas novas forças comprova que o povo do Maranhão não teve medo de mudar.
Assim, avalio que concluímos este ano de 2012, em que nossa capital completou 400 anos, podendo olhar para os próximos anos com mais esperança, fé e autêntico espírito cívico – o de quem sabe que só pode viver bem quando o seu próximo tem as condições necessárias para também viver bem. Essa é a grande tarefa da nova política que estamos construindo no Maranhão. A mudança não tarda.
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