13 de abril de 2012

A eleição sem Flávio Dino cai no vazio e pode ser tudo mas também pode ser nada

Francamente, a eleição para prefeito de São Luís sem o Flávio Dino como candidato é como se um imenso vazio existisse na cidade. E isso está manifesto nos diversos fragmentos da realidade do município de maneira objetiva e subjetiva.

Essa observação não quer dizer que se possa concluir que Flávio deva ser candidato de qualquer jeito. Sobre esse assunto, aliás, o Blog já tratou aqui em post anterior.

E fala-se assim, pois, o que se manifesta no povo, é que aquela eleição de São Luís em 2008 permanece ‘encalacrada’ ali na garganta de todos. São Luís chutou no gol, bateu na trave e por pouco não elegeu um gestor moderno, ágil, humano e com muito amor pra dar à cidade e seu povo. Ao contrário, elegeu um poste.

Mas ficou ali a lição. E após 3 anos e meio de uma fracassada gestão tucana, que apenas agoniza em seus dias finais, a cidade já faz contagem regressiva para o seu término.

Flávio Dino mostrou-se assim um candidato que além de bater forte, é amplo, tem um partido unido, aliados sempre prontos, tem jogo de cintura, equipe séria pra ajudar na construção do governo. O ex-Juíz Federal e hoje professor conseguiu com isso configurar-se como ‘o’ filho querido de São Luís, pronto pra governar os rumos da cidade capital do estado. E olha que essa articulação em 2012 é ‘casada’ com 2014.

O PCdoB e outros partidos têm realizado constantes monitoramentos e todos apontam para a liderança inconteste de Flávio Dino com chances reais de vencer a eleição logo no primeiro turno.

Ao mesmo tempo, nomes como Tadeu Palácio, Edvaldo Holanda, Eliziane Gama, Roberto Rocha, Bira do Pindaré e outros compõem esse grande projeto e também pontuam muito bem nos monitoramentos levantados. Segundo o próprio presidente do PCdoB em São Luís, Marcio Jerry, eles “têm conversado muito entre si” em busca da unidade.

PMDB e PT têm movimentos marcados essencialmente pelo ‘oba, oba’ dos hipnotizados com o poder da máquina estadual e sua manjada triangulação: Executivo, Legislativo e Mídia perniciosa. São perigosos, pois são experientes e capazes pela extrema capacidade de dissimular e criar hiper-realidades para a grande massa do povo. No entanto, essa composição é rejeitada ao extremo, não tem lastro e não garante palanque forte para o grupo Sarney na capital.

O PT aposta suas fichas em São Luís com interesses meramente pessoais de seus quadros locais. Por isso mesmo poderão ficar de fora da frente democrática, nacional, patriótica e popular liderada por PCdoB, PSB, PPS, PTC, PP e outros, que deve vencer a eleição.

O projeto do PSDB está cada vez mais esquálido. O Partido não tem conseguido conter a debandada de aliados importantes como o PSB, o PTC e o PPS e vai seguindo sozinho.

O PDT não sabe o que quer. Ou melhor, até sabe. O problema é querer saber demais. Após o falecimento do líder maior Jackson Lago o partido entrou uma guerra fratricida com sérias consequências políticas.

No PPS já não tem mais jeito. A Direção nacional mandou que o partido entregasse os cargos exercidos na prefeitura, entre secretarias, comissionados e Serviços Prestados. É claro que todos sabem que muitos ali não vão sair. Apenas os mais importantes e com maior visibilidade. É fato.

O PSTU segue adiante com uma política de alianças ainda restrita por estar em sintonia com suas aspirações de poder e liberdade. Tem candidaturas como Marcos Silva, Noleto, Claudia Durans e outros como opções de candidatura.

O PSOL tem vivido momento difícil em função de interesses conflituosos dentro da direção do Partido. Tudo começou com recente filiação de Haroldo Saboia e outras figurinhas já conhecidas, emergidas principalmente do coração do PT. Isso gerou uma crise interna que por sua vez levou ao lançamento de duas candidaturas, até o momento, para a prefeitura de São Luís.

Bom, mas, mesmo diante de tal cenário ainda nebuloso três afirmativas já se dão como certa:

1. São Luís rejeita sobremaneira qualquer candidatura do grupo do Senador Sarney;
2. Aumenta a rejeição ao projeto de reeleição do prefeito tucano João Castelo; e
3. O PCdoB lidera a frente que pode vencer a eleição ainda no primeiro turno.

Tem mais coisa ainda nesse 'angu de caroço', mas por enquanto é isso.

Depois tem mais.

Nenhum comentário: