29 de abril de 2012
Quer saber ... hoje é dia de amor e poesia
Derramando amor em mim mesmo
Coração derrama-nos pelas bordas
Emudecem-se homem e mulher
Já não cabe tanto amar
Nem insanidade mais forte leva
Nenhuma tempestade ou furacão
Há de te arrancar do meu corpo
E da minha alma
tatuagem forjada em aço de história e tempo.
Agarra-me e impõe teus desejos
Abre a porta do quarto
Anda por entre a luz
E guia-te em recontro
Até o entrechocar definitivo dos corpos
E a manifestação ardente por não mais suportar a espera
Do poema beijo
Tua língua, teu sexo...
Lampejos de amor revolto
Sem pestanejos
Arvorada em mim
Suga-me a alma intransponível
Tal qual suspiro de amor correspondido
Mordidas de lírico carinho
De acaso do além mar
Todas as ondas seriam para acalmar-nos o corpo
E sentirmos juntos derramamentos de amor
Irrompidos em noite de segredos que se implicam
Deliciosamente aquecidos
Em meio a estampidos azeitados de prazer.
Marden Ramalho
19 de Janeiro de 2003
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