Na manhã da última terça-feira, 21, cerca de 180 trabalhadores da empresa Margusa, localizada na região de Peri de Cima (BR 135), paralisaram as atividades e aprovaram indicativo de greve por tempo indeterminado, caso não haja negociação imediata com a direção da empresa. Vários caminhões carregados de matéria prima para fabricação de ferro gusa ficaram parados na portaria.
Os metalúrgicos reclamam do atraso na assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2012, que tem data-base dia 1º de março. Segundo o presidente do Sindmetab (Bacabeira-MA), José Antônio Sales Fonseca, a gerência da Margusa vem protelando o fechamento do acordo, negando a concessão de abono no valor de R$ 130,00 e a jornada de turno de revezamento ininterrupto de 180 horas mensais. “A empresa defende uma jornada de 220 horas mensais, igual ao regime administrativo, mas a Lei prevê 180 horas mensais ou 36 semanais”, informa Fonseca.
Com a realização de Assembleia Geral na manhã desta terça-feira, 21, a categoria aprovou o movimento grevista e vai oficiar à empresa, aguardando o prazo de 72 horas para resposta; caso contrário, a categoria promete parar por tempo indeterminado. O movimento recebe apoio do Sindmetal de São Luís, Sindicato dos Metalúrgicos de Açailândia e Imperatriz, além da Fitmetal e CTB.
Segundo os trabalhadores a Margusa, que é administrada pelo Grupo Calsete (Minas Gerais), recebe incentivo fiscal do governo federal na redução do imposto de renda, mas se nega a negociar com os operários e propõe uma redução da remuneração atual, além de já ter reitado o Plano de Saúde dos operários.
A Margusa não quis se manifestar sobre o assunto.
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