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Coronel PM Francisco Melo tem total apoio da tropa |
Com quase 100% da tropa parada o que resta são os oficiais e os “verdinhos”.
De acordo com o Comando da PM o Coronel teria sido preso por “indisciplina” e foi autuado no que os militares conhecem por “Pronta Intervenção”, mecanismo que garante de maneira coercitiva a prisão de militares envolvidos em atos de indisciplina.
Sem dúvida foi uma prisão seletiva, ordenada pelo Governo do Estado para tentar enfraquecer o movimento grevista.
O episódio foi relatado pelo Sargento Fernando que informou ao Blog e colegas da imprensa que cobriam o movimento que tudo aconteceu muito rápido e de forma quase ‘bandidesca’.
Segundo o Sargento quatro homens a paisana saíram de um veículo e aproximaram-se do Coronel e de outros militares que o acompanhavam até seu veículo estacionado nas proximidades da Câmara de Vereadores.
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Charge colada em carro de som dos grevistas |
“Eles botaram uma pistola na minha cabeça, me jogaram no chão, levaram minha documentação e por último levaram minha bolsa contendo 5.400 reais, relativos a proventos pessoais e negócios particulares de minha propriedade.”, denuncia o Sargento Fernando.
O Comando do movimento a princípio identificou o ato como roubo efetuado pelos oficiais que prenderam o Coronel Melo.
Medidas serão tomadas e os responsáveis serão chamados às barras dos tribunais.
A prisão só fez os ânimos se acirrarem ainda mais, pois a prisão covarde ocorreu quando a maioria dos policiais estavam realizando o ato na cabeceira da ponte do São Francisco.
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PMs revoltados com prisão de Coronel seguem em frente |
A Pronta intervenção tem duração legal de 03 dias.
O Comando de Greve reuniu-se e decidiu que ninguém vai sair da Câmara até ser resolvida a questão.
E os policias detonaram: “Queremos dizer à irresponsável da Roseana e seus comparsas que a prisão de um policial íntegro, homem de deus como o Coronel Melo em nada muda nossa estratégia de manutenção do movimento. Ao contrário só reforça nossas posições.”.
Até o momento Roseana permanece acuada e encastelada no Palácio dos Leões, com medo de conversar com os policiais em greve que querem apenas que ela cumpra com o que foi acordado em 2011 após a greve.
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