1 de abril de 2014

Policiais, Bombeiros e Agentes Penitenciários em greve ocupam as ruas de São Luís, denunciam irresponsabilidade da Governadora do estado e buscam mais apoios na sociedade

Policiais em greve ocupam a cabeceira da ponte do São Francisco
Com muita ordem e compromisso com a luta em defesa de seus direitos pelo menos 300 policiais, bombeiros e agentes penitenciários ocuparam as ruas de São Luís em mais um dia de protesto na greve da PM do Maranhão.

Os policiais caminharam, pararam o trânsito e com palavras de ordem e discursos em defesa dos direitos e aspirações dos trabalhadores militares dialogaram com a sociedade que atentamente ouviu o que os profissionais da segurança pública reivindicam.

Ao final foram aplaudidos.

Policiais oram e rezam pedindo apoio de Deus e da sociedade
Em conversa com membros do Comando de Greve o Blog apurou que a situação é avaliada de maneira positiva.

O acirramento provocado com a indiferença da Governadora do Estado tem somente aumentado a capacidade de mobilização da tropa.

De acordo com informações do Comando apenas em São Luís ainda existem policiais nas ruas e que no estado a paralisação é de 100% nos quarteis.

Trânsito ficou complicado, mas a maioria apoia o movimento
O Blog conseguiu levantar que a revolta da tropa é imensa. E entre soldados e oficiais.

Os poucos que ainda trabalham em São Luís assim o fazem por medo, mas informações repassadas dão conta de que todos estariam apoiando a greve por debaixo dos panos.

Soldado Prisco, liderança nacional dos Militares
Na madrugada de ontem (31) o movimento foi reforçado com a chegada do policial Prisco, o mesmo que conseguiu dobrar o governo do Maranhão na greve de 2011.

"A presença do policial Prisco reforça nossa luta, pois é um companheiro que tem experiência no enfrentamento ao autoritarismo de cúpulas militares absolutamente desumanas.”, disse o Comando ao Blog.

Apenas os ‘verdinhos’ como são conhecidos os policiais nomeados recentemente, e por terem medo, trabalham e não optaram pelo apoio à atividade paredista.

Policiais denunciam a prisão do Coronel Melo que teria sido preso “de maneira covarde por oficiais a paisana que espreitavam o movimento.”, denunciou um dos comandantes do movimento.

Policiais unidos e firmes naquilo que defendem
“Essa foi uma atitude arbitrária resultado do conluio entre oficiais que existem no alto comando da Polícia Militar do Maranhão que só sabe melhorar suas gratificações e que só sabe ganhar dinheiro em cima dessa tropa que vem pras ruas trabalhar com dignidade.”, disseram os policiais em greve.

“Esse Coronel que está aí deveria vir pra cá pra junto da tropa e sair de baixo da saia da governadora”, detonou um dos líderes grevistas.

O clima entre os policiais e bombeiros militares em greve é de muita força, unidade e confiança de que o que querem é o mais justo e correto para todos os policiais e ao mesmo tempo para a sociedade.

A greve cresceu e recebeu reforços de parlamentares, vereadores, estudantes, sindicalistas e membros da Comissão de Direitos Humanos das OAB.

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