O Blog apurou que por conta de diferenças já profundas entre Secretários que são também pré-candidatos a Deputado Federal, estaria gerando situações administrativas difíceis como a criada com os professores.
Dizem que é ‘um querendo queimar o outro’.
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Júlio Pinheiro defende postura responsável do Sindicato |
Havia uma expectativa que o governo pagasse dia 11, mas essa promessa também não se
confirmou.
“O Governo anunciou que pagaria dia 11 e pra nossa surpresa o dinheiro não estava nos contracheques e nas contas dos trabalhadores.”, disse Pinheiro, emendando em seguida que ligou “diretamente para o Secretário Fábio Gondim e cobrou explicações ao governo”.
Ouviu que ocorreu o que se pode chamar de ‘problemas burocráticos’ (lê-se, ciumeira entre secretários pré-candidatos).
Ainda assim o Secretário confirmou que o estado pagará no dia 14 de Março (Sexta Feira).
Após a pressão do SINPROESEMMA e a repercussão negativa entre os trabalhadores, sobretudo em Redes Sociais, o governo, às pressas, confirmou em Nota o pagamento para o próximo dia 14, sexta feira.
Mas é preciso entender que essa ‘guerra’ não se resume ao debate salarial como alguns querem de maneira oportunista difundir.
De acordo com o Professor Júlio Pinheiro, “O SINPROESEMMA está em plena campanha salarial 2014 e o sindicato está construindo uma agenda de mobilização com a categoria para garantir a pauta total da Campanha e não só o salário.”.
O Presidente do SINPROESEMMA destaca que há mais coisas em jogo além do reajuste salarial e que a sociedade e os trabalhadores estão sendo convocados para essa luta.
Deu pra entender que existe uma pauta extensa e que o sindicato não seria irresponsável de limitar o debate apenas à questão salarial sem garantir o conjunto das propostas.
Na pauta está o cumprimento integral do Acordo com o pagamento das progressões, promoções e titulações, Concurso Público, nomeação de excedentes, Cumprimento da Lei do Piso, Construção e aprovação do Plano Estadual de Educação, Mais e melhores investimentos em educação, a garantia do Piso salarial Integral, os Planos de Carreira, cumprimento do 1/3 da Jornada destinada a atividades extras da sala de aula, entre outros pontos.
Tudo isso tem sido alvo de ataques do governo estadual e de muitos governos municipais.
Júlio Pinheiro enfatiza que “o governo tem que cumprir o que diz a Lei, o que diz o Estatuto do Educador. Vamos continuar reafirmando de maneira responsável e equilibrada a defesa dos interesses dos trabalhadores. ”.
Nos dias 17, 18 e 19 de março o SINPROESEMMA e a CNTE já convocaram Greve Nacional da educação para protestar contra a forma desrespeitosa que o governo tem tratado a educação e exigir ao mesmo tempo o cumprimento daquilo que é Lei.
“Todos estão convocados.”, conclama Júlio Pinheiro.
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