18 de março de 2014

Presidente do SINDEDUCAÇÂO, Professora Elizabeth, quer intensificar a luta em defesa da educação e dos trabalhadores

Em São Luís, Trabalhadores em educação concentraram-se
em frente à Biblioteca Benedito Leite, na Deodoro
Centenas de professores atenderam a convocação da Direção do SINDEDUCAÇÂO e paralisaram suas atividades nos dias 17,18 e amanhã (19), como parte da Greve Nacional convocada pela CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.

Trabalhadores em educação pararam o Brasil para exigir o cumprimento da lei do piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação, destinação de 10% do PIB para a educação pública e contra a proposta dos governadores e o INPC.

Em São Luis, a Diretoria do SINDEDUCAÇÃO planejou para a paralisação uma caminhada,seguida de palestras e momentos de integração com os professores da rede municipal.

Professor Júlio Pinheiro, Presidente do SINPROESEMMA
e Professora Elizabeth, Presidente do SINEDUCAÇÃO
A Direção entende que a mobilização é decisiva para mostrar a força dos educadores neste momento, onde muitos direitos estão em jogo.

Os professores da rede municipal se concentraram em frente à Biblioteca Pública Benedito Leit, na Praça Deodoro, na segunda-feira, (17), e marcharam em passeata onde fizeram protestos contra as condições inadequadas de funcionamento das escolas e também melhores condições de trabalho para os profissionais da educação.

A programação continuou na terça-feira, (18), quando os educadores lotaram o auditório do SINDEDUCAÇÃO (COHAB) , para debater assuntos de interesse da categoria, entre eles a pauta de reivindicação 2014.

Professora Elizabeth fala aos trabalhadores
A profª Elisabeth Castelo Branco, presidente do sindicato, lembrou a necessidade de intensificar a luta da educação pública em São Luis, uma vez que os problemas que envolvem o setor estão longe de serem resolvidos

“A maioria das escolas da rede municipal está sucateada e sem condições de funcionamento; O 1/3 para atividade extra sala precisa ser implantado em todas as UEBS; há falta de segurança e condições de trabalho para os profissionais da educação; os processos de aposentadorias estão parados pela lentidão da PGM (Procuradoria Geral do Município) e desarticulação da COAPEM.", denuncia a Presidente da entidade.

O sindicato condena também a devolução arbitrária de servidores do magistério à SEMED e exige imediata realização de concurso público para professor com vagas suficientes para suprir a deficiência da rede.

Estes são apenas alguns itens emergenciais que a direção do sindicato vem cobrando do governo municipal”, disse a professora Elisabeth Castelo Branco.

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