31 de março de 2014

Falta de projeto e de votos da tucanada são as causas dos ataques à Petrobras

Trabalhadores da PETROBRAS defendem a empresa do oportunismo tucano
Começou o vale-tudo eleitoral e a bola da vez é a maior empresa nacional, a Petrobras conquistada com muita luta dos movimentos sociais e nacionalistas. Senadores dos partidos de oposição entraram com pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com a desculpa de investigar algumas denúncias que surgiram na imprensa faz algum tempo. “

Este pedido de CPI é mais uma manobra da oposição neoliberal no Brasil em função de sua carência de projetos, de caminhos e de votos. Por isso, vem fazendo tudo para antecipar o calendário eleitoral desde o ano passado”, afirma Divanilton Pereira, secretário de Políticas Internacionais da CTB.

Divanilton entende que essa oposição não tem autoridade nenhuma para atacar a Petrobras, porque “quando estiveram no governo de 1995 a 2002 trabalharam no sentido de enfraquecê-la, desmembrá-la e privatizá-la. Só não conseguiram devido à forte reação da classe trabalhadora, impedindo a destruição desse verdadeiro patrimônio nacional”. Para ele, “em pleno período eleitoral, a oposição requenta temas, com ajuda da velha mídia golpista, e traz para a arena a questão da Petrobras, uma das maiores petrolíferas do mundo”, acentua.

Inclusive a Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulgou nota na terça-feira (25) em defesa da empresa.

Na nota a FUP faz uma comparação entre os governos FHC e Lula-Dilma sobre os dados econômicos da Petrobras. Os números são claríssimos e derrubam o argumento “patriótico” dos neoliberais. Segundo a FUP, em 2002 a Petrobras valia R$ 30 bilhões, tinha uma receita de R$ 69,2 bilhões, lucro líquido de R$ 8,1 bilhões e investimentos máximos de R$ 18,9 bilhões. Dez anos depois o valor de mercado da empresa passou para R$ 260 bilhões, com uma receita de 281,3 bilhões, lucro líquido de 21,1 bilhões e investimentos de 84,1 bilhões.

Em 2002, contava com 36 mil trabalhadores, produzia 1,5 milhão de barris de petróleo por dia e tinha uma reserva de 11 milhões de barris. Em 2012, seus quadros eram preenchidos por 85 mil trabalhadores diretos, a produção subiu para 2 milhões de barris de petróleo por dia com uma reserva de 15,7 milhões. “Além de aumentarem muito os investimentos em diversos projetos, inclusive em pesquisas onde se descobriu o pré-sal, o que dará auto-suficiência na produção petrolífera para o Brasil”, reforça Divanilton.

Divanilton Pereira, Secretário de Políticas Internacionais da CTB
“A Petrobras é peça chave par ao desenvolvimento nacional autônomo e defender a maior empresa nacional é essencial para os trabalhadores brasileiros”, sinaliza o dirigente da CTB. “No entanto, isso não impede que os sindicalistas classistas tenham críticas aos projetos e ao modelo de gestão, mas é inquestionável que a Petrobras retomou o seu papel de alavanca do desenvolvimento brasileiro, repercutindo enormemente na cadeia produtiva, tanto nacional quanto local”, enfatiza o cetebista.

Divanilton também explica que nos últimos 12 anos a Petrobrás aprovou o maior aporte de investimento de uma única empresa do mundo ocidental. “Recentemente o Plano de Negócios para o período de 2014 a 2018 aponta para a duplicação da pr4odução de petróleo e no seu planejamento definiu a estratégia para atingir a auto-suficiência de petróleo e derivados, para o Brasil nunca mais precisar importar o produto”, argumenta.

Por isso, “somos totalmente contra a instauração dessa CPI eleitoreira e apoiamos a investigação promovida pela empresa e pelo governo federal”, diz Divanilton. Justamente porque a “oposição está sem discurso pro não te projeto para o país, pretende enfraquecer a Petrobras e usá-la como trampolim de votos”, defende. “A classe trabalhadora deve estar atenta a esta manobra e dar a resposta adequada em defesa da empresa, exigindo as apurações das acusações em suas devidas instâncias", reforça.

Fonte: Marcos Aurélio Ruy - Portal CTB

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