13 de maio de 2013

APEOESP suspende greve da educação em São Paulo e mantem estado de alerta para "cobrar compromissos"


Em comunicado aos professores da Rede Estadual do Estado de São Paulo, a APEOESP divulgou informação sobre os pontos acertados com o fim da Greve por lá.

A principal deliberação da Assembleia dos Trabalhadores paulistas foi suspender a greve e manter estado de alerta e mobilização.

A decisão de suspender a greve e manter o estado de alerta é “para cobrar a efetivação dos compromissos firmados pelo Secretário da Educação em reunião de negociação.”.

No comunicado distribuído à imprensa e recebido pelo Blog a entidade dos trabalhadores em educação paulistas deixa claro que “desde o início da greve a APEOESP buscou incessante­mente canais de negociação com o Secretário Estadual da Educação em torno da pauta de reivindicações.”.

A reunião ocorreu e houve compromisso do Secretário com o atendimento de alguns pontos da pauta, como:

>   Fim da prova anual aplicada aos professores da chamada “categoria F”;
>   Fim da prova exigida dos professores da chamada “cate­goria O”
     que já pertencem à rede estadual;
>   Direito de atendimento médico pelo IAMSPE aos profes­sores da
     “categoria O”;
>   Concurso público no segundo semestre para professores PEB II;
>   Não privatização do Hospital do Servidor Público e do IAMSPE;
>   Convocação da comissão paritária prevista no artigo 5º da lei
     complementar nº 1143/11 para discussão da pos­sibilidade de novo
     reajuste e discussão da implantação paulatina da jornada do piso
     (no mínimo 1/3 da jornada para preparação de aulas e formação,
     entre outras ativi­dades extraclasse);
>   Convênio em torno de projeto a ser elaborado pela APEOESP para
     prevenção e combate à violência nas escolas;
>   Discussão do pagamento dos dias parados e retirada das faltas da
     greve mediante reposição de aulas.

No comunicado a APEOESP destaca também que “ao final da Assembleia e proclamado o resulta­do grupos minoritários (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU e Partido da Causa Operária – PCO), que arregimentaram estudantes e pessoas que pertencem a outras categorias para comparecer à assembleia dos profes­sores, passaram a realizar um grande tumulto, arremessando objetos e agredindo pessoas.”, emendando mais à frente que “entre os que provocaram o tumulto estavam pessoas visivelmente embriagadas e alteradas, comportamento que não condiz com o que se espera de professores.”.

A greve em São Paulo teve início no último dia 19 de Abril.

No Maranhão

Aqui no Maranhão a greve tem tudo para ser encerrada nos próximos dias em função do avanço nas negociações e dos aspectos positivos apresentados na negociação. 

Aspectos que na opinião dos próprios trabalhadores consolidam direitos e ampliam vantagens para os profissionais

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