O presidente da Embratur sugere que voos domésticos, hoje exclusivos das brasileiras, sejam franqueados a empresas sul-americanas
O presidente da Embratur, Flávio Dino, vai propor ao governo uma política limitada de "céus abertos" no país. É reação à alta exagerada no preço das passagens aéreas tanto no período das festas de fim de ano quanto na temporada do verão 2013.
Técnicos da autarquia, subordinada ao Ministério do Turismo, já trabalham no projeto. A intenção é liberar voos domésticos para companhias sul-americanas, como LAN Chile, Aerolíneas Argentinas e Taca (Peru). Hoje, o mercado interno só pode ser explorado pelas empresas brasileiras.
"Não será difícil para o governo mudar o Código Brasileiro de Aviação e adotar um modelo parcial de céus abertos, como existe na Europa. Como não se cogita tabelamento nem controle de preços, o caminho será a ampliação da concorrência, uma das virtudes do bom capitalismo", diz Dino.
Filiado ao PCdoB, o presidente da Embratur se indignou com as empresas nacionais ao pesquisar nos sites de Gol, TAM e Azul preço de passagens Brasília-São Luís-Brasília no fim de semana.
Em nenhum, o bilhete saía por menos de R$ 3 mil. Para ele, as tarifas empurram os brasileiros para o exterior: "Ir ao Maranhão custa o mesmo que ir a Milão,” disse.
+17,12% EM DEZEMBRO
Foi o aumento no preço das passagens aéreas no IPCA. Segundo o IBGE, a alta elevou em 0,10 ponto percentual o resultado da inflação. Em novembro, o reajuste fora de 11,8%, também o maior do mês.
Fonte: O Globo
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