Desde o momento em que João Castelo perdeu a eleição e o controle da máquina da prefeitura a cidade vive um clima de suspense.
Tudo em função daquilo que poderá acontecer ou não com o ex-prefeito.
Os procedimentos transitórios entre a equipe do novo governo e a da gestão que terminava foram feitos de maneira débil em função da má vontade da prefeitura em repassar dados sobre a vida administrativo-financeira na gestão.
O que fez então o ex-prefeito? Optou pelo silêncio pessoal e ... plim. Desapareceu. E, como num outro passe de mágica, reapareceu.
E mais agressivo ainda.
Dizem alguns que foi à Europa. Mas antes de atravessar o atlântico, Castelo teria passado pela cidade do Rio de Janeiro e em seguida foi para a Europa após bateria de exames clínicos e médicos.
Após o trabalho arrojado feito pela Comissão de Transição, presidida pelo vice-prefeito da cidade, Roberto Rocha, tornou-se então inevitável não apenas o questionamento, mas a cobrança direta ao ex prefeito, como no caso gravíssimo do abandono de livros, ônibus e carteiras no depósito da SEMED no Oiteiro e as dívidas da Saúde, ambas com a notícia de que Polícia Federal esteja no caso por serem recursos de Programas do Governo Federal.
De posse das informações administrativo-financeiras da gestão, agora com mais substantivação, os novos gestores tem buscado pistas sobre o que foi feito com os recursos que levaram a uma dívida em torno de R$ 800 milhões de reais.
Isso tem feito pipocar na cidade denúncias contra o tucano e auxiliares próximos.
Não vai dar para o prefeito Edivaldo Holanda Júnior mexer estruturalmente na cidade por pelo menos 06 meses a 01 ano.
Nesse início de governo deve reconstruir e, em muitos casos, construir mesmo alicerces, para, a partir daí, começar a trabalhar com a ‘massa bruta’ da prefeitura, a parte infra-estrutural, sobretudo considerando o período de chuvas que inicia-se mesmo em fevereiro/março e segue até maio/junho.
Edivaldo fará esse caminho com muita paciência e espírito de homem público.
Mas uma coisa é certa, os possíveis crimes que os quais a gestão do Senhor João Castelo deverá ser imputada deverá respingar diretamente nos gestores responsáveis.
Sem dúvida alguma pior que a gestão do ex-prefeito João Castelo só a da ex- mulher, Gardênia Gonçalves nos anos 80 onde literalmente pegou fogo ao final do mandato.
Os indícios de irregularidades são muito graves a ponto de o próprio Ministério Público solicitar a indisponibilidade dos bens do ex-gestor e de sócios da empresa Pavetec, num caso que pode envolver milhões de reais e que culminou até mesmo com o sumiço de equipamentos da prefeitura pela própria Pavetec.
Especialistas em crimes contra a administração pública afirmam que a menos que consigam explicar o inexplicável o que se tem até o momento configura-se situação mais que difícil para o tucano e muitos de seus fieis seguidores.
O que deveria ser um momento positivo para o ex-prefeito, com uma saída da vida pública cheia de galhardia pode estar prestes a virar ‘mundo cão’, com sérios riscos de ter o tucano seus direitos políticos cassados.
A situação é gravíssima e o prefeito Edivaldo Holanda Júnior não tem medo em expor essa realidade de vandalismo feito com a coisa pública.
Esse deverá ser o mesmo procedimento que deverá adotar Flávio Dino ao assumir o novo governo do Maranhão em janeiro de 2015.
Pra lembrar o Blog levanta aqui alguns dos casos que deixam Castelo e seu séquito em xeque.
1. Caso pavetec – asfalto sonrisal, falsificação de documentos do MP, privatização das máquinas de asfalto, sumiço de equipamentos, etc
2. Caso multicooper – salários atrasados, demissões ilegais, obscurantismo.
3. Falsificação de documentos
4. Rombo da saúde
5. Caso VLT
6. Rombo na Func
7. Dívida com a Santa Casa
8. Escândalo da educação
9. Atraso de salários dos servidores
10. Rombo do SAMU
11. Problemas com o Sistema de Bilhetagem
12. TACs descumpridos com o MP
13. Problemas com desaparecimento de documentos
14. Restos a pagar de R$ 800 milhões de reais
E tem mais, muito mais
O Blog aguarda informações dos leitores sobre mais situações que podem ser configuradas possíveis crimes contra a administração púiblica na gestão tucana.
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