Hoje pela manhã Castelo desembarcou em São Luís, no aeroporto Hugo da Cunha Machado.
Como sempre, ‘sugestionado’.
Muito nervoso, irritou-se com simples perguntas de repórteres de TVs locais, radialistas e jornalistas.
Disse que viajou para cuidar da saúde. “É um direito meu.”, falou o ex-prefeito que é acusado de, apenas na saúde, deixar dívidas que chegam à casa de 120 milhões de reais.
Auditorias internas estão precisando o montante.
Perguntado sobre como anda ‘a situação da saúde’ Castelo respondeu que estava “ótima”.
Mas Castelo não percebeu que os repórteres estavam perguntando sobre a situação da Saúde em São Luís.
Castelo uma vez mais, bem, ao seu estilo, esbravejou: “Pergunta pra quem tá cuidando da prefeitura agora!”
Bom. Até aqui, paciência. Ele tem ‘direito’ a isso _ à viagem em si, pra cuidar da saúde dele.
A questão é que com a má gestão milhares de pais e mães, crianças e idosos permaneceram em São Luís sem o direito à saúde negada por João Castelo.
Ele? Foi para o Rio de Janeiro. Mesquinharia? Não. Apenas constatações.
E mais, João Castelo não tem o direito de não ser questionado sobre atos onde se evidenciam claramente irregularidades, malversação do dinheiro público ou tipificando improbidade administrativa.
E mais. Castelo deve deixar de ser asqueroso com profissionais radialistas e jornalistas em pleno gozo de seus direitos constitucionais profissionais e que são agredidos verbalmente por esse senhor sem motivo algum.
O Sindicato dos Radialistas e Jornalistas poderiam emitir nota de repúdio à atitude sempre desrespeitosa e agressiva de João Castelo com o trabalho dos profissionais, independente de linha editorial.
Por fim, Castelo não deu as caras de lá pra cá e agüentou todos os rigores da democracia republicana desde então, pois agora é que deverá responder tudo que lhe for questionado pela ‘Dona Justa’ e, assim, prestar contas com a justiça dos homens.
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