1 de maio de 2014

Com equilíbrio e responsabilidade SINDEDUCAÇÃO reúne com SEMED, SEPLAN, SEMAD E SEFAZ em mais uma rodada de negociação

PORTAL SINDEDUCAÇÃO

O SINDEDUCAÇÃO participou ontem (30) de reunião com a Secretaria Municipal de Educação em mais uma rodada de negociação da Campanha salarial 2014 dos profissionais de ensino do município de São Luís.

Na pauta da reunião as reivindicações dos trabalhadores quanto à regularização imediata dos direitos contidos no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) da categoria, reajuste salarial e outras demandas contidas na pauta de reivindicações.

Participaram o Secretário de Fazenda, o da Administração e ainda o Secretário de Planejamento além de representantes da Base e a assessoria Jurídica do SINDEDUCAÇÃO, representada pelo Advogado Antônio Carlos Araújo.

Na reunião não houve avanços com relação ao pleito apresentado pelo SINDEDUCAÇÃO e limitaram-se apenas a discutir a necessidade dos dados sobre os repasses do FUNDEB e os números oficiais da Folha de pessoal.

O sindicato tem feito pressão para cobrar da prefeitura de forma antecipada os dados corretos para que possa debater de maneira real os interesses dos trabalhadores na Mesa de Negociação. Os dados que estavam de posse do SINDEDUCAÇÃO não estavam batendo com os dados da prefeitura, pois foram notados de imediato alguns erros o que dificulta anda mais a negociação, pois para que a direção possa analisar e tornar a Mesa de negociação mais equilibrada os números reais são necessários para que falem a verdade sobre os repasses dos recursos do FUNDEB para o município.

“Até o momento com relação ao FUNDEB não foi enviado nenhum relatório mais detalhado para que haja uma discussão com base na realidade dos números. Os dados não satisfazem o sindicato, pois existem dúvidas quanto à veracidade dos números apresentados até o momento.”, destaca a Presidente do SINDEDUCAÇÃO, professor Elizabeth Castelo Branco.

De acordo com Elizabeth foi encaminhado para o SINDEDUCAÇÃO ainda em Março de 2014 a folha de pagamento da educação municipal. Com a Folha em mãos o sindicato fez cálculos e estatísticas financeiras para se posicionar. E é aqui que os números não estão batendo com os dados apresentados pela SEMED e pela SEMAD.

“Isso é um complicador, porque o SINDEDUCAÇÃO nessa nova gestão desde que assumimos em 2013, em todos os pleitos discutidos com o governo temos a coerência e a responsabilidade de checar os dados, fazer demonstrativos, e coisas do tipo.”, ressalta a sindicalista emendando que “esse ano de 2014 não tivemos ainda o repasse desses dados. Então solicitamos novamente na Mesa e a SEMAD se responsabilizou por encaminhar as folhas de 2014 para estudo do sindicato.”.

“Precisamos avançar nas negociações e na reunião foram discutidos apenas dados superficiais.”, reclama Elizabeth, pois novamente não foi apresentada nenhuma contra proposta de reajuste além dos 3% apresentados ainda na primeira rodada.

Implantação de direitos estatutários

Como a discussão sobre dados ainda não avançou a direção do Sindicato aproveitou para cobrar novamente a proposta da prefeitura para a implantação imediata dos direitos contidos no PCCV da educação. Sem resposta a prefeitura teve que solicitar uma vez mais que os trabalhadores aguardassem até a segunda feira (5) para que a proposta fosse apresentada.

A Comissão de Negociação concordou em aguardar até o dia 5 de maio a resposta, mas de antemão informou que está com nova Assembleia já para ser convocada para definir alguns pontos com a categoria que precisam ser discutidos com o governo.

O SINDEDUCAÇÃO entende que não adianta discutir aumento de maneira isolada. É necessário ter o entendimento da legislação (Lei do Piso, repasses do FUNDEB, FNDE), e ainda os impactos financeiros e os recursos que estão disponíveis para a educação para que os argumentos sejam consistentes e a negociação seja produtiva.

“Conseguimos isso em 2013 e da mesma forma queremos que em 2014 essa discussão seja feita nesse nível, para avançar, e não para retroagir na metodologia que garanta transparência e verdade na negociação.”, diz a professora Elizabeth Castelo Branco.

Os trabalhadores reafirmam a necessidade da implantação dos direitos, pois não adianta ter apenas o reajuste e não ter a garantia da regularização funcional da carreira e os dois quesitos (direitos implantados e reajuste) devem ser concedidos de forma unificada. “Representamos uma categoria de quase 6 mil professores e professoras. Exigimos respeito pois o SINDEDUCAÇÃO tem essa responsabilidade. Precisamos avançar.”, disse Elizabeth.

Coesão da categoria para garantir direitos

O professor que está em sala de Aula precisa ter conhecimento dos seus direitos, da Lei do Piso, e principalmente sobre o seu PCCV para que entendam que o que o Sindicato está discutindo é a garantia do avanço que teve em 2013 e por consequência melhorar ainda mais em 2014. A categoria tem que estar unida e coesa nesse pensamento para colher um resultado positivo.

“Temos que estar de mãos com o sindicato para juntos fazermos o nosso papel. O Sindicato não caminha sozinho. Sindicato é uma representação da categoria e por isso a necessidade da coesão entre todos nós para garantirmos o sucesso almejado para a nossa carreira de educadores e educadoras seja garantido.”, concluiu a Presidente do SINDEDUCAÇÃO.

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